Entendendo o conceito PIRO : da teoria à prática clínica – Parte 2
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/183950 |
Resumo: | Um sistema de estadiamento da sepse com foco na predisposição, no insulto, na resposta do hospedeiro e na falência orgânica pode fornecer uma base útil para a estratificação do risco. O conhecimento das interações entre os fatores predisponentes, características do insulto e resposta do hospedeiro pode nos ajudar a melhorar a compreensão sobre a fisiopatologia da sepse e permitir uma abordagem terapêutica mais individualizada. Estudos clínicos recentes documentaram a relevância da abordagem PIRO na estratificação da gravidade de pacientes sépticos na unidade de terapia intensiva, e também para condições específicas como pneumonia adquirida na comunidade e pneumonia associada a ventilação mecânica, com bom desempenho para previsão do desfecho. Nesta revisão, descrevemos como este novo conceito pode ser utilizado na prática clínica e fornecemos algumas compreensões sobre a sua utilidade para facilitar a estratificação e potencial para inclusão em estudos clínicos de tratamentos da sepse. |
id |
UFRGS-2_6bf59606bf74be97f9622648be8abea0 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.lume.ufrgs.br:10183/183950 |
network_acronym_str |
UFRGS-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
repository_id_str |
|
spelling |
Rosolem, Maíra de MoraesRabello, Lígia Sarmet Cunha FarahLeal, Juliana Vassalo RodriguesSoares, MarcioLisboa, Thiago CostaSalluh, Jorge Ibrain Figueira2018-10-24T02:44:00Z20100103-507Xhttp://hdl.handle.net/10183/183950001069942Um sistema de estadiamento da sepse com foco na predisposição, no insulto, na resposta do hospedeiro e na falência orgânica pode fornecer uma base útil para a estratificação do risco. O conhecimento das interações entre os fatores predisponentes, características do insulto e resposta do hospedeiro pode nos ajudar a melhorar a compreensão sobre a fisiopatologia da sepse e permitir uma abordagem terapêutica mais individualizada. Estudos clínicos recentes documentaram a relevância da abordagem PIRO na estratificação da gravidade de pacientes sépticos na unidade de terapia intensiva, e também para condições específicas como pneumonia adquirida na comunidade e pneumonia associada a ventilação mecânica, com bom desempenho para previsão do desfecho. Nesta revisão, descrevemos como este novo conceito pode ser utilizado na prática clínica e fornecemos algumas compreensões sobre a sua utilidade para facilitar a estratificação e potencial para inclusão em estudos clínicos de tratamentos da sepse.A sepsis staging system focused on predisposition, insult, host response and organ failure may provide a useful basis for risk stratification. Knowledge on interactions among predisposing factors, insult characteristics and host response might help us to improve our understanding on sepsis pathophysiology and allow more individual therapeutic approach. Recent clinical studies documented the clinical importance of PIRO approach for severity stratification in septic patients in intensive care unit, and also for specific conditions such as community acquired pneumonia and ventilator associated pneumonia , with a good performance for outcome prediction. In this review we describe how this new concept can be used in clinical practice and provide some insights on its usefulness to facilitate the stratification and potential for enrollment in clinical trials of sepsis therapies.application/pdfporRevista brasileira de terapia intensiva. Vol. 22, n. 1 (mar. 2010), p. 64-68SepseDiagnósticoAvaliação de processos e resultados em cuidados de saúdeCuidados críticosMétodosFatores de riscoOutcome and process assessmentMultiple organ failurePrognosisRisk assessmentSepsisIntensive careEntendendo o conceito PIRO : da teoria à prática clínica – Parte 2Understanding the PIRO concept : from theory to clinical practice – Part 2info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL001069942.pdfTexto completoapplication/pdf108959http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/183950/1/001069942.pdf81ef83f8ce100e582f18b10125eb0250MD51001069942-02.pdfTexto completo (inglês)application/pdf109132http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/183950/2/001069942-02.pdf23de277733378bb6960a8abf6841c2cfMD52TEXT001069942.pdf.txt001069942.pdf.txtExtracted Texttext/plain23294http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/183950/3/001069942.pdf.txte18da06e7dd95dc48ed256fd4be2797cMD53001069942-02.pdf.txt001069942-02.pdf.txtExtracted Texttext/plain21706http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/183950/4/001069942-02.pdf.txt7dfa44b9295cbc6fa537ba5eb7d8d9d9MD54THUMBNAIL001069942.pdf.jpg001069942.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1848http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/183950/5/001069942.pdf.jpg36cee81e74ed32d34b2e0c4c7b31eb5dMD55001069942-02.pdf.jpg001069942-02.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1871http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/183950/6/001069942-02.pdf.jpgcb3a462358934be6d849941c3b0e5e7cMD5610183/1839502024-01-24 05:21:43.998513oai:www.lume.ufrgs.br:10183/183950Repositório InstitucionalPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.bropendoar:2024-01-24T07:21:43Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Entendendo o conceito PIRO : da teoria à prática clínica – Parte 2 |
