Bildung (formação) como viagem é a experiência da alteridade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/217160 |
Resumo: | O texto reflete o viver como imprecisão e não-domínio. Busca contribuir com a ampliação do sentido do conceito de formação (Bildung), pois, enquanto viagem, ele designa um movimento dinâmico e hermenêutico que nos põem entre a estranheza e familiaridade. É central a pergunta pelo que nos tornamos, e, parte em direção ao movimento misterioso que conduz a vida, sabendo que a marca do mesmo é imprecisão, inconstância, confronto, fronteira, travessia. O outro é compreendido como presença que desestabiliza de forma que o crescimento não está no retornar a si mesmo, mas em reconhecer um mundo infinito jamais dominável ou conceitualizável. Esse é o sentido geral da experiência da alteridade. Como experiência formativa questiona-se o retorno a si mesmo a partir do outro, orientando a deixar valer em nós, algo que é contra nós. Com categoria de Destino perguntamos pelo tempo da formação, o qual, ao contrário de forças pragmáticas e utilitaristas, não pode ser entendido como fluxo, nem mesmo possui um fim. Dessa forma as experiências formativas, que devem necessariamente conceber a dinâmica da vida, abrem-se não só às certezas do viver, mas, sobretudo à possibilidade do incerto. |
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Cruz, Raimundo José Barros2021-01-08T04:07:19Z20181980-4504http://hdl.handle.net/10183/217160001115441O texto reflete o viver como imprecisão e não-domínio. Busca contribuir com a ampliação do sentido do conceito de formação (Bildung), pois, enquanto viagem, ele designa um movimento dinâmico e hermenêutico que nos põem entre a estranheza e familiaridade. É central a pergunta pelo que nos tornamos, e, parte em direção ao movimento misterioso que conduz a vida, sabendo que a marca do mesmo é imprecisão, inconstância, confronto, fronteira, travessia. O outro é compreendido como presença que desestabiliza de forma que o crescimento não está no retornar a si mesmo, mas em reconhecer um mundo infinito jamais dominável ou conceitualizável. Esse é o sentido geral da experiência da alteridade. Como experiência formativa questiona-se o retorno a si mesmo a partir do outro, orientando a deixar valer em nós, algo que é contra nós. Com categoria de Destino perguntamos pelo tempo da formação, o qual, ao contrário de forças pragmáticas e utilitaristas, não pode ser entendido como fluxo, nem mesmo possui um fim. Dessa forma as experiências formativas, que devem necessariamente conceber a dinâmica da vida, abrem-se não só às certezas do viver, mas, sobretudo à possibilidade do incerto.The text reflects life as vagueness and non-domain. It seeks to contribute to the broadening of the meaning of formation (Bildung) concept, as it appoints a dynamic and hermeneutical movement which places us between weirdness and familiarity. It is essential to inquire what we have turned into, and it heads for the mysterious movement that conducts life, knowing that its imprint is inaccuracy, changeability, confrontation, border and crossing. Someone else’s presence is perceived as disturbing, and growth does not rely on returning to oneself, yet, on recognizing an endless world that shall never be dominated or conceptualized. This is the general meaning of the experience of otherness. As a formative experience the return to the self through the other person is questioned, leading us to allow the prevalence of something that is against us. Being categorized as Fate the formation time is questioned, which, in opposition to pragmatic and utilitarian forces cannot be understood as a flow and it does not even hold an end. Thus, the formative experiences, which are supposed to conceive the dynamics of life, unfold not only to the certainty of life, but also to the possibility of the unknown.application/pdfporBoitatá, revista do GT de Literatura Oral e Popular da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Letras e Linguística - ANPOLL. Londrina, PR : Universidade Estadual de Londrina, 2018. Vol. 13, n. 25 (jan./jun. 2018), p. 64-74DestinoBildungFormaçãoTravessiaAlteridadeFateFormationCrossingOthernessBildung (formação) como viagem é a experiência da alteridadeinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001115441.pdf.txt001115441.pdf.txtExtracted Texttext/plain27372http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/217160/2/001115441.pdf.txtfb0bae4e3ca856d8ec0a7af291158ce9MD52ORIGINAL001115441.pdfTexto completoapplication/pdf455386http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/217160/1/001115441.pdf22a0062dd3a692f04dd8d9d60a9d4358MD5110183/2171602022-07-02 05:13:03.605918oai:www.lume.ufrgs.br:10183/217160Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2022-07-02T08:13:03Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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