Rastrear perceptos dos Mbyá-Guarani na etnografia de caminhada do Mburuvixá José Cirilo Pires Morinico : cosmopolítica transnacional, póscolonial e historicidade originária na Região Platina do III milênio

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Souza, José Otávio Catafesto de
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/173700
Resumo: Recuperar a experiência etnográfica de parte da trajetória de vida do Cacique Geral Mbyá José Cirilo — além de ser uma alegria, uma honra e uma oportunidade para sistematizar uma radical transformação pessoal — permite o exercício de um diálogo lateral com as teorias antropológicas pós-coloniais, hermenêuticas e fenomenológicas contemporâneas, na tentativa de arremessar nosso entendendimento ao nível das proposições existenciais (cosmo-ontológicas) e fenomênicas da alteridade radical dos Mbyá-Guarani. Aquém e além dos "conceptos" e do "ser", a proposição filosófica dos Mbyá-Guarani é "estar" (WRIGHT, 2008) ciente a interpretar constantemente os "perceptos" (LÉVI-STRAUSS, 1997), menosprezando a introspecção mental analítica e quantitativa (racionalismo abstrato). Não se trata de um perspectivismo mental ameríndio, mas sim de um perceptivismo corporal Mbyá, centrado no fazer desabrochar novas percepções, desde sentimentos advindos do "coração" (KUSCH, 2000) ou, ao contrário, das partes “telúricas” do corpo. A consciência é dirigida continuamente ao aleatório espontâneo, pois do caótico é preciso extrair compreensão: dos sonhos, dos pensamentos inspirados que chegam à mente e das sensações pouco ordinárias que afetam o corpo, dos fenômenos observados da natureza e do comportamento impensado das crianças. Tudo é objeto de atenção, percebido como signos ou presságios divinos quanto às circunstâncias da vida desperta, dados a serem interpretados em sua imediaticidade, a fim de que se chegue ao diagnóstico sobre a situação atual e à decisão certa a tomar em cada uma das encruzilhadas que perfazem o caminhar da vida O Mburuvixá Cirilo é protagonista de uma legítima cosmopolítica transnacional em sua busca pelo "Belo Caminho da Tradição", pois sua trajetória começou criança, nos confins das florestas das Misiones (Para Miri), tornando-se jovem liderança em comunidades na Argentina junto à dor pela morte prematura de seu filho primogênito, quando foi se esconder no fundo da floresta para se concentrar "espiritualmente", conversar com o Deus, ao ponto dele receber um canto mágico para lhe tranquilizar o coração e lhe tornar um Xondaro Marangatu (“guardião da Tradição”). Por indicação de Nhanderú, depois veio com a família na direção de Para Guaçu, litoral do Brasil, e tornou-se Mburuvixá Tenondé, liderança política originária que representa o respeito ao Tekó Porã (Belo Viver), preservando a alegria e o respeito à tradição dos mais velhos, velhas e das lideranças espirituais (Karai Kuery e Kunhã-Karai Kuery), verdadeiro articulador étnico, agente intercultural e mediador capaz de "sensibilizar o coração dos brancos" (mexer em nossos perceptos) e adaptar as políticas indigenistas desde "costuras" interinstitucionais, que se efetivam em ações políticas concretas afinadas ao holismo do Mbyá Rekó. E, ainda, mantendo a índole aguerrida dos primeiros Guarani, no sentido literal do termo, participando de processos de autodemarcação da Terra Indígena do Campo Molhado em 1994 e na recente retomada da aldeia Tekoa Ka’a Guy Porã nas matas dentro da área da extinta FEPAGRO, em Maquiné, RS.
