Seleção de alfafa (Medicago sativa L.) para tolerãncia ao alumínio em solução nutritiva
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/262360 |
Resumo: | A alfafa (Medicago sativa L.) é uma leguminosa com alto potencial produtivo, qualidade de forragem e flexibilidade de utilização. Para a expansão desta forrageira no Brasil, torna-se necessário superar um dos maiores entraves, que é a falta de cultivares adaptadas às nossas condições de baixa fertilidade do solo. O melhoramento genético de alfafa para tolerância a solos ácidos pode ser uma alternativa importante para a maior utilização desta cultura, contribuindo na produção de carne e leite do país. O objetivo do presente estudo foi selecionar precocemente genótipos de alfafa para tolerância ao alumínio (Al) em solução nutritiva. Foram avaliados nove genótipos (Solo, Solução, Erechim, Porto Alegre, Estrela e São José do Inhacorá) e como testemunha a Cultivar Crioula. As concentrações de Al utilizadas foram:0; 3; 6; 12; 24; 48 µMol L 1 AlCL3 com 100 µMol L-1 de CaCl2 cada. Foram selecionadas 25 plântulas com maior comprimento radicular (cm). Essas plântulas selecionas foram mantidas em casa de vegetação para crescimento e florescimentos. Onde foram realizados cruzamentos controlados dentro de cada genótipo. Com as sementes provenientes destes cruzamentos (F1) foi realizado mais um ciclo de seleção (F2) e os resultados mostraram superioridade do crescimento radicular das populações São José do Inhacorá, Solução e Porto Alegre, indicando uma maior tolerância ao Al tóxico e progresso na seleção para este caráter. Foi possível observar que a seleção em solução nutritiva foi eficiente na discriminação de genótipos com maior tolerância ao alumínio, principalmente nas concentrações 6 µMol L-1 e 12 µMol L-1 de alumínio, com 100 µMol L-1 de cálcio. Os genótipos de alfafa que mostram maior tolerância ao alumínio tóxico (Solução, São José do Inhacorá e Porto Alegre) continuam no Programa de Melhoramento da Universidade Federal |
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Ávila, Karla Médici Saraiva deÁvila, Mariana Rockenbach deSchneider-Canny, RaquelDall'Agnol, MiguelBitencourt, Mêmora Giovana Schmidt deVolkmann, Gabriela Kessler2023-07-19T03:40:37Z20192236-9724http://hdl.handle.net/10183/262360001170068A alfafa (Medicago sativa L.) é uma leguminosa com alto potencial produtivo, qualidade de forragem e flexibilidade de utilização. Para a expansão desta forrageira no Brasil, torna-se necessário superar um dos maiores entraves, que é a falta de cultivares adaptadas às nossas condições de baixa fertilidade do solo. O melhoramento genético de alfafa para tolerância a solos ácidos pode ser uma alternativa importante para a maior utilização desta cultura, contribuindo na produção de carne e leite do país. O objetivo do presente estudo foi selecionar precocemente genótipos de alfafa para tolerância ao alumínio (Al) em solução nutritiva. Foram avaliados nove genótipos (Solo, Solução, Erechim, Porto Alegre, Estrela e São José do Inhacorá) e como testemunha a Cultivar Crioula. As concentrações de Al utilizadas foram:0; 3; 6; 12; 24; 48 µMol L 1 AlCL3 com 100 µMol L-1 de CaCl2 cada. Foram selecionadas 25 plântulas com maior comprimento radicular (cm). Essas plântulas selecionas foram mantidas em casa de vegetação para crescimento e florescimentos. Onde foram realizados cruzamentos controlados dentro de cada genótipo. Com as sementes provenientes destes cruzamentos (F1) foi realizado mais um ciclo de seleção (F2) e os resultados mostraram superioridade do crescimento radicular das populações São José do Inhacorá, Solução e Porto Alegre, indicando uma maior tolerância ao Al tóxico e progresso na seleção para este caráter. Foi possível observar que a seleção em solução nutritiva foi eficiente na discriminação de genótipos com maior tolerância ao alumínio, principalmente nas concentrações 6 µMol L-1 e 12 µMol L-1 de alumínio, com 100 µMol L-1 de cálcio. Os genótipos de alfafa que mostram maior tolerância ao alumínio tóxico (Solução, São José do Inhacorá e Porto Alegre) continuam no Programa de Melhoramento da Universidade FederalAlfalfa (Medicago sativa L.) is a legume with high productive potential, forage quality and flexibility of use. For the greater expansion of this forage in Brazil, is necessary to overcome one of the major obstacles, which is the