dc.title.alternative.en.fl_str_mv |
Understanding the PIRO concept : from theory to clinical practice – Part 2 |
title |
Entendendo o conceito PIRO : da teoria à prática clínica – Parte 2 |
spellingShingle |
Entendendo o conceito PIRO : da teoria à prática clínica – Parte 2 Rosolem, Maíra de Moraes Sepse Diagnóstico Avaliação de processos e resultados em cuidados de saúde Cuidados críticos Métodos Fatores de risco Outcome and process assessment Multiple organ failure Prognosis Risk assessment Sepsis Intensive care |
title_short |
Entendendo o conceito PIRO : da teoria à prática clínica – Parte 2 |
title_full |
Entendendo o conceito PIRO : da teoria à prática clínica – Parte 2 |
title_fullStr |
Entendendo o conceito PIRO : da teoria à prática clínica – Parte 2 |
title_full_unstemmed |
Entendendo o conceito PIRO : da teoria à prática clínica – Parte 2 |
title_sort |
Entendendo o conceito PIRO : da teoria à prática clínica – Parte 2 |
author |
Rosolem, Maíra de Moraes |
author_facet |
Rosolem, Maíra de Moraes Rabello, Lígia Sarmet Cunha Farah Leal, Juliana Vassalo Rodrigues Soares, Marcio Lisboa, Thiago Costa Salluh, Jorge Ibrain Figueira |
author_role |
author |
author2 |
Rabello, Lígia Sarmet Cunha Farah Leal, Juliana Vassalo Rodrigues Soares, Marcio Lisboa, Thiago Costa Salluh, Jorge Ibrain Figueira |
author2_role |
author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Rosolem, Maíra de Moraes Rabello, Lígia Sarmet Cunha Farah Leal, Juliana Vassalo Rodrigues Soares, Marcio Lisboa, Thiago Costa Salluh, Jorge Ibrain Figueira |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Sepse Diagnóstico Avaliação de processos e resultados em cuidados de saúde Cuidados críticos Métodos Fatores de risco |
topic |
Sepse Diagnóstico Avaliação de processos e resultados em cuidados de saúde Cuidados críticos Métodos Fatores de risco Outcome and process assessment Multiple organ failure Prognosis Risk assessment Sepsis Intensive care |
dc.subject.eng.fl_str_mv |
Outcome and process assessment Multiple organ failure Prognosis Risk assessment Sepsis Intensive care |
description |
Um sistema de estadiamento da sepse com foco na predisposição, no insulto, na resposta do hospedeiro e na falência orgânica pode fornecer uma base útil para a estratificação do risco. O conhecimento das interações entre os fatores predisponentes, características do insulto e resposta do hospedeiro pode nos ajudar a melhorar a compreensão sobre a fisiopatologia da sepse e permitir uma abordagem terapêutica mais individualizada. Estudos clínicos recentes documentaram a relevância da abordagem PIRO na estratificação da gravidade de pacientes sépticos na unidade de terapia intensiva, e também para condições específicas como pneumonia adquirida na comunidade e pneumonia associada a ventilação mecânica, com bom desempenho para previsão do desfecho. Nesta revisão, descrevemos como este novo conceito pode ser utilizado na prática clínica e fornecemos algumas compreensões sobre a sua utilidade para facilitar a estratificação e potencial para inclusão em estudos clínicos de tratamentos da sepse. |
publishDate |
2010 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2010 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2018-10-24T02:44:00Z |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/other |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10183/183950 |
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv |
0103-507X |
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv |
001069942 |
identifier_str_mv |
0103-507X 001069942 |
url |
http://hdl.handle.net/10183/183950 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv |
Revista brasileira de terapia intensiva. Vol. 22, n. 1 (mar. 2010), p. 64-68 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFRGS instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) instacron:UFRGS |
instname_str |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
instacron_str |
UFRGS |
institution |
UFRGS |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
collection |
Repositório Institucional da UFRGS |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/183950/1/001069942.pdf http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/183950/2/001069942-02.pdf http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/183950/3/001069942.pdf.txt http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/183950/4/001069942-02.pdf.txt http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/183950/5/001069942.pdf.jpg http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/183950/6/001069942-02.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
81ef83f8ce100e582f18b10125eb0250 23de277733378bb6960a8abf6841c2cf e18da06e7dd95dc48ed256fd4be2797c 7dfa44b9295cbc6fa537ba5eb7d8d9d9 36cee81e74ed32d34b2e0c4c7b31eb5d cb3a462358934be6d849941c3b0e5e7c |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
repository.mail.fl_str_mv |
lume@ufrgs.br |
_version_ |
1817725034280517632 |