Análise postural e eletromiográfica sobre o efeito agudo do EzzeBike em ciclistas recreacionais

• Autor(a) principal: Ribas, Gabriella Lapresa
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/275963
• topic: Ciclismo; Postura; Eletromiografia; EzzeBike; Handlebar extender; Posture; Recreational cycling

O "EzzeBike" é um acessório acoplado ao guidão da bicicleta que tem como objetivo proporcionar para os ciclistas recreacionais a possibilidade de alternar a postura durante a pedalada. O acessório permite que o ciclista pedale com a coluna mais ereta, alternativamente à postura com o tronco mais inclinado à frente. Entretanto, até o momento, não há trabalhos na literatura que analisem objetivamente os efeitos do uso desse acessório sobre a postura e a atividade elétrica dos músculos do ciclista. O objetivo desta pesquisa é avaliar as mudanças agudas na postura e na atividade elétrica dos músculos de ciclistas recreacionais ao utilizarem o EzzeBike. A amostra foi do tipo consecutiva e não probabilística, composta por 11 indivíduos saudáveis de ambos os sexos, com idade entre 20 e 30 anos, praticantes de ciclismo recreacional. O protocolo de análise consistiu em 17 minutos de pedalada em um rolo. Após 15 minutos de aquecimento e familiarização, foram coletados dados de cinemetria (nove câmeras infravermelho) e eletromiografia de superfície (12 músculos) durante dois minutos: um minuto na posição tradicional e um minuto na posição utilizando o EzzeBike, pedalando com carga auto selecionada. De um modo geral constatou-se uma baixa ativação muscular durante a atividade de pedalada podendo ser atribuída à baixa intensidade da atividade realizada, com exceção do músculo esplênio, que apresentou uma ativação significativamente maior pedalando na posição tradicional comparativamente à situação com o uso do EzzeBike. Além disso, a utilização do acessório EzzeBike resultou em uma maior proximidade da cervical à posição ortostática e uma menor inclinação anterior do tronco em comparação com a pedalada na posição tradicional.