Prevalência de agentes de feohifomicose como anemófilos de ambiente hospitalar

• Autor(a) principal: Galle, Karina Fernanda
• Data de Publicação: 2017
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/178631
• topic: Farmácia; Phaeohyphomycosis; Surveillance; Cross infection; Fungal; Antigens; Dermatomycoses

Introdução: Fungos demáceos são os agentes causais de feohifomicose, uma terminologia que compreende infecções fúngicas superficiais, subcutâneas e também oportunistas, como em indivíduos imunodeprimidos em ambiente hospitalar. Objetivo: Estudar a prevalência de agentes de feohifomicose e outros fungos anemófilos na aeromicrobiota dos setores Emergência, Bloco Cirúrgico, Maternidade, Saúde Mental e de um quarto de internação de um hospital de pequeno porte no interior do Rio Grande do Sul. Material e Método: Foram coletadas 28 amostras através do método de sedimentação espontânea em placa contendo meio de cultura ágar Sabouraud Dextrose com Cloranfenicol, no período da manhã, durante 30 – 60 min, a uma altura superior a um metro do piso e distantes das paredes. Resultados: Foram identificados 5 gêneros diferentes. Entre os fungos identificados, a espécie Alternaria alternata (28,57%) é a mais prevalente, seguido de Curvularia lunata (24%), Exophiala jeanselmei (4,76%), Aspergillus sp. (4,76%), Trichophyton sp. (4,76%) e fungos não esporulantes (33,33%). O primeiro pavimento do Hospital é o local de maior contaminação fúngica. Conclusão: De acordo com o estudo, foi possível observar a prevalência de fungos causadores de feohifomicose como anemófilos em um ambiente hospitalar. Este é o primeiro relato da prevalência de fungos demáceos oportunistas na aeromicrobiota hospitalar no Brasil. A vigilância e a limpeza regular, juntamente com a restrição dos visitantes, podem estar entre as medidas necessárias para reduzir a carga fúngica do ar.