Social inequalities in neonatal mortality and living condition
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/101536 |
Resumo: | Objetivos: Avaliar a associação entre distribuição espacial da mortalidade neonatal e condições de vida, e analisar as tendências das desigualdades sociais relacionadas a essa mortalidade, em Salvador, Bahia, Brasil, 2000 – 2006. Métodos: As Zonas de Informação da cidade, a unidade de análise utilizada nesse estudo, foram agrupadas em estratos de alta, intermediária, baixa e muito baixa condições de vida, com base em um Índice de Condições de Vida (ICV). Taxas de mortalidade neonatal foram calculadas para cada estrato. Correlação de Spearman, regressão linear e riscos relativos foram utilizados na análise de dados. Resultados: a mortalidade neonatal em Salvador mostrou-se associada às condições de vida, com risco de 53, 56 e 59% maior, respectivamente, nos estratos intermediários, baixa e muito baixa em comparação com o de alta condição de vida. Somente o estrato de condições de vida intermediário mostrou uma queda significativa na mortalidade neonatal (β = -0,93, p = 0,039). No estrato de condições de vida elevado, observou-se a estagnação desta mortalidade. Conclusões: Piores condições de vida foram associadas a maiores riscos de mortalidade neonatal. A ligeira redução das desigualdades sociais encontradas na mortalidade neonatal foi devida ao declínio na mortalidade do estrato de intermediária condição de vida. Embora dependente do acesso a serviços de qualidade de saúde e tecnologias de suporte à vida, uma redução mais consistente da mortalidade neonatal e das desigualdades só será alcançada quando forem implementadas políticas públicas de mais amplo alcance, melhorando as condições de vida, focalizando, principalmente, em grupos prioritários. |
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Gonçalves, Annelise de CarvalhoCosta, Maria da Conceição NascimentoPaim, Jairnilson SilvaSilva, Ligia Maria Vieira daBraga, José UéleresBarreto, Mauricio Lima2014-08-21T02:11:33Z20131415-790Xhttp://hdl.handle.net/10183/101536000914592Objetivos: Avaliar a associação entre distribuição espacial da mortalidade neonatal e condições de vida, e analisar as tendências das desigualdades sociais relacionadas a essa mortalidade, em Salvador, Bahia, Brasil, 2000 – 2006. Métodos: As Zonas de Informação da cidade, a unidade de análise utilizada nesse estudo, foram agrupadas em estratos de alta, intermediária, baixa e muito baixa condições de vida, com base em um Índice de Condições de Vida (ICV). Taxas de mortalidade neonatal foram calculadas para cada estrato. Correlação de Spearman, regressão linear e riscos relativos foram utilizados na análise de dados. Resultados: a mortalidade neonatal em Salvador mostrou-se associada às condições de vida, com risco de 53, 56 e 59% maior, respectivamente, nos estratos intermediários, baixa e muito baixa em comparação com o de alta condição de vida. Somente o estrato de condições de vida intermediário mostrou uma queda significativa na mortalidade neonatal (β = -0,93, p = 0,039). No estrato de condições de vida elevado, observou-se a estagnação desta mortalidade. Conclusões: Piores condições de vida foram associadas a maiores riscos de mortalidade neonatal. A ligeira redução das desigualdades sociais encontradas na mortalidade neonatal foi devida ao declínio na mortalidade do estrato de intermediária condição de vida. Embora dependente do acesso a serviços de qualidade de saúde e tecnologias de suporte à vida, uma redução mais consistente da mortalidade neonatal e das desigualdades só será alcançada quando forem implementadas políticas públicas de mais amplo alcance, melhorando as condições de vida, focalizando, principalmente, em grupos prioritários.Objective: To evaluate the association between the spatial distribution of neonatal mortality and living conditions, and to analyze trends in the social inequalities, related to this mortality, in Salvador, Bahia, Brazil, 2000 – 2006. Methods: The city’s Information Zones, the unit of analysis used in this study, were grouped into strata reflecting high, intermediate, low and very low living conditions, based on a living conditions index (LCI). Neonatal mortality rates were calculated for each stratum. Spearman’s correlation, linear regression and relative risks were used in the data analysis. Results: Neonatal mortality in Salvador was found to be associated with living conditions, with risks of 53, 56 and 59% greater, respectively, in the intermediate, low and very low strata, when compared to the high living conditions stratum. Only the intermediate living conditions stratum shows a significant decline in neonatal mortality (β = -0.93; p = 0.039). In the stratum of high living conditions, it was observed a stagnation of this mortality. Conclusions: Poorer living conditions were associated to higher risks of neonatal mortality. The slight decline in social inequalities, found in neonatal mortality, was due to a decline in the intermediate living conditions stratum. Although dependent on the access to quality healthcare services and life support technologies, a more consistent reduction in the neonatal mortality and its associated inequalities will only be achieved when broader-reaching public policies are implemented, improving the living conditions, and mainly focusing on priority groups.application/pdfengRevista brasileira de epidemiologia. Rio de Janeiro. Vol. 16, n.3 (2013), p. 682-691Desigualdades sociaisMortalidade neonatalCondições sociaisInfant mortalitySocial conditionsHealth inequalitiesSocial conditionsMortalityRisk factorsSocial inequalities in neonatal mortality and living conditionDesigualdades sociais na mortalidade neonatal e condição de vida info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000914592.pdf000914592.pdfTexto completo (inglês)application/pdf157348http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/101536/1/000914592.pdf899aeb3d301a4ef934fff04314ceb551MD51TEXT000914592.pdf.txt000914592.pdf.txtExtracted Texttext/plain38963http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/101536/2/000914592.pdf.txt5243416cba8b47102c4a34130eb885a3MD52THUMBNAIL000914592.pdf.jpg000914592.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1772http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/101536/3/000914592.pdf.jpg6e98377ea3ed55bbfdcfb36fa40d57ceMD5310183/1015362021-09-18 04:47:10.365756oai:www.lume.ufrgs.br:10183/101536Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2021-09-18T07:47:10Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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