Trabalho e sofrimento psíquico na equipe de enfermagem em serviços de emergência : revisão integrativa
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/78422 |
Resumo: | O trabalho da enfermagem em emergência envolve a realização de um conjunto de atividades para atender a população que procura/necessita deste tipo de assistência e para tanto requer uma sintonia entre as condições e a organização do trabalho. Entretanto, por vezes, as condições de trabalho são adversas, podendo provocar alterações no equilíbrio físico e/ou emocional do trabalhador. O presente estudo teve por objetivo analisar os fatores decorrentes do trabalho nos serviços de emergência, relacionados à sua organização e condições laborais, que causam sofrimento psíquico nos profissionais de enfermagem. Bem como caracterizar as estratégias apontadas para minorar o sofrimento psíquico nestes trabalhadores. Trata-se de uma revisão integrativa que incluiu artigos científicos indexados nas bases Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), Literatura Latino-Americana em Ciências de Saúde (LILACS) e Banco de Dados de Enfermagem (BDEnf). Entre as 316 publicações identificadas, através de critérios estabelecidos de inclusão e exclusão, foram selecionados 10 artigos como amostra do estudo, os quais foram classificados com fraco nível de evidência . Os resultados indicaram que os principais fatores relacionados às condições de trabalho que causam sofrimento a equipe são as relações interpessoais precárias, insuficiência de recursos humanos e materiais e sobrecarga de trabalho. Os fatores relacionados à organização do trabalho diferem segundo a categoria profissional. A sobreposição de atividades administrativas, gerenciais e assistenciais se aplica aos profissionais enfermeiros devido à natureza de suas atividades. A falha no sistema de acolhimento com classificação de risco, restrição da autonomia, mudanças organizacionais constantes, burocracia e falta de comunicação, entre outros, foram identificados como fatores que causam sofrimento na equipe tantos nos técnicos/ auxiliares de enfermagem, quanto nos enfermeiros. As estratégias para minorar sofrimento apontadas nos artigos foram: melhor distribuição dos recursos humanos; criação de espaços para discussão de problemas; promoção de integração das equipes; e utilização de mecanismos de autoenfrentamento das situações (mecanismos coping). |
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