Swift e sua sátira no livro Viagens de Gulliver

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marcelino, Juliana Fraga
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/158008
Resumo: Quando Viagens de Gulliver foi lançada por Jonathan Swift, em 1726, as reações foram as mais variadas. Alguns falavam em uma história cheia de aventuras feita para encantar crianças e o público juvenil; outros enxergavam na obra uma sátira política muito afiada. A crítica literária, até hoje, se divide entre os que acreditam que o livro foi escrito por um misantropo, e os que encaram Jonathan Swift como alguém preocupado em alertar seus contemporâneos sobre os efeitos negativos de um excesso de otimismo com relação à lógica e aos avanços da ciência. Assim, o objetivo desta monografia é estabelecer relações entre as condições de produção da obra e alguns fatos conhecidos sobre a vida e o estilo do autor para, no final, firmar um entendimento sobre a questão da misantropia e sobre as diferentes leituras que podem ser feitas, seja como sátira política, seja como literatura infanto-juvenil. Nesse percurso, será realizado um estudo do protagonista, Lemuel Gulliver, à luz do tratamento dado às personagens no gênero satírico para, a partir dali, estabelecer conexões entre a criatura, Gulliver, e seu criador, o Reverendo Swift.
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