Prevalência de fibrilação atrial, indicação de anticoagulação oral e fatores associados em idosos brasileiros
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Data de Publicação: | 2020 |
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Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/223065 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: A fibrilação atrial aumenta o risco de eventos cerebrovasculares em cinco vezes. A anticoagulação reduz a incidência e a gravidade desses eventos, entretanto muitos pacientes deixam de receber tromboprofilaxia. OBJETIVOS: Avaliar a prevalência de fibrilação atrial em pacientes idosos acompanhados em um hospital universitário e identificar o percentual desses pacientes com prescrição de anticoagulantes. Os objetivos secundários foram identificar as opções terapêuticas, as justificativas para não indicar o uso e os fatores associados à ineficácia e/ou ausência de tratamento. METODOLOGIA: Em estudo transversal, uma amostra consecutiva de 1.630 pacientes do Hospital de Clínicas de Porto Alegre foi rastreada entre abril e junho de 2017. Fibrilação atrial foi identificada em 220 (13,50%) indivíduos, dos quais 145 foram avaliados com base na revisão de prontuários e questionário telefônico. A associação entre as variáveis e os desfechos foi analisada por meio do Teste U de Mann-Whitney e do teste do qui-quadrado. RESULTADOS: A prevalência de fibrilação atrial foi de 13,50%. Em 77,93%, havia anticoagulante prescrito. Em 76,11% dos anticoagulados, a opção foi varfarina. Houve tendência de não prescrição para idosos com histórico de sangramento (risco relativo — RR = 2,32; índice de confiança de 95% – IC95% 0,95 – 5,64; p = 0,06) e quedas (RR = 2,02; IC95% 0,82 – 5,03; p = 0,08). Houve associação significativa entre maior grau de limitação funcional e maior índice de tratamento no alvo terapêutico (razão de prevalência — RP = 0,22; IC95% 0,06 – 0,87; p = 0,04). CONCLUSÃO: A prevalência de fibrilação atrial foi de 13,5% e, em 77,93% dos casos, havia prescrição de anticoagulante. Houve associação entre incapacidade funcional e melhor índice de anticoagulação no alvo terapêutico. |
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Oliveira, Vitor Pelegrim deMello, Renato Gorga Bandeira deCosta, Andry FitermanDalla Corte, Roberta RigoRosa, Francine da Rocha Flores GiedielXavier, Nicóli BertuolNunes, Nathália MarzottoMoriguchi, Emílio Hideyuki2021-07-01T04:28:45Z20202447-2115http://hdl.handle.net/10183/223065001125307INTRODUÇÃO: A fibrilação atrial aumenta o risco de eventos cerebrovasculares em cinco vezes. A anticoagulação reduz a incidência e a gravidade desses eventos, entretanto muitos pacientes deixam de receber tromboprofilaxia. OBJETIVOS: Avaliar a prevalência de fibrilação atrial em pacientes idosos acompanhados em um hospital universitário e identificar o percentual desses pacientes com prescrição de anticoagulantes. Os objetivos secundários foram identificar as opções terapêuticas, as justificativas para não indicar o uso e os fatores associados à ineficácia e/ou ausência de tratamento. METODOLOGIA: Em estudo transversal, uma amostra consecutiva de 1.630 pacientes do Hospital de Clínicas de Porto Alegre foi rastreada entre abril e junho de 2017. Fibrilação atrial foi identificada em 220 (13,50%) indivíduos, dos quais 145 foram avaliados com base na revisão de prontuários e questionário telefônico. A associação entre as variáveis e os desfechos foi analisada por meio do Teste U de Mann-Whitney e do teste do qui-quadrado. RESULTADOS: A prevalência de fibrilação atrial foi de 13,50%. Em 77,93%, havia anticoagulante prescrito. Em 76,11% dos anticoagulados, a opção foi varfarina. Houve tendência de não prescrição para idosos com histórico de sangramento (risco relativo — RR = 2,32; índice de confiança de 95% – IC95% 0,95 – 5,64; p = 0,06) e quedas (RR = 2,02; IC95% 0,82 – 5,03; p = 0,08). Houve associação significativa entre maior grau de limitação funcional e maior índice de tratamento no alvo terapêutico (razão de prevalência — RP = 0,22; IC95% 0,06 – 0,87; p = 0,04). CONCLUSÃO: A prevalência de fibrilação atrial foi de 13,5% e, em 77,93% dos casos, havia prescrição de anticoagulante. Houve associação entre incapacidade funcional e melhor índice de anticoagulação no alvo terapêutico.INTRODUCTION: Atrial fibrillation increases five times the risk of stroke. Anticoagulation reduces the incidence of cerebrovascular events. However, many patients do not receive thromboprophylaxis. OBJECTIVES: To estimate the prevalence of atrial fibrillation in the older patients at a Brazilian university hospital and the proportion of anticoagulation prescription. Secondary objectives were to identify the therapeutic options, the main reasons for non-prescription and the factors associated with ineffectiveness or lack of treatment. METHODS: This was a cross-sectional study with a consecutive sample of 1,630 outpatients selected at Hospital de Clínicas de Porto Alegre between April and June of 2017. Atrial fibrillation was identified in 220 (13.50%) individuals. Medical records from 145 patients were accessed, followed by a telephone interview. The association between variables and outcomes was checked using the Mann-Whitney’s U Test and a chi-squared test. RESULTS: The prevalence of atrial fibrillation was 13.50%. Anticoagulation therapy was prescribed in 77.93% of cases. In 76.11% of patients, warfarin was the chosen drug. There was a tendency towards no prescription in patients with previous bleeding (RR = 2.32; 95%CI 0.95 – 5.64; p = 0.06) and falls (RR = 2.02; 95%CI 0.82 – 5.03; p = 0.08). We found an association between reduced functional capacity (Barthel’s Activities of Daily Living Score < 80) and higher rate of anticoagulation in therapeutic target (RR = 0.22; 95%CI 0.06 – 0.87; p = 0.04). CONCLUSION: The prevalence of atrial fibrillation in this population was 13.50% and in 77.93% of cases anticoagulant were prescribed. Functional impairment was associated with a higher rate of anticoagulation in therapeutic target.application/pdfporGeriatrics, Gerontology and Aging. Rio de Janeiro. Vol. 14, n. 4 (2020), p. 228-235Fibrilação atrialAnticoagulantesPrevalênciaIdosoInfarto cerebralSaúde do idosoAtrial fibrillationAnticoagulantsPrevalenceGeriatricsCerebral infarctionPrevalência de fibrilação atrial, indicação de anticoagulação oral e fatores associados em idosos brasileirosPrevalence of atrial fibrillation, oral anticoagulation prescription and associated factors in Brazilian older adults info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001125307.pdf.txt001125307.pdf.txtExtracted Texttext/plain37094http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/223065/3/001125307.pdf.txt6f31574198c000388cb77464fb985aa4MD53001125307-02.pdf.txt001125307-02.pdf.txtExtracted Texttext/plain36061http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/223065/4/001125307-02.pdf.txt8e7e1f7d0d644c227517b6424969c063MD54ORIGINAL001125307.pdfTexto completoapplication/pdf447192http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/223065/1/001125307.pdf6d423be74bd15eb1b4b81008b8442327MD51001125307-02.pdfTexto completo (inglês)application/pdf425834http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/223065/2/001125307-02.pdfe135d45e4ca28e53373d12faecb4c98fMD5210183/2230652021-07-09 04:32:07.703166oai:www.lume.ufrgs.br:10183/223065Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2021-07-09T07:32:07Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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