Geochemical modeling of gold precipitation conditions in the Bloco do Butiá Mine, Lavras do Sul/Brazil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mexias, Andre Sampaio
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: Berger, Gilles, Gomes, Marcia Elisa Boscato, Formoso, Milton Luiz Laquintinie, Dani, Norberto, Frantz, Jose Carlos, Bongiolo, Everton Marques
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/37618
Resumo: Com auxílio dos pacotes de programas EQ3/EQ6 foi realizado um modelamento geoquímico deposicional para ouro e comparado com dados geológicos, petrográficos, geoquímicos e de inclusões fluidas da mina de ouro do Bloco do Butiá, Lavras do Sul/RS. O ouro ocorre na estrutura da pirita (ouro invisível) associado a mica branca (fengita) na alteração fílica. Foi demonstrado que os processos que levamà deposição do ouro são aqueles relacionados ao decréscimo da temperatura e ao abaixamento do pH. O pH também mostrou ser fundamental para a deposição do ouro com as espécies de enxofre [Au(HS)−2 , HAu(HS)02 e Au(HS)0], em razão de potencializar sua desestabilização, sendo Au(HS)0 a principal espécie complexante. A entrada de KCl é de difícil aceitação como causa da precipitação do ouro visto que não foi identificado Cl− na fengita, apesar de que em todos os cálculos de balanço geoquímico de massa sempre foi necessário admitir a entrada de um pouco de potássio na alteração fílica. A precipitação da pirita (± aurífera) deve ter sido fortemente influenciada pela disponibilidade de ferro de clorita ferrosa, quando da sua dissolução pelos fluidos que depositaram fengita. As baixas salinidades verificadas nas inclusões fluidas dos grãos de quartzo da encaixante propilitizada também advogam para a pouca importância do cloro como agente transportador de ouro. Compostos de enxofre e não de cloro devemter dominado como complexos transportadores de ouro na área do Bloco do Butiá.
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