O processo de trabalho do agente comunitário de saúde e as micro-regiões no seu cotidiano
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/184481 |
Resumo: | O trabalho do Agente Comunitário de Saúde (ACS) é resultado de uma dinâmica de atividades diária, em que não se tem como prever todas as ações a serem praticadas, evocando, portanto, situações emergentes em que as normas e prescrições se mostram restritas. Este estudo teve como objetivo compreender o processo de trabalho desenvolvido pelos agentes comunitários de saúde e as micro gestões do cotidiano, no Estratégia Saúde da Família em uma Gerência Distrital de Saúde no Município de Porto Alegre, RS. Esta é uma pesquisa descritiva de abordagem qualitativa.Foi realizada no município de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, em um distrito docente assistencial vinculado a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). A população de estudo foram os ACS das 28 equipes presentes no distrito. A mostra foi composta de um agente por equipe, indicados pela coordenação. A geração dos dados ocorreu no período de agosto de 2015 à fevereiro de 2016 por meio de grupo focal e entrevista semiestruturadas. Realizou- se três grupos focais, com três encontros cada, totalizando nove encontros, neste período houve a perda de três participantes As entrevistas ocorreram com 25 ACS em seus locais de trabalho. O tratamento e a análise ocorreu por meio de categorização temática. Em relação ao processo de trabalho dos ACS algumas dificuldades foram evidenciadas, especialmente, aquelas relacionadas a descaracterização da ESF e do trabalho do ACS, mais voltados para demandas administrativas e trabalho no interior da unidade de saúde; o trabalho em equipe fragmentado e o acesso às redes de atenção marcadas pela ineficiência e quebra de sigilo expondo os moradores/trabalhadores e ameaçando sua segurança e da família. As estratégias por um lado mostraram-se criativas e resilientes, por outro ameaçam a perpetuação de situações como a da violência familiar. Concluiu-se que o ACS, para além de ser um elo entre a equipe de saúde e comunidade, é também um elo entre o sistema de saúde e a sociedade, necessitando, portanto, de reconhecimento e condições para desenvolvê-los. |
id |
UFRGS-2_713dc2fe8db40842d0be85761a9dcf13 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.lume.ufrgs.br:10183/184481 |
network_acronym_str |
UFRGS-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
repository_id_str |
|
spelling |
Pellini, Tainã ViannaRiquinho, Deise Lisboa2018-11-08T02:47:00Z2016http://hdl.handle.net/10183/184481001000763O trabalho do Agente Comunitário de Saúde (ACS) é resultado de uma dinâmica de atividades diária, em que não se tem como prever todas as ações a serem praticadas, evocando, portanto, situações emergentes em que as normas e prescrições se mostram restritas. Este estudo teve como objetivo compreender o processo de trabalho desenvolvido pelos agentes comunitários de saúde e as micro gestões do cotidiano, no Estratégia Saúde da Família em uma Gerência Distrital de Saúde no Município de Porto Alegre, RS. Esta é uma pesquisa descritiva de abordagem qualitativa.Foi realizada no município de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, em um distrito docente assistencial vinculado a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). A população de estudo foram os ACS das 28 equipes presentes no distrito. A mostra foi composta de um agente por equipe, indicados pela coordenação. A geração dos dados ocorreu no período de agosto de 2015 à fevereiro de 2016 por meio de grupo focal e entrevista semiestruturadas. Realizou- se três grupos focais, com três encontros cada, totalizando nove encontros, neste período houve a perda de três participantes As entrevistas ocorreram com 25 ACS em seus locais de trabalho. O tratamento e a análise ocorreu por meio de categorização temática. Em relação ao processo de trabalho dos ACS algumas dificuldades foram evidenciadas, especialmente, aquelas relacionadas a descaracterização da ESF e do trabalho do ACS, mais voltados para demandas administrativas e trabalho no interior da unidade de saúde; o trabalho em equipe fragmentado e o acesso às redes de atenção marcadas pela ineficiência e quebra de sigilo expondo os moradores/trabalhadores e ameaçando sua segurança e da família. As estratégias por um lado mostraram-se criativas e resilientes, por outro ameaçam a perpetuação de situações como a da violência familiar. Concluiu-se que o ACS, para além de ser um elo entre a equipe de saúde e comunidade, é também um elo entre o sistema de saúde e a sociedade, necessitando, portanto, de reconhecimento e condições para desenvolvê-los.application/pdfporAgente comunitário de saúdeEstratégia saúde da famíliaO processo de trabalho do agente comunitário de saúde e as micro-regiões no seu cotidianoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de EnfermagemPorto Alegre, BR-RS2016Enfermagemgraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001000763.pdf.txt001000763.pdf.txtExtracted Texttext/plain86717http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/184481/2/001000763.pdf.txt30efb2473e814dd53e0f77ffe64c4393MD52ORIGINAL001000763.pdfTexto completoapplication/pdf1135551http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/184481/1/001000763.pdf9c3b89bd65d7f6403fc0797f30003eaaMD5110183/1844812018-11-09 02:46:04.420215oai:www.lume.ufrgs.br:10183/184481Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-11-09T04:46:04Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
