Associação entre dor crônica de origem osteomuscular, déficit de equilíbrio e quedas em idosos residentes em instituições de longa permanência de Porto Alegre

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nascimento, Gabriela Carvalho
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/179104
Resumo: Introdução: Entre pessoas idosas, destacando-se as institucionalizadas, as quedas constituem um dos principais problemas clínicos e de saúde pública devido à sua alta incidência, às consequentes complicações para a saúde e aos altos custos assistenciais. Além disso, existe a realidade da alta prevalência de doenças osteomusculares com quadros álgicos importantes. Objetivo: Verificar se existe associação entre a presença de dor crônica de origem osteomuscular, déficit de equilíbrio e situações de quedas no último ano em idosos institucionalizados. Métodos: A amostra de idosos residentes em três instituições filantrópicas na região metropolitana de Porto Alegre foi submetida à aplicação dos questionários Mini Exame do Estado Mental, Escala de Equilíbrio de Berg, além de um formulário sobre o perfil sociodemográfico e clínico. Resultados: O total de idosos avaliados foi de 49. A prevalência foi de mulheres (83,7%), viúvas (44,9%), com escolaridade menor do que oito anos (46,9%), e que realizavam algum tipo de atividade física (61,2%). Não foi encontrada associação entre a presença de dor crônica de origem osteomuscular com as situações de quedas. A média do escore total de BERG no grupo com quedas foi similar a do grupo sem quedas e também o foi entre os grupos com dor e sem dor. Entretanto, houve diferença significativa entre aqueles com idade até 79 anos e os longevos. Conclusões: Nesse estudo, a dor crônica não se associou à presença de quedas no último ano em idosos institucionalizados. Porém, a idade avançada parece ser um importante fator determinante no equilíbrio dos mesmos.
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