Mercados institucionais e as cooperativas : o caso da Cooperativa Sul Ecológica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/180316 |
Resumo: | O presente estudo de caso, busca demonstrar a importância dos mercados institucionais para o desenvolvimento da agricultura familiar e apresentar, comparativamente, o volume comercializado pela Cooperativa Sul Ecológica junto a estes mercados institucionais. A complexidade para atender este mercado exigiu que a cooperativa formasse uma equipe com estruturas direcionadas para atender este segmento. O estudo procura identificar qual o nível de dependência da Sul Ecológica nos Mercados Institucionais e se esta cooperativa possui capacidade ou estratégias de buscar outras formas de comercialização. O mesmo foi realizado com abordagens qualitativas e quantitativas, pesquisas bibliográficas de diversos autores e a realização de entrevistas com representantes de entidades e diretores da cooperativa. Os resultados obtidos demonstram que mesmo com as diversas ações desenvolvidas pela cooperativa, o volume comercializado para os mercados institucionais é superior a 70% chegando inclusive a 80% em determinados meses do ano Outro fato identificado é que, mesmo com os cortes em algumas modalidades, como é o caso do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) entrega simultânea, formação de estoques, outros programas, no caso o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), serviram para a manutenção do volume comercializado, inclusive com possibilidade de superar os montantes de anos anteriores. Vale ressaltar que a cooperativa desenvolve ações em busca de mercados convencionais, na inserção e articulação em redes de comercialização, obtendo assim um crescimento gradativo no volume comercializado. Com base nas entrevistas foi possível identificar a preocupação com a continuação dos programas, onde argumenta-se que, caso as cooperativas venham a buscar outras formas de comercialização e de inserção nos mercados convencionais, estas organizações dificilmente retornarão ao fornecimento para os mercados institucionais devido à enorme burocracia e às complexas prestações de conta. |
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Hall, Sidnei StrelowNiederle, Paulo AndréNascimento, Etho Roberio Medeiros2018-07-10T02:33:24Z2017http://hdl.handle.net/10183/180316001066850O presente estudo de caso, busca demonstrar a importância dos mercados institucionais para o desenvolvimento da agricultura familiar e apresentar, comparativamente, o volume comercializado pela Cooperativa Sul Ecológica junto a estes mercados institucionais. A complexidade para atender este mercado exigiu que a cooperativa formasse uma equipe com estruturas direcionadas para atender este segmento. O estudo procura identificar qual o nível de dependência da Sul Ecológica nos Mercados Institucionais e se esta cooperativa possui capacidade ou estratégias de buscar outras formas de comercialização. O mesmo foi realizado com abordagens qualitativas e quantitativas, pesquisas bibliográficas de diversos autores e a realização de entrevistas com representantes de entidades e diretores da cooperativa. Os resultados obtidos demonstram que mesmo com as diversas ações desenvolvidas pela cooperativa, o volume comercializado para os mercados institucionais é superior a 70% chegando inclusive a 80% em determinados meses do ano Outro fato identificado é que, mesmo com os cortes em algumas modalidades, como é o caso do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) entrega simultânea, formação de estoques, outros programas, no caso o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), serviram para a manutenção do volume comercializado, inclusive com possibilidade de superar os montantes de anos anteriores. Vale ressaltar que a cooperativa desenvolve ações em busca de mercados convencionais, na inserção e articulação em redes de comercialização, obtendo assim um crescimento gradativo no volume comercializado. Com base nas entrevistas foi possível identificar a preocupação com a continuação dos programas, onde argumenta-se que, caso as cooperativas venham a buscar outras formas de comercialização e de inserção nos mercados convencionais, estas organizações dificilmente retornarão ao fornecimento para os mercados institucionais devido à enorme burocracia e às complexas prestações de conta.The present study searchs to demonstrate the importance of the institutional markets for the development of familiar agriculture and to present comparatively the volume commercialized by the South Ecological cooperative next to these institutional markets, the complexity to attend this market demanded that the cooperative formed a team with structures directed to this segment, the study seeks to identify the level of dependence of the Ecological South on Institutional Markets and whether this cooperative has the capacity or strategies to seek other forms of commercialization. The study was carried out with qualitative and quantitative approaches, with bibliographical research of several authors and interviews with representatives of cooperative entities and directors. The results show that even with the various actions developed by the cooperative, the volume traded to institutional markets is higher than 70%, reaching 80% in certain months of the year. Another fact identified is that, even with cuts in some modalities such as the Food Acquisition Program (PAA), simultaneous delivery, inventory formation; other programs, in the case of the National School Feeding Program (PNAE), served to maintain the volume traded, even with the possibility of exceeding the previous years, it is worth mentioning that the cooperative develops actions in search of conventional markets, in the insertion and articulation in commercialization networks, thus obtaining a gradual increase in the volume sold. Based on the interviews, it was possible to identify the concern with the continuation of the programs, they argue that, if cooperatives seek other forms of marketing and insertion in conventional markets, these organizations will difficultly return to supply the institutional markets due to the enormous bureaucracy and the complex providing account.application/pdfporDesenvolvimento ruralCooperativa agrícolaCooperativismEcological agricultureInstitutional marketsMercados institucionais e as cooperativas : o caso da Cooperativa Sul Ecológicainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de Ciências EconômicasPorto Alegre, BR-RS2017Desenvolvimento Rural: Bachareladograduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL001066850.pdf001066850.pdfTexto completoapplication/pdf667093http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/180316/1/001066850.pdfde2ca38b4d712188070bd7e471d82db3MD51TEXT001066850.pdf.txt001066850.pdf.txtExtracted Texttext/plain99497http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/180316/2/001066850.pdf.txt1fdd8945e1c1e4d50e93ea758e588fbaMD5210183/1803162021-09-19 04:27:24.105416oai:www.lume.ufrgs.br:10183/180316Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2021-09-19T07:27:24Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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