Echinuria uncinata (Rudolphi) (Nematoda, Acuariidae) in Netta peposaca (Vieillot) (Aves, Anatidae) in South America

• Autor(a) principal: Silveira, Eliane Fraga da
• Data de Publicação: 2006
• Outros Autores: Amato, Jose Felipe Ribeiro, Amato, Suzana Bencke
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: eng
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/79357
• topic: Echinuria uncinata; Aves migratórias; Breeding grounds; Granuloma; Migratory flyway; Northern Argentina; Rosy-billed pochard; Southern Brazil; Wintering grounds

Este é o primeiro registro de uma espécie do gênero Echinuria Soloviev, 1912, em hospedeiros anatídeos na América do Sul, causando granulomas. É, também, a primeira descrição detalhada e o primeiro registro de Echinuria uncinata (Rudolphi, 1819) Soloviev, 1912, para a América do Sul, e o primeiro registro de um nematóide acuarióideo em Netta peposaca (Vieillot, 1816). Cinqüenta e dois marrecões foram examinados para helmintos nas localidades de Fazenda Sossego e Ponta da Antena, Município de Santa Vitória do Palmar, Estado do Rio Grande do Sul, região Sul do Brasil e Alvear, Província de Corrientes, região Norte da Argentina. As amostras foram obtidas no período de 2003 a 2004. Imediatamente após o abate, cada ave foi congelada em gelo seco. As aves foram separadas por sexo, pesadas e medidas. O estado de maturidade de cada ave foi avaliado (juvenil ou adulto) com base na presença ou ausência da bolsa de Fabricius. Os granulomas, contendo os nematóides, estavam situados na base do esôfago quase junto à junção com o proventrículo. Duas aves estavam positivas, com um (fistulado) e dois granulomas, respectivamente. Uma das aves era proveniente do Brasil (pólo de invernia na planície costeira do Estado do Rio Grande do Sul). A outra da região Norte da Argentina, capturada em um dos pólos de nidificação, antes de empreender sua viagem em direção à costa brasileira ao longo de sua rota de migração. A prevalência da infecção foi de 3,8% e a intensidade média de infecção de 7,2. A morfometria de machos e de fêmeas permitiu a identificação dos espécimes como E. uncinata.