Morphology of the immatures and biology of Chinavia longicorialis (Breddin) (Hemiptera : Pentatomidae)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Matesco, Viviana Cauduro
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Schwertner, Cristiano Feldens, Grazia, Jocelia
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/87731
Resumo: Chinavia longicorialis (Breddin) é encontrada apenas no Brasil, Argentina e Uruguai, sobre plantas hospedeiras de pelo menos três famílias diferentes. Adultos e ninfas dessa espécie foram coletados no Parque Estadual do Espinilho (Barra do Quaraí, RS) e na região da Serra do Sudeste (Canguçu e Caçapava do Sul, RS) e mantidos sob condições controladas (24 ± 1°C; UR 70 ± 10%; 12hL:12hE), alimentados com vagens verdes de feijão (Phaseolus vulgaris L.). Os ovos e as ninfas de primeiro ínstar de C. longicorialis são muito semelhantes àqueles das demais espécies de Chinavia; porém apresentando manchas alaranjadas na margem lateral dos segmentos torácicos. As manchas abdominais, a partir do terceiro ínstar, são nitidamente divididas pelas pseudo-suturas do abdome, o que constitui caráter diagnóstico para C. longicorialis. Ninfas do terceiro ao quinto ínstar apresentaram formas claras e escuras. Não foi observada sobreposição nas medidas de largura da cabeça entre diferentes estádios. O número de ovos por postura mais freqüente foi 14; sugere-se a adoção da moda como melhor estimativa para o tamanho das posturas em Pentatomidae. A duração média da fase imatura (ovo a adulto) foi de 39,4 ± 3,20 dias. A alta mortalidade do segundo ao quinto ínstar (82,4%) e a ausência de desempenho reprodutivo nos adultos da segunda geração de laboratório indicam que vagens de feijão constituem alimento inadequado para a sobrevivência e reprodução de C. longicorialis.
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