Efeito da recuperação ativa nos marcadores indiretos de dano muscular induzido por exercício excêntrico : revisão sistemática e metanálise de ensaios clínicos randomizados
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/70271 |
Resumo: | A recuperação ativa consiste na realização de exercício voluntário para amenizar efeitos negativos de uma sessão de treino, entretanto, sua eficácia é controversa. Assim, o objetivo desse estudo é revisar sistematicamente os efeitos da recuperação ativa sobre marcadores indiretos de dano muscular. A busca foi realizada nas bases de dados MEDLINE, EMBASE, Cochrane CENTRAL, LILACS e PEDro, além de busca manual, do início até julho de 2012. Foram incluídos ensaios clínicos randomizados que avaliassem o efeito da recuperação ativa comparado com situação controle sobre produção de força, dor muscular e níveis de creatina cinase após protocolo excêntrico de dano muscular. Foram identificados 5.402 estudos, sendo 15 incluídos para análise qualitativa e 12 para análise quantitativa. A revisão sistemática evidenciou uma variação entre os estudos, tanto no protocolo de dano muscular quanto no protocolo de recuperação ativa, além de uma baixa qualidade metodológica. A metanálise constatou que não houve diferença significativa na produção de força durante a contração isométrica voluntária máxima 24h (1,25%; IC95%: -3,43; 5,94), 48h (5,91%; IC95%: -3,25; 15,06) e 72h (2,79%; IC95%: -5,07; 10,65) após o protocolo excêntrico, assim como na dor 24h (0,25; IC95%: -0,32; 0,81), 48h (0,50; IC95%: -0,04; 1,05) e 72h (0,15; IC95%: -0,57; 0,87) e no nível de creatina cinase 24h (70,41IU/l; IC95%: -85,04; 225,85), 48h (57,00IU/l; IC95%: - 280,39; 394,40) e 72h (186,04IU/l; IC95%: -529,44; 901,51). Como conclusão, a recuperação ativa não atenuou significativamente a perda de força, nível de dor muscular e níveis de creatina cinase após um protocolo excêntrico de dano muscular. |
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Franke, Rodrigo de AzevedoLima, Claudia SilveiraSbruzzi, Graciele2013-04-13T01:45:55Z2012http://hdl.handle.net/10183/70271000876502A recuperação ativa consiste na realização de exercício voluntário para amenizar efeitos negativos de uma sessão de treino, entretanto, sua eficácia é controversa. Assim, o objetivo desse estudo é revisar sistematicamente os efeitos da recuperação ativa sobre marcadores indiretos de dano muscular. A busca foi realizada nas bases de dados MEDLINE, EMBASE, Cochrane CENTRAL, LILACS e PEDro, além de busca manual, do início até julho de 2012. Foram incluídos ensaios clínicos randomizados que avaliassem o efeito da recuperação ativa comparado com situação controle sobre produção de força, dor muscular e níveis de creatina cinase após protocolo excêntrico de dano muscular. Foram identificados 5.402 estudos, sendo 15 incluídos para análise qualitativa e 12 para análise quantitativa. A revisão sistemática evidenciou uma variação entre os estudos, tanto no protocolo de dano muscular quanto no protocolo de recuperação ativa, além de uma baixa qualidade metodológica. A metanálise constatou que não houve diferença significativa na produção de força durante a contração isométrica voluntária máxima 24h (1,25%; IC95%: -3,43; 5,94), 48h (5,91%; IC95%: -3,25; 15,06) e 72h (2,79%; IC95%: -5,07; 10,65) após o protocolo excêntrico, assim como na dor 24h (0,25; IC95%: -0,32; 0,81), 48h (0,50; IC95%: -0,04; 1,05) e 72h (0,15; IC95%: -0,57; 0,87) e no nível de creatina cinase 24h (70,41IU/l; IC95%: -85,04; 225,85), 48h (57,00IU/l; IC95%: - 280,39; 394,40) e 72h (186,04IU/l; IC95%: -529,44; 901,51). Como conclusão, a recuperação ativa não atenuou significativamente a perda de força, nível de dor muscular e níveis de creatina cinase após um protocolo excêntrico de dano muscular.Active recovery consists in perform a voluntary exercise to attenuate the negative effects of a training session, however, your effectiveness is controversial. Thus, the aim of this study is systematically review the effects of active recovery on indirect markers of muscle damage. The search was conducted in the electronic databases MEDLINE, EMBASE, Cochrane CENTRAL, LILACS, PEDro and manual search, from inception to July 2012. We included randomized controlled trials that evaluated the effect of active recovery compared with the control situation on force production, muscle pain and creatine kinase levels after an eccentric muscle damage protocol. 5402 studies were identified, being 15 included for qualitative analysis and 12 for and quantitative analysis. Systematic review showed a variation between studies, both in protocol of muscle damage as in active recovery protocol, beyond a low methodological quality. The meta-analysis found that there was no significant difference on force production during maximal voluntary isometric contraction 24h (1.25%, IC95%: -3.43; 5.94), 48h (5.91%, IC95%: -3.25; 15.06) and 72h (2.79%, IC95%: -5.07; 10.65) after the eccentric protocol, as pain in 24h (0.25, 95% CI: -0.32, 0.81) , 48h (0.50, 95% CI: -0.04, 1.05) and 72h (0.15, 95% CI: -0.57, 0.87) and the level of creatine kinase 24h (70.41IU/l, 95% CI: -85.04, 225.85), 48h (57,00IU/l, 95% CI: -280.39, 394.40) and 72h (186.04IU/l, 95% CI: -529.44, 901.51). In conclusion, active recovery not significantly attenuated the loss of strength, muscle pain level and levels of creatine kinase after an eccentric muscle damage protocol.application/pdfporTreinamento de forçaExercícioDano muscularMuscle damageActive recoveryReviewMeta-analysisEfeito da recuperação ativa nos marcadores indiretos de dano muscular induzido por exercício excêntrico : revisão sistemática e metanálise de ensaios clínicos randomizadosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de Educação FísicaPorto Alegre, BR-RS2012Educação Física: Bachareladograduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000876502.pdf000876502.pdfTexto completoapplication/pdf1110146http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/70271/1/000876502.pdf0983deffae18a5ca0e342b84b8331aecMD51TEXT000876502.pdf.txt000876502.pdf.txtExtracted Texttext/plain166988http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/70271/2/000876502.pdf.txt20d113a277723e0e6d8f4323f895d8dcMD52THUMBNAIL000876502.pdf.jpg000876502.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1058http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/70271/3/000876502.pdf.jpg0f11cc6293debbce038635837c905f9bMD5310183/702712018-10-15 09:05:59.548oai:www.lume.ufrgs.br:10183/70271Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-15T12:05:59Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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