Entendendo o conceito PIRO : da teoria à prática clínica – Parte 2

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rosolem, Maíra de Moraes
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Rabello, Lígia Sarmet Cunha Farah, Leal, Juliana Vassalo Rodrigues, Soares, Marcio, Lisboa, Thiago Costa, Salluh, Jorge Ibrain Figueira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/183950
Resumo: Um sistema de estadiamento da sepse com foco na predisposição, no insulto, na resposta do hospedeiro e na falência orgânica pode fornecer uma base útil para a estratificação do risco. O conhecimento das interações entre os fatores predisponentes, características do insulto e resposta do hospedeiro pode nos ajudar a melhorar a compreensão sobre a fisiopatologia da sepse e permitir uma abordagem terapêutica mais individualizada. Estudos clínicos recentes documentaram a relevância da abordagem PIRO na estratificação da gravidade de pacientes sépticos na unidade de terapia intensiva, e também para condições específicas como pneumonia adquirida na comunidade e pneumonia associada a ventilação mecânica, com bom desempenho para previsão do desfecho. Nesta revisão, descrevemos como este novo conceito pode ser utilizado na prática clínica e fornecemos algumas compreensões sobre a sua utilidade para facilitar a estratificação e potencial para inclusão em estudos clínicos de tratamentos da sepse.
id UFRGS-2_6bf59606bf74be97f9622648be8abea0
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/183950
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Rosolem, Maíra de MoraesRabello, Lígia Sarmet Cunha FarahLeal, Juliana Vassalo RodriguesSoares, MarcioLisboa, Thiago CostaSalluh, Jorge Ibrain Figueira2018-10-24T02:44:00Z20100103-507Xhttp://hdl.handle.net/10183/183950001069942Um sistema de estadiamento da sepse com foco na predisposição, no insulto, na resposta do hospedeiro e na falência orgânica pode fornecer uma base útil para a estratificação do risco. O conhecimento das interações entre os fatores predisponentes, características do insulto e resposta do hospedeiro pode nos ajudar a melhorar a compreensão sobre a fisiopatologia da sepse e permitir uma abordagem terapêutica mais individualizada. Estudos clínicos recentes documentaram a relevância da abordagem PIRO na estratificação da gravidade de pacientes sépticos na unidade de terapia intensiva, e também para condições específicas como pneumonia adquirida na comunidade e pneumonia associada a ventilação mecânica, com bom desempenho para previsão do desfecho. Nesta revisão, descrevemos como este novo conceito pode ser utilizado na prática clínica e fornecemos algumas compreensões sobre a sua utilidade para facilitar a estratificação e potencial para inclusão em estudos clínicos de tratamentos da sepse.A sepsis staging system focused on predisposition, insult, host response and organ failure may provide a useful basis for risk stratification. Knowledge on interactions among predisposing factors, insult characteristics and host response might help us to improve our understanding on sepsis pathophysiology and allow more individual therapeutic approach. Recent clinical studies documented the clinical importance of PIRO approach for severity stratification in septic patients in intensive care unit, and also for specific conditions such as community acquired pneumonia and ventilator associated pneumonia , with a good performance for outcome prediction. In this review we describe how this new concept can be used in clinical practice and provide some insights on its usefulness to facilitate the stratification and potential for enrollment in clinical trials of sepsis therapies.application/pdfporRevista brasileira de terapia intensiva. Vol. 22, n. 1 (mar. 2010), p. 64-68SepseDiagnósticoAvaliação de processos e resultados em cuidados de saúdeCuidados críticosMétodosFatores de riscoOutcome and process assessmentMultiple organ failurePrognosisRisk assessmentSepsisIntensive careEntendendo o conceito PIRO : da teoria à prática clínica – Parte 2Understanding the PIRO concept : from theory to clinical practice – Part 2info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL001069942.pdfTexto completoapplication/pdf108959http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/183950/1/001069942.pdf81ef83f8ce100e582f18b10125eb0250MD51001069942-02.pdfTexto completo (inglês)application/pdf109132http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/183950/2/001069942-02.pdf23de277733378bb6960a8abf6841c2cfMD52TEXT001069942.pdf.txt001069942.pdf.txtExtracted Texttext/plain23294http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/183950/3/001069942.pdf.txte18da06e7dd95dc48ed256fd4be2797cMD53001069942-02.pdf.txt001069942-02.pdf.txtExtracted Texttext/plain21706http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/183950/4/001069942-02.pdf.txt7dfa44b9295cbc6fa537ba5eb7d8d9d9MD54THUMBNAIL001069942.pdf.jpg001069942.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1848http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/183950/5/001069942.pdf.jpg36cee81e74ed32d34b2e0c4c7b31eb5dMD55001069942-02.pdf.jpg001069942-02.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1871http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/183950/6/001069942-02.pdf.jpgcb3a462358934be6d849941c3b0e5e7cMD5610183/1839502024-01-24 05:21:43.998513oai:www.lume.ufrgs.br:10183/183950Repositório InstitucionalPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.bropendoar:2024-01-24T07:21:43Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Entendendo o conceito PIRO : da teoria à prática clínica – Parte 2
