Variações anatômicas e prevalência das células de agger nasi, haller e onodi

• Autor(a) principal: Ávila, Aline Fontana de
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/250264
• topic: Anatomia; Seio esfenoidal; Seio maxilar; Seios paranasais; Anatomical variations; Ostiomeatal complex; Agger nasi; Haller; Onodi

Há uma grande variação das estruturas anatômicas relacionadas aos seios paranasais tem sido motivo de diversos estudos pela importância clínica para o diagnóstico e tratamento das alterações dessa região. Assim, o presente estudo buscou realizar uma revisão de literatura sobre a anatomia das células de Agger Nasi (NA), Haller e Onodi e a sua prevalência. O recesso frontal é composto por células etmoidais, que o circundam. É possível fazer a análise dessa estrutura através de exames tomográficos dos seios da face. AN tem sua localização na parte superior da placa etmoturbinal que pode apresentar-se como uma tuberosidade próxima à concha nasal média. As células de Haller apresentam-se como uma área pneumatizada que geralmente abrange os limites da bolha etmoidal, o assoalho da órbita e teto do seio maxilar, apresentando paredes extremamente finas. A célula Onodi está localizada mais posteriormente no etmoide e geralmente se estende lateralmente e/ou superiormente ao seio esfenoidal. É necessário o conhecimento da anatomia e estruturas adjacentes aos seios paranasais, principalmente quando é necessário a intervenção devido à necessidade de alguma cirurgia ou em casos de patologia. A maior prevalência encontrada na literatura da célula de Agger Nasi foi de 98,7%, da célula de Haller foi de 45,2% e da célula Onodi foi de 65,3%. Cada uma foi analisada considerando critérios como o sexo, idade e etnia. Conclui-se que ainda é necessário mais estudos sobre cada uma dessas estruturas Agger Nasi, Haller e Onodi, para chegarmos à margem de confiança quanto uma descrição anatômica padrão. Assim, será possível identificar essas células com maior segurança e domínio para que, o médico ou cirurgião dentista possa diagnosticar corretamente e indicar a intervenção necessária sem que haja dano a cada célula e estrutura.