lack of cultivars adapted to our conditions of low soil fertility. Breeding of alfalfa for tolerance to acid soils may be an important alternative for the greater use of this crop, contributing to the production of meat and milk. The objective of the present study was the selection of alfalfa genotypes for tolerance to aluminum (Al) in nutrient solution. Nine genotypes were evaluated: Cultivar Crioula as a control, Soil, Solução, Erechim, Poa, Estrela and São José do Inhacor., in nutrient solution containing different concentrations of Al (0,3,6,12,24,24 μMol L-1 AlCl3 ) and 100 μmol L-1 CaCl2 . The root length (CR) was measured and the 25 seedlings with the largest root length were selected. A further selection cycle was carried out and the results showed superiority of the root growth of the SJI, Solução and Poa populations, indicating a greater tolerance to Al toxic and progress in the selection for this character. It is possible to observe that the selectionwas efficient nutrient solution in obtaining materials with greater tolerance to aluminum, mainly in the concentrations 6 μMol L-1 and 12 μMol L-1 of aluminum, with 100 ?Mol L-1 of calcium. The alfalfa genotypes showing higher tolerance to aluminum were Solução, São José do Inhacorá (SJI) and Porto Alegre (Poa). In addition, it can be verified that selection in nutrient solution was efficient in increasing the tolerance to Al of alfalfa genotypes.application/pdfporRevista Brasileira de Agropecuária Sustentável [recurso eletrônico]. Vol. 9, n.1 (mar. 2019), p. 105-111AlfafaMedicago sativaLeguminosa forrageiraGenética vegetalGenetic improvementForage legumeAciditySeleção de alfafa (Medicago sativa L.) para tolerãncia ao alumínio em solução nutritivaSelection of alfafa (Medicago sativa L.) for toelrance to alumium in nutrient solution info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001170068.pdf.txt001170068.pdf.txtExtracted Texttext/plain30049http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/262360/2/001170068.pdf.txt822c726ba6be3f93f53844b22a1feb41MD52ORIGINAL001170068.pdfTexto completoapplication/pdf55948http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/262360/1/001170068.pdfc560775d80a7755e83e2ed70d3fefff2MD5110183/2623602023-07-20 03:36:01.522513oai:www.lume.ufrgs.br:10183/262360Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-07-20T06:36:01Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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A alfafa (Medicago sativa L.) é uma leguminosa com alto potencial produtivo, qualidade de forragem e flexibilidade de utilização. Para a expansão desta forrageira no Brasil, torna-se necessário superar um dos maiores entraves, que é a falta de cultivares adaptadas às nossas condições de baixa fertilidade do solo. O melhoramento genético de alfafa para tolerância a solos ácidos pode ser uma alternativa importante para a maior utilização desta cultura, contribuindo na produção de carne e leite do país. O objetivo do presente estudo foi selecionar precocemente genótipos de alfafa para tolerância ao alumínio (Al) em solução nutritiva. Foram avaliados nove genótipos (Solo, Solução, Erechim, Porto Alegre, Estrela e São José do Inhacorá) e como testemunha a Cultivar Crioula. As concentrações de Al utilizadas foram:0; 3; 6; 12; 24; 48 µMol L 1 AlCL3 com 100 µMol L-1 de CaCl2 cada. Foram selecionadas 25 plântulas com maior comprimento radicular (cm). Essas plântulas selecionas foram mantidas em casa de vegetação para crescimento e florescimentos. Onde foram realizados cruzamentos controlados dentro de cada genótipo. Com as sementes provenientes destes cruzamentos (F1) foi realizado mais um ciclo de seleção (F2) e os resultados mostraram superioridade do crescimento radicular das populações São José do Inhacorá, Solução e Porto Alegre, indicando uma maior tolerância ao Al tóxico e progresso na seleção para este caráter. Foi possível observar que a seleção em solução nutritiva foi eficiente na discriminação de genótipos com maior tolerância ao alumínio, principalmente nas concentrações 6 µMol L-1 e 12 µMol L-1 de alumínio, com 100 µMol L-1 de cálcio. Os genótipos de alfafa que mostram maior tolerância ao alumínio tóxico (Solução, São José do Inhacorá e Porto Alegre) continuam no Programa de Melhoramento da Universidade Federal |
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