Impacto no uso da água do reservatório da usina hidrelétrica de Passo Fundo com a inserção de geração fotovoltaica

• Autor(a) principal: Madalosso, Jean
• Data de Publicação: 2024
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/274488
• topic: Usinas hidrelétricas; Usinas solares flutuantes; Hybridization; Hydro-solar plant; Floating photovoltaic power plant; Reservoir

Diante da crescente demanda por energia e do aumento da preocupação ambiental, surge a necessidade de aprimoramento das atuais fontes energéticas e busca por novas tecnologias. A grande participação das usinas hidrelétricas na matriz elétrica brasileira é capaz de garantir a segurança energética do país a um baixo custo, quanto comparado às usinas térmicas. A geração hidrelétrica é uma fonte considerada renovável e que, possibilita programar a geração em função das águas armazenadas no reservatório, diferente das energias eólica e solar fotovoltaica, que também são fontes renováveis, porém intermitentes. Assim, é importante estudar os efeitos da geração associada de fontes intermitentes com as fontes primárias armazenáveis. Neste trabalho, foi estudado o impacto no tempo de utilização da água do reservatório da Usina Hidrelétrica de Passo Fundo com a inserção da geração fotovoltaica, visto que, a região sofre com períodos de estiagem, ocasionando na redução na capacidade de produção de energia. Além disso, foi realizada comparação simplificada dos custos do modelo de usina fotovoltaica tradicional em solo e do modelo flutuante. A análise foi realizada a partir do histórico de dados da usina, dimensionamento do sistema fotovoltaico e simulação da geração com auxílio do software PVsyst. A geração fotovoltaica e hídrica foi considerada complementar. Assim, verificou-se que, sob as hipóteses consideradas, utilizando um sistema fotovoltaico com 25% da potência da hidrelétrica, foi obtido um tempo adicional de operação anual de 45 dias, utilizando como referência a vazão individual das turbinas. Foi verificado também, que o custo de implantação de uma usina fotovoltaica em solo é 44% mais barata que a mesma usina no modelo flutuante. Por fim, a complementariedade das fontes fez com que a potência de garatia física da usina fosse entregue em um maior período de tempo.