A teoria econômica da repugnância : teoria e evidências
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/97698 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho é examinar a teoria econômica da repugnância e analisar algumas aplicações. Entende-se como repugnância, o sentimento que algumas pessoas sentem em relação a prática de determinadas atividades que acreditam que não deve ser realizadas nem por elas e nem por outras pessoas. Através da análise dos mercados considerados repugnantes, verifica-se se o fator repugnância age ou já agiu na estruturação e surgimento de novos mercados e quais as consequências geradas por ela. Para isto foi realizada uma análise das principais ideias e autores que estudam a repugnância na teoria econômica. Também foi examinado alguns exemplos de mercados repugnantes, tais como o mercado de órgãos, taxa de juros, mercado de sangue, consumo de carne de cavalo e arremesso de anões, e analisar como o fator repugnância age nestes mercados. O que foi observado ao longo do trabalho é que a repugnância age sobre a forma de como os mercados surgem e se estruturam, e também coibindo a existência deles, no qual foi percebido que o fator repugnância pode ser alterado ao longo do tempo, pois o mesmo responde a custos e benefícios. Quando os custos de manter o mercado limitado são altos, tal como a venda de bebidas alcoólicas, ocorre a liberalização do mercado, em caso contrário, o mesmo permanece limitado ou simplesmente permanece na ilegalidade. Em consequência disto os preceitos morais contra estes mercados atuam neles e são modificados no decorrer do tempo, pois o custo de mantê-lo é alto demais dado o benefício do mercado. |
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Gualtieri, SimoneBalbinotto Neto, Giacomo2014-07-15T02:06:21Z2013http://hdl.handle.net/10183/97698000915715O objetivo deste trabalho é examinar a teoria econômica da repugnância e analisar algumas aplicações. Entende-se como repugnância, o sentimento que algumas pessoas sentem em relação a prática de determinadas atividades que acreditam que não deve ser realizadas nem por elas e nem por outras pessoas. Através da análise dos mercados considerados repugnantes, verifica-se se o fator repugnância age ou já agiu na estruturação e surgimento de novos mercados e quais as consequências geradas por ela. Para isto foi realizada uma análise das principais ideias e autores que estudam a repugnância na teoria econômica. Também foi examinado alguns exemplos de mercados repugnantes, tais como o mercado de órgãos, taxa de juros, mercado de sangue, consumo de carne de cavalo e arremesso de anões, e analisar como o fator repugnância age nestes mercados. O que foi observado ao longo do trabalho é que a repugnância age sobre a forma de como os mercados surgem e se estruturam, e também coibindo a existência deles, no qual foi percebido que o fator repugnância pode ser alterado ao longo do tempo, pois o mesmo responde a custos e benefícios. Quando os custos de manter o mercado limitado são altos, tal como a venda de bebidas alcoólicas, ocorre a liberalização do mercado, em caso contrário, o mesmo permanece limitado ou simplesmente permanece na ilegalidade. Em consequência disto os preceitos morais contra estes mercados atuam neles e são modificados no decorrer do tempo, pois o custo de mantê-lo é alto demais dado o benefício do mercado.The aim of this work is to examine the economic theory of repugnance and analyze some applications. We understand as repugnance, the feeling that some people have about the practice of certain activities, that they believe should not be carried out, neither by them nor by others. Through the analysis of the markets considered disgusting, it can be verified if the disgust factor is acting, or has already acted, in the structuring and development of new markets and the consequences generated by it. For this purpose, an analysis of the main ideas and authors, who study disgust in the economic theory, was performed. Some examples of repugnant markets were also examined, such as the organ market, interest rates, blood market, consumption of horse meat and hurling of dwarves, and analyze how the disgust factor acted in these markets. What was observed, throughout the work was, that repugnance acts on the way how some markets arise and become structured but also curbing their existence and, it was noticed that the repugnance factor can be altered throughout time, since it responds to costs and benefits. When the costs of maintaining the market limited are high, such as the sale of alcoholic beverages, a liberalization of the market occurs; otherwise, it remains limited or simply remains underground. As a result, the moral precepts against these markets operate against them and are modified over time, since the maintaining cost, are too high given the benefit of the market.application/pdfporEconomiaTeoria econômicaMercadoRepugnant marketsNoxious marketsEconomics of organ donationsA teoria econômica da repugnância : teoria e evidênciasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de Ciências EconômicasPorto Alegre, BR-RS2013Ciências Econômicasgraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000915715.pdf000915715.pdfTexto completoapplication/pdf998313http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/97698/1/000915715.pdf9328ac1b8cdffe3453486e0c62f6b509MD51TEXT000915715.pdf.txt000915715.pdf.txtExtracted Texttext/plain166964http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/97698/2/000915715.pdf.txte5b89e1549bf85d259fdff56a9f93401MD52THUMBNAIL000915715.pdf.jpg000915715.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1023http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/97698/3/000915715.pdf.jpgfa101921b670b429c6f2e4f604a28d6eMD5310183/976982020-07-15 03:41:10.443109oai:www.lume.ufrgs.br:10183/97698Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2020-07-15T06:41:10Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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