The graduated embryo score of embryos from infertile women with and without peritoneal endometriosis
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/250480 |
Resumo: | Objetivo: Determinar a qualidade do embrião (média de escore embrionário graduado [EEG]) em pacientes inférteis com endometriose submetidas à fertilização in vitro com transferência de embrião (FIV-TE) em comparação com pacientes inférteis sem endometriose. Métodos: Realizamos um estudo de caso-controle comparando 706 embriões (162 pacientes) divididos em dois grupos: 472 embriões derivados de pacientes sem endometriose (n = 109, pacientes inférteis com infertilidade tubária) e 234 embriões de pacientes do grupo de estudo (n = 53, inférteis pacientes com endometriose peritoneal). Todos os pacientes foram submetidos à fertilização in vitro usando um protocolo follicle-stimulating hormone (FSH) recombinante de estradiol-antagonista para estimulação ovariana. A média do EEG foi realizada para avaliar todos os embriões em três momentos: de 16 a 18 horas, 25 a 27 horas e 64 a 67 horas. A avaliação embrionária foi realizada de acordo com os seguintes parâmetros: fragmentação, alinhamento nucleolar, aposição do corpo polar, número de blastômeros/morfologia e simetria. A medida de desfecho primário foi o escore médios embrionário (EEG). Também avaliamos como desfechos secundários as taxas de fertilização, implantação e gravidez. Resultados: Embora o número de embriões transferidos tenha sido maior em pacientes com endometriose do que no grupo controle (2,38 +- 0,66 versus 2,15 +- 0,54; p = 0,001), o EEG médio foi semelhante nos dois grupos (71 +- 19,8 versus 71,9 +- 23,5; p = 0,881). Da mesma forma, a taxa de fertilização foi semelhante em todos os grupos, sendo 61% nos pacientes com endometriose e 59% no grupo controle (p = 0,511). Não foram observadas diferenças significativas nas taxas de implantação (21% versus 22%; [p = 0,989]) e nas taxas de gravidez (26,4% versus 28,4%; p = 0,989). Conclusão: A qualidade embrionária medida pelo EEG médio não foi influenciada pela endometriose peritoneal. Da mesma forma, os resultados reprodutivos avaliados foram semelhantes entre pacientes inférteis com e sem endometriose. |
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Caran, Juliana ZanrossoGenro, Vanessa KrebsSouza, Carlos Augusto Bastos deCunha Filho, João Sabino Lahorgue da2022-10-27T04:52:22Z20210100-7203http://hdl.handle.net/10183/250480001148356Objetivo: Determinar a qualidade do embrião (média de escore embrionário graduado [EEG]) em pacientes inférteis com endometriose submetidas à fertilização in vitro com transferência de embrião (FIV-TE) em comparação com pacientes inférteis sem endometriose. Métodos: Realizamos um estudo de caso-controle comparando 706 embriões (162 pacientes) divididos em dois grupos: 472 embriões derivados de pacientes sem endometriose (n = 109, pacientes inférteis com infertilidade tubária) e 234 embriões de pacientes do grupo de estudo (n = 53, inférteis pacientes com endometriose peritoneal). Todos os pacientes foram submetidos à fertilização in vitro usando um protocolo follicle-stimulating hormone (FSH) recombinante de estradiol-antagonista para estimulação ovariana. A média do EEG foi realizada para avaliar todos os embriões em três momentos: de 16 a 18 horas, 25 a 27 horas e 64 a 67 horas. A avaliação embrionária foi realizada de acordo com os seguintes parâmetros: fragmentação, alinhamento nucleolar, aposição do corpo polar, número de blastômeros/morfologia e simetria. A medida de desfecho primário foi o escore médios embrionário (EEG). Também avaliamos como desfechos secundários as taxas de fertilização, implantação e gravidez. Resultados: Embora o número de embriões transferidos tenha sido maior em pacientes com endometriose do que no grupo controle (2,38 +- 0,66 versus 2,15 +- 0,54; p = 0,001), o EEG médio foi semelhante nos dois grupos (71 +- 19,8 versus 71,9 +- 23,5; p = 0,881). Da mesma forma, a taxa de fertilização foi semelhante em todos os grupos, sendo 61% nos pacientes com endometriose e 59% no grupo controle (p = 0,511). Não foram observadas diferenças significativas nas taxas de implantação (21% versus 22%; [p = 0,989]) e nas taxas de gravidez (26,4% versus 28,4%; p = 0,989). Conclusão: A qualidade embrionária medida pelo EEG médio não foi influenciada pela endometriose peritoneal. Da mesma forma, os resultados reprodutivos avaliados foram semelhantes entre pacientes inférteis com e sem endometriose.Objective: To determine embryo quality (mean graduated embryo score [GES]) in infertile patients with endometriosis undergoing in vitro fertilization with embryo transfer (IVF-ET) compared with infertile patients without endometriosis. Methods: A case-control study was performed comparing 706 embryos (162 patients) divided into 2 groups: 472 embryos derived from patients without endometriosis (n = 109, infertile patients with tubal infertility) and 234 embryos from patients in the study group (n = 53, infertile patients with peritoneal endometriosis). All patients were subjected to IVF using an oestradiol-antagonist-recombinant follicle-stimulating hormone (FSH) protocol for ovarian stimulation. The mean GES was performed to evaluate all embryos at 3 points in time: 16 to 18 hours, 25 to 27 hours, and 64 to 67 hours. Embryo evaluation was performed according to the following parameters: fragmentation, nucleolar alignment, polar body apposition, blastomere number/morphology, and symmetry. The primary outcome measure was the mean GES score. We also compared fertilization, implantation, and pregnancy rates. Results: Although the number of embryos transferred was greater in patients with endometriosis than in the control group (2.38 +- 0.66 versus 2.15 +- 0.54; p = 0.001), the mean GES was similar inbothgroups (71 +- 19.8 versus 71.9 +- 23.5; p = 0.881). Likewise, the fertilization ratewas similar in all groups, being 61% in patients with endometriosis and 59% in the control group (p = 0.511). No significant differences were observed in the implantation (21% versus 22%; [p = 0.989]) and pregnancy rates (26.4% versus 28.4%; p = 0.989). Conclusion: Embryo quality measured by the mean GES was not influenced by peritoneal endometriosis. Likewise, the evaluated reproductive outcomes were similar between infertile patients with and without endometriosis.application/pdfengRevista brasileira de ginecologia & obstetrícia. São Paulo. Vol. 43, no. 1 (2021), p. 28–34EndometrioseFertilização in vitroEstruturas embrionáriasInfertilidadeEndometriosisIn vitro fertilizationGraduated embryo scoreInfertilityThe graduated embryo score of embryos from infertile women with and without peritoneal endometriosisEscore embrionário graduado em embriões de mulheres inférteis com e sem endometriose peritoneal info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001148356.pdf.txt001148356.pdf.txtExtracted Texttext/plain31479http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/250480/2/001148356.pdf.txt0330eb514a732ad6e7b923c4c2bb8508MD52ORIGINAL001148356.pdfResumoapplication/pdf325572http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/250480/1/001148356.pdfbdf2b7e4e3dc7370ae65ebf85e41188dMD5110183/2504802022-10-28 04:48:43.142971oai:www.lume.ufrgs.br:10183/250480Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2022-10-28T07:48:43Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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