Adaptação da escala brian para uso em crianças e adolescentes : um estudo preliminar
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/159244 |
Resumo: | Introdução: Alterações nos ritmos circadianos tem sido frequentemente observadas entre pacientes com Transtorno do Humor Bipolar (THB). No entanto, existem poucos instrumentos para medi-las e a maioria deles mede exclusivamente distúrbios do sono. A escala BRIAN, validada para adultos com THB, avalia a regularidade dos ritmos biológicos em quatro diferentes aspectos: sono, atividades, social e padrão de alimentação. O objetivo deste estudo-piloto foi adaptar a escala BRIAN para uma população de crianças e adolescentes (BRIAN-K) e avaliar se o novo instrumento é capaz de detectar diferenças entre pacientes e controles saudáveis. Métodos: Foram avaliados 20 pacientes com THB entre 8-16 anos e 32 controles pareados por sexo e idade. Os sujeitos foram avaliados por meio de entrevista clínica, K-SADS-PL e testagem cognitiva. A BRIAN-K foi aplicada em ambos os grupos. Resultados: O grupo de pacientes com THB apresentou escores mais altos de alterações em seus ritmos circadianos pelo escore total da BRIAN-K, quando comparados com o grupo controle (p=0,022). Particularmente, maior irregularidade foi observada no domínio “atividades” no grupo de pacientes (p=0,001). Nossos resultados também mostraram uma correlação positiva entre a idade de diagnóstico e o domínio “sono” da BRIAN-K (r=0,485; p=0,03). Conclusões: Estes dados preliminares sugerem que a versão BRIAN-K, recentemente adaptada para crianças e adolescentes, é capaz de discriminar pacientes com THB e controles. Futuros estudos com maior tamanho amostral são necessários para determinar a confiabilidade, a validade interna e externa do presente instrumento. |
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Souza, Ana Claudia Mércio LoredoCzepielewski, Letícia SanguinettiBurke, Kellen PatríciaKapczinski, Natalia SonciniBrun, Juliana BassoZeni, Cristian PatrickTramontina, SilzáKapczinski, Flávio PereiraCeresér, Keila Maria Mendes2017-06-07T02:40:00Z20120101-5575http://hdl.handle.net/10183/159244001014717Introdução: Alterações nos ritmos circadianos tem sido frequentemente observadas entre pacientes com Transtorno do Humor Bipolar (THB). No entanto, existem poucos instrumentos para medi-las e a maioria deles mede exclusivamente distúrbios do sono. A escala BRIAN, validada para adultos com THB, avalia a regularidade dos ritmos biológicos em quatro diferentes aspectos: sono, atividades, social e padrão de alimentação. O objetivo deste estudo-piloto foi adaptar a escala BRIAN para uma população de crianças e adolescentes (BRIAN-K) e avaliar se o novo instrumento é capaz de detectar diferenças entre pacientes e controles saudáveis. Métodos: Foram avaliados 20 pacientes com THB entre 8-16 anos e 32 controles pareados por sexo e idade. Os sujeitos foram avaliados por meio de entrevista clínica, K-SADS-PL e testagem cognitiva. A BRIAN-K foi aplicada em ambos os grupos. Resultados: O grupo de pacientes com THB apresentou escores mais altos de alterações em seus ritmos circadianos pelo escore total da BRIAN-K, quando comparados com o grupo controle (p=0,022). Particularmente, maior irregularidade foi observada no domínio “atividades” no grupo de pacientes (p=0,001). Nossos resultados também mostraram uma correlação positiva entre a idade de diagnóstico e o domínio “sono” da BRIAN-K (r=0,485; p=0,03). Conclusões: Estes dados preliminares sugerem que a versão BRIAN-K, recentemente adaptada para crianças e adolescentes, é capaz de discriminar pacientes com THB e controles. Futuros estudos com maior tamanho amostral são necessários para determinar a confiabilidade, a validade interna e externa do presente instrumento.Background: Alterations in the circadian rhythms have been frequently observed in patients with Bipolar Disorder (BD). However, there are few instruments to measure these changes, and most of them only assess sleep disorders. The BRIAN scale validated for adults with BD, evaluates the regularity of the biological rhythms in four different aspects: sleep, activities, social rhythm, and eating pattern. The objective of this pilot study was to adapt the BRIAN scale to a sample of children and adolescents (BRIAN-K) and to evaluate if the new instrument is capable of detecting differences among patients and healthy controls.Methods: Twenty patients with BD, aged between 8 and 16 years, and 32 controls matched for gender and age were included. Participants were assessed using the clinical interview Schedule for Affective Disorders and Schizophrenia for School Aged Children (K-SADS-PL) and cognitive testing. The BRIAN-K was administered to both groups. Results: The group of patients with BD had higher scores of alterations in the circadian rhythms according to the BRIAN-K total score when compared to the control group (p=0.022). Particularly, more irregularity was found in the “activities” domain in the group of patients (p=0.001). Our results have also showed a positive correlation between the age at diagnosis and the “sleep” domain of the BRIAN-K (r=0.485; p=0.03). Conclusions: These preliminary data suggest that the BRIAN-K version, recently adapted for children and adolescents, can differentiate patients and controls. Future studies with a larger sample size are necessary to determine the reliability, as well as the internal and external validity of the present instrument.application/pdfporRevista HCPA. Porto Alegre. Vol. 32, n. 4, (2012), p. 443-451Ritmo circadianoSonoTranstorno bipolarCriançaAdolescenteChildren and adolescentsCircadian rhythmsBiological rhythmsSleepBipolar disorderAdaptação da escala brian para uso em crianças e adolescentes : um estudo preliminarBrian scale adaptation for use in children and adolescents : a preliminary studyinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL001014717.pdf001014717.pdfTexto completoapplication/pdf590556http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/159244/1/001014717.pdfb8ee8ee9d19ab57751025cf57a461c38MD51TEXT001014717.pdf.txt001014717.pdf.txtExtracted Texttext/plain29097http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/159244/2/001014717.pdf.txt9ca6d049613df149139ae804fd93432aMD52THUMBNAIL001014717.pdf.jpg001014717.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1807http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/159244/3/001014717.pdf.jpg1204df3583661e38e610c6f6fe2325f7MD5310183/1592442018-10-22 08:20:16.291oai:www.lume.ufrgs.br:10183/159244Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-22T11:20:16Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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