Obtenção de compósito cerâmica-polímero pelo processo de co-extrusão para aplicações Piezoelétricas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/24750 |
Resumo: | Primeiramente, fibras piezoelétricas de titanato-zirconato de chumbo (PZT) foram produzidas por extrusão, utilizando dois tipos de pós cerâmicos de PZT, SP-505 e SP- 53 ambos comercialmente disponíveis pela CeramTec. Para extrudar, foram empregados dois diâmetros de molde, sendo eles 300 e 1000 μm em um reômetro capilar. Após, as fibras foram caracterizadas de acordo com a microestrutura, composição de fases e resposta ferroelétrica. Sendo assim, o melhor pó para aplicações em sensores e acionadores foi escolhido, além disso, as influências do diâmetro da fibra na microestrutura foram estudadas. Em seguida, o processo já conhecido de co-extrusão para a fabricação de fibras de PZT foi empregado na tentativa de produzir fibras ocas de PZT. O princípio desta técnica é usar duas misturas de materiais, os quais fluam juntos construindo um compósito, ao invés de usar um molde complexo para a fabricação da mesma seção transversal. A mistura principal foi composta do pó de PZT escolhido e de PEBD, o qual por ser termoplástico promoveu melhores propriedades mecânicas para as fibras no estado verde, além de gerar o comportamento fluido da mistura na co-extrusão. O material provisório, o qual possui funções estruturais na fibra no estado verde, é retirado antes da sinterização do PZT. Testes foram realizados utilizando uma mistura de negro de fumo (NF) e polietileno de baixa densidade (PEBD) como material provisório, mas as impurezas deixadas pelo após a retirada do ligante a 550° C c ausaram uma queda nas propriedades piezoelétricas da fibra. Por isso, um novo material foi selecionado de acordo com as várias limitações do processo. A celulose microcristalina (MCC) foi o material mais indicado para o uso nas condições de processamento e sinterização empregadas, gerando uma resposta piezoelétrica comparável às fibras simples extrudadas. As fibras ocas foram então produzidas usando uma composição de 58 vol. % de PZT e PEBD, variando os materiais provisórios (25 vol. % de NF, 31 vol. % MCC e 41 vol. % de MCC + ácido esteárico). Após, elas foram caracterizadas e comparadas entre elas para observar a influência dos diferentes materiais provisórios usados e, ainda, com as fibras extrudadas a fim de comparar os processos e a influência da geometria das fibras na resposta piezoelétrica. |
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Bueno, Viviane LutzBergmann, Carlos Perez2010-07-21T04:18:58Z2009http://hdl.handle.net/10183/24750000747678Primeiramente, fibras piezoelétricas de titanato-zirconato de chumbo (PZT) foram produzidas por extrusão, utilizando dois tipos de pós cerâmicos de PZT, SP-505 e SP- 53 ambos comercialmente disponíveis pela CeramTec. Para extrudar, foram empregados dois diâmetros de molde, sendo eles 300 e 1000 μm em um reômetro capilar. Após, as fibras foram caracterizadas de acordo com a microestrutura, composição de fases e resposta ferroelétrica. Sendo assim, o melhor pó para aplicações em sensores e acionadores foi escolhido, além disso, as influências do diâmetro da fibra na microestrutura foram estudadas. Em seguida, o processo já conhecido de co-extrusão para a fabricação de fibras de PZT foi empregado na tentativa de produzir fibras ocas de PZT. O princípio desta técnica é usar duas misturas de materiais, os quais fluam juntos construindo um compósito, ao invés de usar um molde complexo para a fabricação da mesma seção transversal. A mistura principal foi composta do pó de PZT escolhido e de PEBD, o qual por ser termoplástico promoveu melhores propriedades mecânicas para as fibras no estado verde, além de gerar o comportamento fluido da mistura na co-extrusão. O material provisório, o qual possui funções estruturais na fibra no estado verde, é retirado antes da sinterização do PZT. Testes foram realizados utilizando uma mistura de negro de fumo (NF) e polietileno de baixa densidade (PEBD) como material provisório, mas as impurezas deixadas pelo após a retirada do ligante a 550° C c ausaram uma queda nas propriedades piezoelétricas da fibra. Por isso, um novo material foi selecionado de acordo com as várias limitações do processo. A celulose microcristalina (MCC) foi o material mais indicado para o uso nas condições de processamento e sinterização empregadas, gerando uma resposta piezoelétrica comparável às fibras simples extrudadas. As fibras ocas foram então produzidas usando uma composição de 58 vol. % de PZT e PEBD, variando os materiais provisórios (25 vol. % de NF, 31 vol. % MCC e 41 vol. % de MCC + ácido esteárico). Após, elas foram caracterizadas e comparadas entre elas para observar a influência dos diferentes materiais provisórios usados e, ainda, com as fibras extrudadas a fim de comparar os processos e a influência da geometria das fibras na resposta piezoelétrica.application/pdfporEngenharia de materiaisObtenção de compósito cerâmica-polímero pelo processo de co-extrusão para aplicações Piezoelétricasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de EngenhariaPorto Alegre, BR-RS2009Engenharia de Materiaisgraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000747678.pdf000747678.pdfTexto completoapplication/pdf9481092http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/24750/1/000747678.pdf04be100706ba6886b61772aaeab44590MD51TEXT000747678.pdf.txt000747678.pdf.txtExtracted Texttext/plain196524http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/24750/2/000747678.pdf.txta94231b59498436e90dc3be988403fa7MD52THUMBNAIL000747678.pdf.jpg000747678.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1123http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/24750/3/000747678.pdf.jpgf06e0b08a0a8b7d6914ed9c61f11ae96MD5310183/247502018-10-18 07:31:32.863oai:www.lume.ufrgs.br:10183/24750Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-18T10:31:32Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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