Estudo de tarifas horárias para prosumidores residenciais com geração fotovoltaica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/198358 |
Resumo: | O Brasil experimenta atualmente uma mudança de paradigma energético através da expansão da geração distribuída. Os projetos fotovoltaicos de porte residencial são os mais acessíveis a um número crescente de consumidores. A forma de remunerar a geração solar na tarifa vigente cria desequilíbrio financeiro, com perda de receita às distribuidoras, repassada a todos os consumidores, inclusive aqueles que não possuem geração própria. É proposta, pela Agência Nacional de Energia Elétrica, a tarifação multipartes binômia. Com a mudança, o prosumidor (definido como o consumidor com geração de energia elétrica) perde a capacidade de compensar a parcela da tarifa correspondente ao transporte da energia. A tarifa horária branca é uma opção à tarifa vigente e à binômia, quando esta entrar em vigor. Neste contexto, o trabalho objetiva elaborar uma metodologia de análise horária para avaliar se a opção pela tarifa branca é economicamente viável. A metodologia consiste na elaboração de perfis de consumo e contabilização econômica das receitas de diferentes horários. Por meio de três estudos de caso, demonstra-se que atualmente não há vantagem em optar pela tarifa branca no contexto de autogeração, mas que essa tarifa é uma escolha vantajosa em relação à binômia, na comparação entre sistemas fotovoltaicos de mesma potência. Neste período de transição tarifária para o consumidor residencial urbano, do grupo B1, considerou-se oportuno analisar também o impacto financeiro devido a linhas de crédito para geração fotovoltaica, com resultados favoráveis a esta opção. |
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Lehnen, Kleiton RafaelBordin, Gladis2019-08-23T02:30:19Z2019http://hdl.handle.net/10183/198358001098799O Brasil experimenta atualmente uma mudança de paradigma energético através da expansão da geração distribuída. Os projetos fotovoltaicos de porte residencial são os mais acessíveis a um número crescente de consumidores. A forma de remunerar a geração solar na tarifa vigente cria desequilíbrio financeiro, com perda de receita às distribuidoras, repassada a todos os consumidores, inclusive aqueles que não possuem geração própria. É proposta, pela Agência Nacional de Energia Elétrica, a tarifação multipartes binômia. Com a mudança, o prosumidor (definido como o consumidor com geração de energia elétrica) perde a capacidade de compensar a parcela da tarifa correspondente ao transporte da energia. A tarifa horária branca é uma opção à tarifa vigente e à binômia, quando esta entrar em vigor. Neste contexto, o trabalho objetiva elaborar uma metodologia de análise horária para avaliar se a opção pela tarifa branca é economicamente viável. A metodologia consiste na elaboração de perfis de consumo e contabilização econômica das receitas de diferentes horários. Por meio de três estudos de caso, demonstra-se que atualmente não há vantagem em optar pela tarifa branca no contexto de autogeração, mas que essa tarifa é uma escolha vantajosa em relação à binômia, na comparação entre sistemas fotovoltaicos de mesma potência. Neste período de transição tarifária para o consumidor residencial urbano, do grupo B1, considerou-se oportuno analisar também o impacto financeiro devido a linhas de crédito para geração fotovoltaica, com resultados favoráveis a esta opção.Brazil today experiences an energy paradigm shift through expansion of distributed generation. Photovoltaic projects of residencial size are more accessible to a growing number of consumers. But how the solar generation is remunerated in the current tariff creates financial imbalance, with loss of revenue to power distribution companys, redistributed to all consumers, including those without own generation. The regulator agency, ANEEL, proposes the binomial multipart pricing. With the change, the prosumer loses the capability to compensate the portion of the tariff corresponding to the transport of energy. The white hourly rate is an option at the current rate and the binomial one, in the future. In this context, the objective of this work is to create an hourly analysis methodology to evaluate if the option is economically attractive. The methodology consists in an elaboration of consumption profiles and the economic contabilization of different hourly incomes. Through three case studies, is demonstrated that currently there is no advantage in opting for the white tariff in the context of self-generation, but it is an advantageous choice in relation to the binomial tariff, in the comparison between photovoltaic systems of same power. In this transition period for the B1 group (urban residential consumer), the financial impact due to credit lines for photovoltaic generation was also considered, with favorable results to this option.application/pdfporEnergia solarPainel solar fotovoltaicoTarifasConsumo de energiaDistributed generationPhotovoltaic energyWhite hourly tariffResidencial prosumersEstudo de tarifas horárias para prosumidores residenciais com geração fotovoltaicainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de EngenhariaPorto Alegre, BR-RS2019Engenharia Elétricagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001098799.pdf.txt001098799.pdf.txtExtracted Texttext/plain142295http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/198358/2/001098799.pdf.txtff9016c8d1b7c116eca98c7d614d62bdMD52ORIGINAL001098799.pdfTexto completoapplication/pdf1987905http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/198358/1/001098799.pdf79ad864739f407092580306d7558b3a6MD5110183/1983582019-08-24 02:31:38.739136oai:www.lume.ufrgs.br:10183/198358Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2019-08-24T05:31:38Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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