Monitorização ambulatorial da pressão arterial e diabete melito tipo 2.
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Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/20654 |
Resumo: | A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é um dos principais fatores de risco para a instalação e progressão das complicações crônicas do diabetes melito (DM) tipo 2. A medida da pressão arterial (PA) através da monitorização ambulatorial da PA (MAPA) apresenta melhor correlação com o desenvolvimento de lesões em órgãos-alvo do que a medida no consultório. Além disso, permite a avaliação de parâmetros pressóricos distintos como as médias das PAs sistólica e diastólica das 24 h, do dia e da noite, cargas pressóricas e ausência do descenso noturno, além da identificação de pacientes com HAS do avental branco e mascarada. Os pacientes com DM apresentam maiores médias de PA diurna e noturna do que os sem DM. Além disso, um terço do pacientes normotensos com DM tipo 2 apresentam HAS mascarada, que está associada a um aumento da albuminúria e da espessura das paredes do ventrículo esquerdo. Por outro lado, a prevalência e o efeito da HAS do avental branco nos pacientes com DM ainda não foram adequadamente avaliados. A determinação da ausência do descenso noturno da PA não acrescenta informação às medidas da PA nas 24 h, no dia ou na noite, mas a medida da PA noturna parece ser relevante na retinopatia do DM. Em conclusão, a determinação da PA através da MAPA é capaz de estratificar de forma mais adequada os pacientes em risco para o desenvolvimento das complicações crônicas do DM e tornou-se um instrumento indispensável para o controle efetivo da PA nestes pacientes. |
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Leitão, Cristiane BauermannCanani, Luis Henrique SantosSilveiro, Sandra PinhoGross, Jorge Luiz2010-04-16T09:16:04Z20070066-782Xhttp://hdl.handle.net/10183/20654000656876A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é um dos principais fatores de risco para a instalação e progressão das complicações crônicas do diabetes melito (DM) tipo 2. A medida da pressão arterial (PA) através da monitorização ambulatorial da PA (MAPA) apresenta melhor correlação com o desenvolvimento de lesões em órgãos-alvo do que a medida no consultório. Além disso, permite a avaliação de parâmetros pressóricos distintos como as médias das PAs sistólica e diastólica das 24 h, do dia e da noite, cargas pressóricas e ausência do descenso noturno, além da identificação de pacientes com HAS do avental branco e mascarada. Os pacientes com DM apresentam maiores médias de PA diurna e noturna do que os sem DM. Além disso, um terço do pacientes normotensos com DM tipo 2 apresentam HAS mascarada, que está associada a um aumento da albuminúria e da espessura das paredes do ventrículo esquerdo. Por outro lado, a prevalência e o efeito da HAS do avental branco nos pacientes com DM ainda não foram adequadamente avaliados. A determinação da ausência do descenso noturno da PA não acrescenta informação às medidas da PA nas 24 h, no dia ou na noite, mas a medida da PA noturna parece ser relevante na retinopatia do DM. Em conclusão, a determinação da PA através da MAPA é capaz de estratificar de forma mais adequada os pacientes em risco para o desenvolvimento das complicações crônicas do DM e tornou-se um instrumento indispensável para o controle efetivo da PA nestes pacientes.application/pdfporArquivos brasileiros de cardiologia. São Paulo. Vol. 89, n. 5 (nov. 2007), p. 347-353Monitorização ambulatorial da pressão arterialDiabetes mellitus tipo 2Fatores de riscoComplicações do diabetesPressão arterialHipertensãoHumanosEstudos transversaisMasculinoFemininoMonitorização ambulatorial da pressão arterial e diabete melito tipo 2.Ambulatory blood pressure monitoring and type 2 diabetes mellitus info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000656876.pdf000656876.pdfTexto completoapplication/pdf341251http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/20654/1/000656876.pdf66159263cd9cbf5fc9b59fc3c6cc3eecMD51TEXT000656876.pdf.txt000656876.pdf.txtExtracted Texttext/plain41600http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/20654/2/000656876.pdf.txtd11a2a1731ae10f362a43dca71acb71aMD52THUMBNAIL000656876.pdf.jpg000656876.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1994http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/20654/3/000656876.pdf.jpg4d813c816f5227a7fb480c4ef0d52524MD5310183/206542024-08-25 06:23:39.2828oai:www.lume.ufrgs.br:10183/20654Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2024-08-25T09:23:39Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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