dc.title.alternative.en.fl_str_mv Understanding the PIRO concept : from theory to clinical practice – Part 2
title Entendendo o conceito PIRO : da teoria à prática clínica – Parte 2
spellingShingle Entendendo o conceito PIRO : da teoria à prática clínica – Parte 2
Rosolem, Maíra de Moraes
Sepse
Diagnóstico
Avaliação de processos e resultados em cuidados de saúde
Cuidados críticos
Métodos
Fatores de risco
Outcome and process assessment
Multiple organ failure
Prognosis
Risk assessment
Sepsis
Intensive care
title_short Entendendo o conceito PIRO : da teoria à prática clínica – Parte 2
title_full Entendendo o conceito PIRO : da teoria à prática clínica – Parte 2
title_fullStr Entendendo o conceito PIRO : da teoria à prática clínica – Parte 2
title_full_unstemmed Entendendo o conceito PIRO : da teoria à prática clínica – Parte 2
title_sort Entendendo o conceito PIRO : da teoria à prática clínica – Parte 2
author Rosolem, Maíra de Moraes
author_facet Rosolem, Maíra de Moraes
Rabello, Lígia Sarmet Cunha Farah
Leal, Juliana Vassalo Rodrigues
Soares, Marcio
Lisboa, Thiago Costa
Salluh, Jorge Ibrain Figueira
author_role author
author2 Rabello, Lígia Sarmet Cunha Farah
Leal, Juliana Vassalo Rodrigues
Soares, Marcio
Lisboa, Thiago Costa
Salluh, Jorge Ibrain Figueira
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Rosolem, Maíra de Moraes
Rabello, Lígia Sarmet Cunha Farah
Leal, Juliana Vassalo Rodrigues
Soares, Marcio
Lisboa, Thiago Costa
Salluh, Jorge Ibrain Figueira
dc.subject.por.fl_str_mv Sepse
Diagnóstico
Avaliação de processos e resultados em cuidados de saúde
Cuidados críticos
Métodos
Fatores de risco
topic Sepse
Diagnóstico
Avaliação de processos e resultados em cuidados de saúde
Cuidados críticos
Métodos
Fatores de risco
Outcome and process assessment
Multiple organ failure
Prognosis
Risk assessment
Sepsis
Intensive care
dc.subject.eng.fl_str_mv Outcome and process assessment
Multiple organ failure
Prognosis
Risk assessment
Sepsis
Intensive care
description Um sistema de estadiamento da sepse com foco na predisposição, no insulto, na resposta do hospedeiro e na falência orgânica pode fornecer uma base útil para a estratificação do risco. O conhecimento das interações entre os fatores predisponentes, características do insulto e resposta do hospedeiro pode nos ajudar a melhorar a compreensão sobre a fisiopatologia da sepse e permitir uma abordagem terapêutica mais individualizada. Estudos clínicos recentes documentaram a relevância da abordagem PIRO na estratificação da gravidade de pacientes sépticos na unidade de terapia intensiva, e também para condições específicas como pneumonia adquirida na comunidade e pneumonia associada a ventilação mecânica, com bom desempenho para previsão do desfecho. Nesta revisão, descrevemos como este novo conceito pode ser utilizado na prática clínica e fornecemos algumas compreensões sobre a sua utilidade para facilitar a estratificação e potencial para inclusão em estudos clínicos de tratamentos da sepse.
publishDate 2010
dc.date.issued.fl_str_mv 2010
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-10-24T02:44:00Z
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/other
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/183950
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv 0103-507X
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 001069942
identifier_str_mv 0103-507X
001069942
url http://hdl.handle.net/10183/183950
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv Revista brasileira de terapia intensiva. Vol. 22, n. 1 (mar. 2010), p. 64-68
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/183950/1/001069942.pdf
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/183950/2/001069942-02.pdf
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/183950/3/001069942.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/183950/4/001069942-02.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/183950/5/001069942.pdf.jpg
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/183950/6/001069942-02.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 81ef83f8ce100e582f18b10125eb0250
23de277733378bb6960a8abf6841c2cf
e18da06e7dd95dc48ed256fd4be2797c
7dfa44b9295cbc6fa537ba5eb7d8d9d9
36cee81e74ed32d34b2e0c4c7b31eb5d
cb3a462358934be6d849941c3b0e5e7c
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv lume@ufrgs.br
_version_ 1817725034280517632