O processo de trabalho do agente comunitário de saúde e as micro-regiões no seu cotidiano |
title |
O processo de trabalho do agente comunitário de saúde e as micro-regiões no seu cotidiano |
spellingShingle |
O processo de trabalho do agente comunitário de saúde e as micro-regiões no seu cotidiano Pellini, Tainã Vianna Agente comunitário de saúde Estratégia saúde da família |
title_short |
O processo de trabalho do agente comunitário de saúde e as micro-regiões no seu cotidiano |
title_full |
O processo de trabalho do agente comunitário de saúde e as micro-regiões no seu cotidiano |
title_fullStr |
O processo de trabalho do agente comunitário de saúde e as micro-regiões no seu cotidiano |
title_full_unstemmed |
O processo de trabalho do agente comunitário de saúde e as micro-regiões no seu cotidiano |
title_sort |
O processo de trabalho do agente comunitário de saúde e as micro-regiões no seu cotidiano |
author |
Pellini, Tainã Vianna |
author_facet |
Pellini, Tainã Vianna |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Pellini, Tainã Vianna |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Riquinho, Deise Lisboa |
contributor_str_mv |
Riquinho, Deise Lisboa |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Agente comunitário de saúde Estratégia saúde da família |
topic |
Agente comunitário de saúde Estratégia saúde da família |
description |
O trabalho do Agente Comunitário de Saúde (ACS) é resultado de uma dinâmica de atividades diária, em que não se tem como prever todas as ações a serem praticadas, evocando, portanto, situações emergentes em que as normas e prescrições se mostram restritas. Este estudo teve como objetivo compreender o processo de trabalho desenvolvido pelos agentes comunitários de saúde e as micro gestões do cotidiano, no Estratégia Saúde da Família em uma Gerência Distrital de Saúde no Município de Porto Alegre, RS. Esta é uma pesquisa descritiva de abordagem qualitativa.Foi realizada no município de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, em um distrito docente assistencial vinculado a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). A população de estudo foram os ACS das 28 equipes presentes no distrito. A mostra foi composta de um agente por equipe, indicados pela coordenação. A geração dos dados ocorreu no período de agosto de 2015 à fevereiro de 2016 por meio de grupo focal e entrevista semiestruturadas. Realizou- se três grupos focais, com três encontros cada, totalizando nove encontros, neste período houve a perda de três participantes As entrevistas ocorreram com 25 ACS em seus locais de trabalho. O tratamento e a análise ocorreu por meio de categorização temática. Em relação ao processo de trabalho dos ACS algumas dificuldades foram evidenciadas, especialmente, aquelas relacionadas a descaracterização da ESF e do trabalho do ACS, mais voltados para demandas administrativas e trabalho no interior da unidade de saúde; o trabalho em equipe fragmentado e o acesso às redes de atenção marcadas pela ineficiência e quebra de sigilo expondo os moradores/trabalhadores e ameaçando sua segurança e da família. As estratégias por um lado mostraram-se criativas e resilientes, por outro ameaçam a perpetuação de situações como a da violência familiar. Concluiu-se que o ACS, para além de ser um elo entre a equipe de saúde e comunidade, é também um elo entre o sistema de saúde e a sociedade, necessitando, portanto, de reconhecimento e condições para desenvolvê-los. |
publishDate |
2016 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2016 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2018-11-08T02:47:00Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10183/184481 |
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv |
001000763 |
url |
http://hdl.handle.net/10183/184481 |
identifier_str_mv |
001000763 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFRGS instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) instacron:UFRGS |
instname_str |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
instacron_str |
UFRGS |
institution |
UFRGS |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
collection |
Repositório Institucional da UFRGS |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/184481/2/001000763.pdf.txt http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/184481/1/001000763.pdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
30efb2473e814dd53e0f77ffe64c4393 9c3b89bd65d7f6403fc0797f30003eaa |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1815447230440538112 |