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Não se trata de um perspectivismo mental ameríndio, mas sim de um perceptivismo corporal Mbyá, centrado no fazer desabrochar novas percepções, desde sentimentos advindos do "coração" (KUSCH, 2000) ou, ao contrário, das partes “telúricas” do corpo. A consciência é dirigida continuamente ao aleatório espontâneo, pois do caótico é preciso extrair compreensão: dos sonhos, dos pensamentos inspirados que chegam à mente e das sensações pouco ordinárias que afetam o corpo, dos fenômenos observados da natureza e do comportamento impensado das crianças. Tudo é objeto de atenção, percebido como signos ou presságios divinos quanto às circunstâncias da vida desperta, dados a serem interpretados em sua imediaticidade, a fim de que se chegue ao diagnóstico sobre a situação atual e à decisão certa a tomar em cada uma das encruzilhadas que perfazem o caminhar da vida O Mburuvixá Cirilo é protagonista de uma legítima cosmopolítica transnacional em sua busca pelo "Belo Caminho da Tradição", pois sua trajetória começou criança, nos confins das florestas das Misiones (Para Miri), tornando-se jovem liderança em comunidades na Argentina junto à dor pela morte prematura de seu filho primogênito, quando foi se esconder no fundo da floresta para se concentrar "espiritualmente", conversar com o Deus, ao ponto dele receber um canto mágico para lhe tranquilizar o coração e lhe tornar um Xondaro Marangatu (“guardião da Tradição”). Por indicação de Nhanderú, depois veio com a família na direção de Para Guaçu, litoral do Brasil, e tornou-se Mburuvixá Tenondé, liderança política originária que representa o respeito ao Tekó Porã (Belo Viver), preservando a alegria e o respeito à tradição dos mais velhos, velhas e das lideranças espirituais (Karai Kuery e Kunhã-Karai Kuery), verdadeiro articulador étnico, agente intercultural e mediador capaz de "sensibilizar o coração dos brancos" (mexer em nossos perceptos) e adaptar as políticas indigenistas desde "costuras" interinstitucionais, que se efetivam em ações políticas concretas afinadas ao holismo do Mbyá Rekó. E, ainda, mantendo a índole aguerrida dos primeiros Guarani, no sentido literal do termo, participando de processos de autodemarcação da Terra Indígena do Campo Molhado em 1994 e na recente retomada da aldeia Tekoa Ka’a Guy Porã nas matas dentro da área da extinta FEPAGRO, em Maquiné, RS.To recover the enographic experience of part of Mbyá José Cirilo’s life trajectory is not only a joy, an honour, and a great opportunity to systematize a radical personal transformation, but also allows the establishment of a lateral dialogue with post-colonial, anthropological theories, as well as hermeneutics and contemporary phenomenology, in the attempt to understand the existencial propositions (cosmo-ontology) of the Mbyá-Guarani’s radical alterity. Beneath and beyond the “concepts” and the “to be”, the Mbya’s philosophical proposition is “being” aware to interpretate constantly the “percepts” (LÉVI-STRAUSS, 1997), undermining the mental introspection, both analytical and quantitative (abstract rationalism). It is not about a mental, Amerindian perspectivism, but a corporal, Mbyá perspectivism, centered in making new perspections bloom, from feelings felt in the “heart” (KUSCH, 2000), or even in the “telluric” parts of the body. The consciousness is driven continuously towards the spontaneous, the random, since, from the chaotic, one must extract comprehension: of dreams, of inspired thoughts that come to mind, of uncanny sensations that affect the body, of nature’s observed phenomena, of the children’s reckless behavior. Everything is an object of attention, perceibed as a sign or divine portent, facts to be interpreted in their immediacy, in order to achieve a diagnosis on the current situation, and the right decision to take once one is facing the many crossroads that exisit in life The Mburuvixá Cirilo is the protagonist of a legit transnational cosmopolitics, in his search for the “Beautiful way of tradition”, as his path has begun as a child, in the confines of the florests in Misiones (Para Miri), where he became a young leadership in communities in Argentina, hiding in the woods to cope with the death of his first son, to connect spiritually, to talk to God. And so it was, to the point that he received a magical chant from Nhanderú, for his heart to be peaceful, for him to become a Xondaro Marangatu (“guardião da Tradição”). Afterwards, he came with his family to Para Guaçu, in the Brazilian coast, and became Mburuvixá Tenondé, the original political leadership that represents the most elevated respect to Tekó Porã (Belo Viver), preserving joy and respecting the elder’s and the spiritual leader’s tradition (Karai Kuery and Kunhã-Karai Kuery). A true ethnic articulator, an intercultural agent and mediator, capable to “touch the heart of the whites”, to adapt indigenous policies, turning them into real, concrete political actions, always tuned with Mbyá Rekó holism. And all that still maintaining the courageous, wary character of the first Guarani, participating in self-demarking land process, such as the Terra Indígena do Campo Molhado, in 1994, and the recent retaking of Tekoa Ka’a Guy in Maquiné, RS.application/pdfporEspaço Ameríndio. Porto Alegre, RS. Vol. 11, n. 2 (jul./dez. 2017), p. [295]-335Morinico, José Cirilo PiresHistória indígenaAntropologiaCosmopoliticsJosé Cirilo MorinicoMbyá RekóRastrear perceptos dos Mbyá-Guarani na etnografia de caminhada do Mburuvixá José Cirilo Pires Morinico : cosmopolítica transnacional, póscolonial e historicidade originária na Região Platina do III milênioinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL001060843.pdf001060843.pdfTexto completoapplication/pdf757676http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/173700/1/001060843.pdf6d4d61cee4c91a422d56b765426f8888MD51TEXT001060843.pdf.txt001060843.pdf.txtExtracted Texttext/plain108767http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/173700/2/001060843.pdf.txt5108cfda30a6b11eb8f009806112393bMD52THUMBNAIL001060843.pdf.jpg001060843.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1654http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/173700/3/001060843.pdf.jpg1c8433c066632cd6a7c7a06b4f55c658MD5310183/1737002023-10-01 03:38:37.962664oai:www.lume.ufrgs.br:10183/173700Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-10-01T06:38:37Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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