A mulher correspondente de guerra : experiências de jornalistas brasileiras em zonas de conflito bélico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Netto, Victória Goulart
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/190092
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo compreender as particularidades da cobertura jornalística realizada por mulheres correspondentes em zonas de conflito bélico. Para tanto, foi executada uma pesquisa qualitativa, utilizando-se como técnica a entrevista em profundidade com três repórteres brasileiras que atuam em áreas de guerra: Adriana Carranca, Deborah Berlinck e Patrícia Campos Mello. A partir do resgate histórico da correspondência de guerra no contexto do jornalismo internacional, buscou-se contextualizar a atuação de mulheres nesses ambientes; refletir sobre os desafios da correspondência na condição de mulher; e analisar as especificidades do trabalho que elas desempenham em áreas de conflito armado. A partir das respostas obtidas nas entrevistas e dos resultados das análises, conclui-se que a principal diferença na atuação de repórteres mulheres nesses ambientes é, na realidade, uma vantagem. Em países muçulmanos conservadores - onde grande parte das conflitos contemporâneos transcorrem -, apenas mulheres conseguem participar do convívio familiar e ter acesso a outras mulheres. Ademais, destaca-se o risco de violência sexual, normalmente praticada contra mulheres. Por fim, observou-se que há preferência por evidenciar o custo humano dos conflitos retratados.
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