Relação entre as vazões máximas diária e instantânea
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Data de Publicação: | 1998 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/231546 |
Resumo: | A determinação da vazão máxima instantânea de projeto apresenta muitas incertezas devido ao reduzido número de postos fluviométricos com registradores no Brasil. Para os postos sem registradores a vazão máxima tem sido adotada como o maior de dois valores observados durante o dia. O erro dessa estimativa aumenta à medida que o tempo de concentração da bacia diminui. Como o dimensionamento de obras e o controle de enchentes necessitam da vazão máxima instantânea, existe a tendência de subdimensionamento. Nesse artigo foram utilizadas duas metodologias para buscar determinar a relação entre a vazão máxima instantânea e a maior de duas leituras diárias: (i) com base na regionalização dos dados de quatro Estados brasileiros (38 sub-bacias); (ii) com base em modelo hidrológico, considerando a precipitação e as principais características das bacias hidrográficas. Os resultados obtidos para os dados observados e para algumas cidades brasileiras mostraram que o segundo método pode ser utilizado para reduzir as incertezas na determinação da vazão máxima instantânea. |
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Silva, Eraly AlvesTucci, Carlos Eduardo Morelli2021-11-04T04:24:31Z19981414-381Xhttp://hdl.handle.net/10183/231546000377558A determinação da vazão máxima instantânea de projeto apresenta muitas incertezas devido ao reduzido número de postos fluviométricos com registradores no Brasil. Para os postos sem registradores a vazão máxima tem sido adotada como o maior de dois valores observados durante o dia. O erro dessa estimativa aumenta à medida que o tempo de concentração da bacia diminui. Como o dimensionamento de obras e o controle de enchentes necessitam da vazão máxima instantânea, existe a tendência de subdimensionamento. Nesse artigo foram utilizadas duas metodologias para buscar determinar a relação entre a vazão máxima instantânea e a maior de duas leituras diárias: (i) com base na regionalização dos dados de quatro Estados brasileiros (38 sub-bacias); (ii) com base em modelo hidrológico, considerando a precipitação e as principais características das bacias hidrográficas. Os resultados obtidos para os dados observados e para algumas cidades brasileiras mostraram que o segundo método pode ser utilizado para reduzir as incertezas na determinação da vazão máxima instantânea.When there not level registration gauges available, the estimation of peak flow is troublesome. In Brasil, two level measurements are made daily, and the greater of them is taken as being the peak discharge. This introduces a high degree of uncertainty, specially for concentration times shorter than 24 hours, and the peak flow is usually underestimated. When this value is used as project discharge, this results in project deficiencies. In this paper, two methodologies are used in an attempt to establish a relationship between the higher of the two daily measurements and the peak discharge. The first one is a regionalization based on data of four brazilian states (38 sub-basins). The second one uses hydrological model, which includes a rainfall-runoff transformation, and stochastic-like treatment of some parameters. The results show that the second methodology can be used to reduce the uncertainties in the estimation of peak.application/pdfporRbrh: Revista Brasileira de Recursos Hídricos. Vol. 3, n. 1(1998), p. 133-151Vazão máximaRelação entre as vazões máximas diária e instantâneaRelationship between the maximun daily discharge and peak flow info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000377558.pdf.txt000377558.pdf.txtExtracted Texttext/plain34319http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/231546/2/000377558.pdf.txtff4bcd6857f81b62392cc14330fd23e5MD52ORIGINAL000377558.pdfTexto completoapplication/pdf308772http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/231546/1/000377558.pdf2559b7b817f819ccfcdac53f83dae289MD5110183/2315462021-11-20 06:15:10.531704oai:www.lume.ufrgs.br:10183/231546Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2021-11-20T08:15:10Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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