Indígena é indígena em qualquer lugar : design ativista para a resitência indígena em contexto urbano
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/229751 |
Resumo: | Esse trabalho propõe um projeto de design visual para apoiar a resistência indígena em contexto urbano, por meio da abordagem ativista da prática projetual. Foi realizada uma ação de pesquisa junto com o Centro de Referência Indígena-Afro do Rio Grande do Sul - CRIARS, sob a liderança da Cacica Alice Guarani. A iniciativa, que enfocou os indígenas em contexto urbano, sua identidade, pertencimento e a retomada de territórios ancestrais, foi planejada para acontecer de 18 de abril de 2021 (dia anterior ao Dia da Luta Indígena) a dia 22 de abril dia 2021 (data que marca os 521 anos da invasão colonial portuguesa). A metodologia proposta foi a Metodologia de Desdobramento em 3 Etapas, de Flávio Santos (2005), por se tratar de uma estrutura metodológica em 3 etapas (Pré-concepção, Concepção e Pós-concepção) que possibilita agregar nas fases metodológicas de outros autores, utilizamos Bonsiepe (1985), Löbach (2001) e adaptação de ferramentas do design kit da IDEO (2009). A ação ativista, totalmente aprovada pelo CRIARS, foi realizada conforme o período previsto e foram obtidas avaliações por parte dos stakeholders envolvidos na proposta. Para assinalar esse momento de resistência foi desenvolvido, em co-criação com os integrantes do CRIARS, um conjunto de produtos gráfico-digitais para promover uma ação ativista em vários bairros da cidade e Porto Alegre (Bom Fim, Azenha, Moinhos de Vento, Santa Cecília, Restinga, Centro Histórico e Cidade Baixa). A ação ativista foi constituída por cartazes em formato A3 (lambes), adesivos (art sticker), cards para redes sociais e quatro projeções realizadas em três pontos da cidade (Bom Fim, Centro Histórico e Petrópolis). Esta ação ativista representou a demarcação de um território que, embora de forma simbólica, promove a discussão e a visibilidade para a luta de indígenas em contexto urbano, pretendendo estimular a consciência e orgulho nestes e provocar, no não indígena, o questionamento sobre as consequências do colonialismo, demostrando que eles colaboram direta ou indiretamente na propagação destes pré-conceitos. |
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Salomão, Taís Aline BaptistaCurtis, Maria do Carmo Gonçalves2021-09-14T04:27:55Z2021http://hdl.handle.net/10183/229751001131263Esse trabalho propõe um projeto de design visual para apoiar a resistência indígena em contexto urbano, por meio da abordagem ativista da prática projetual. Foi realizada uma ação de pesquisa junto com o Centro de Referência Indígena-Afro do Rio Grande do Sul - CRIARS, sob a liderança da Cacica Alice Guarani. A iniciativa, que enfocou os indígenas em contexto urbano, sua identidade, pertencimento e a retomada de territórios ancestrais, foi planejada para acontecer de 18 de abril de 2021 (dia anterior ao Dia da Luta Indígena) a dia 22 de abril dia 2021 (data que marca os 521 anos da invasão colonial portuguesa). A metodologia proposta foi a Metodologia de Desdobramento em 3 Etapas, de Flávio Santos (2005), por se tratar de uma estrutura metodológica em 3 etapas (Pré-concepção, Concepção e Pós-concepção) que possibilita agregar nas fases metodológicas de outros autores, utilizamos Bonsiepe (1985), Löbach (2001) e adaptação de ferramentas do design kit da IDEO (2009). A ação ativista, totalmente aprovada pelo CRIARS, foi realizada conforme o período previsto e foram obtidas avaliações por parte dos stakeholders envolvidos na proposta. Para assinalar esse momento de resistência foi desenvolvido, em co-criação com os integrantes do CRIARS, um conjunto de produtos gráfico-digitais para promover uma ação ativista em vários bairros da cidade e Porto Alegre (Bom Fim, Azenha, Moinhos de Vento, Santa Cecília, Restinga, Centro Histórico e Cidade Baixa). A ação ativista foi constituída por cartazes em formato A3 (lambes), adesivos (art sticker), cards para redes sociais e quatro projeções realizadas em três pontos da cidade (Bom Fim, Centro Histórico e Petrópolis). Esta ação ativista representou a demarcação de um território que, embora de forma simbólica, promove a discussão e a visibilidade para a luta de indígenas em contexto urbano, pretendendo estimular a consciência e orgulho nestes e provocar, no não indígena, o questionamento sobre as consequências do colonialismo, demostrando que eles colaboram direta ou indiretamente na propagação destes pré-conceitos.This work aims to present a visual design project to support indigenous resistance in an urban context through an activist approach to design practice. A research action was carried out in conjunction with Centro de Referência Indígena-afro do Rio Grande do Sul - CRIARS under the leadership of Cacique Alice Guarani. This initiative focuses on indigenous people in an urban context, their identity, belonging and the resumption of ancestral territory. The action started on April 18th, 2021, which precedes the Day of Indigenous Struggle, and ended on April 22, 2021, the day that marks 521 years of the colonial invasion. To mark this remarkable moment of indigenous struggle, a set of digital-graphic products to promote an activist action in several neighborhoods in Porto Alegre (Bom Fim, Azenha, Moinhos de Vento, Santa Cecília, Restinga, Centro Histórico and Cidade Baixa) was developed in co-creation with CRIARS participants. This material consists of posters in A3 format (lambes), stickers (art sticker), cards for social networks and four projections made in three points of the city (Bom Fim, Centro Histórico and Petrópolis). This activist action represents the demarcation of a territory. Although it was a symbolic act, it promoted the discussion and visibility about the struggle of indigenous people in urban context. It also stimulates the awareness and pride of belonging of these indigenous people and provokes the non-indigenous people to question the consequences of colonialism, demonstrating that they collaborate directly or indirectly in the propagation of these preconceptions. The proposed methodology of this project was the 3-Stage Deployment Methodology by Flávio Santos (2005). As it is a methodological structure in 3 stages (Pre-Conception, Conception and Post-Conception), that makes it possible to add methodological phases from other authors; we use Bonsiepe (1985), Löbach (2001) and adaptation of IDEO design kit tools (2005). The action was implemented according to the expected period, and we obtained some evaluations from the stakeholders.application/pdfporDesign gráficoIdentidadeTerritorialidadeÍndios : BrasilIndigenous people in urban contextIdentityBelonging and repossession of ancestral territoryIndígena é indígena em qualquer lugar : design ativista para a resitência indígena em contexto urbanoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de ArquiteturaPorto Alegre, BR-RS2021Design Visualgraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001131263.pdf.txt001131263.pdf.txtExtracted Texttext/plain311823http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/229751/2/001131263.pdf.txt406338d6a321deeb72107def3c91a03aMD52ORIGINAL001131263.pdfTexto completoapplication/pdf25113455http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/229751/1/001131263.pdfe1de467f379ea19b186ead942741f54cMD5110183/2297512021-09-19 04:30:08.269684oai:www.lume.ufrgs.br:10183/229751Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2021-09-19T07:30:08Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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