Validity of self-reported weight : a study of urban brazilian adults
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1993 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/71383 |
Resumo: | Para avaliar a validade do peso auto-referido em inquéritos de prevalência de obesidade, o mesmo foi comparado com o peso medido de 659 adultos, residentes em Porto Alegre, RS, Brasil, em 1986-87. Ambos os pesos foram obtidos por entrevistador, na casa do participante, na mesma ocasião. A média das diferenças entre peso auto-referido e peso medido foi pequena (-0,06 +/-3,16 kg; média +/- desvio padrão) e a correlação entre eles alta (r=0,97). Sessenta e dois por cento dos participantes referiram seu peso com erro < 2 kg, 87% com erro menor do que 4 kg e 95% com erro < 6 kg. Indivíduos de baixo peso hiperestimaram seu peso, o oposto ocorrendo com indivíduos obesos (p<0,05). Os homens tendiam a superestimar seu peso, o oposto ocorrendo com as mulheres (p=0,04). A prevalência geral de baixo peso (índice de massa corporal (IMC) < 20) por peso auto-referido foi de 11% e a por peso medido, de 13%; a prevalência geral de obesidade (IMC > 30) por peso referido, foi de 10% e a por peso medido, de 11%. Concluindo, a validade do peso auto-referido é aceitável para inquéritos de prevalência realizados em contextos similares. |
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Schmidt, Maria InêsDuncan, Bruce BartholowTavares, Mario Roberto GarciaPolanczyk, Carisi AnnePellanda-Zimmer, LuciaZimmer, Paulo Marcelo2013-05-11T01:52:26Z19930034-8910http://hdl.handle.net/10183/71383000036158Para avaliar a validade do peso auto-referido em inquéritos de prevalência de obesidade, o mesmo foi comparado com o peso medido de 659 adultos, residentes em Porto Alegre, RS, Brasil, em 1986-87. Ambos os pesos foram obtidos por entrevistador, na casa do participante, na mesma ocasião. A média das diferenças entre peso auto-referido e peso medido foi pequena (-0,06 +/-3,16 kg; média +/- desvio padrão) e a correlação entre eles alta (r=0,97). Sessenta e dois por cento dos participantes referiram seu peso com erro < 2 kg, 87% com erro menor do que 4 kg e 95% com erro < 6 kg. Indivíduos de baixo peso hiperestimaram seu peso, o oposto ocorrendo com indivíduos obesos (p<0,05). Os homens tendiam a superestimar seu peso, o oposto ocorrendo com as mulheres (p=0,04). A prevalência geral de baixo peso (índice de massa corporal (IMC) < 20) por peso auto-referido foi de 11% e a por peso medido, de 13%; a prevalência geral de obesidade (IMC > 30) por peso referido, foi de 10% e a por peso medido, de 11%. Concluindo, a validade do peso auto-referido é aceitável para inquéritos de prevalência realizados em contextos similares.In order to evaluate the validity of self-reported weight for use in obesity prevalence surveys, self-reported weight was compared to measured weight for 659 adults living in the Porto Alegre county, RS Brazil in 1986-87, both weights being obtained by a technician in the individual's home on the same visit. The mean difference between self-reported and measured weight was small (-0.06 +/- 3.16 kg; mean +/- standard deviation), and the correlation between reported and measured weight was high (r=0.97). Sixty-two percent of participants reported their weight with an error of < 2 kg, 87% with an error of < 4 kg, and 95% with an error of < 6 kg. Underweight individuals overestimated their weight, while obese individuals underestimated theirs (p<0.05). Men tended to overestimate their weight and women underestimate theirs, this difference between sexes being statistically significant (p=0.04). The overall prevalence of underweight (body mass index < 20) by reported weight was 11%, by measured weight 13%; the overall prevalence of obesity (body mass index [] 30) by reported weight was 10%, by measured weight 11%. Thus, the validity of reported weight is acceptable for surveys of the prevalence of ponderosity in similar settings.application/pdfengRevista de saúde pública. São Paulo. Vol. 27, n. 4 (ago. 1993), p. 271-276Peso corporalPercepção de pesoImagem corporalAutoimagemObesidadeEstudos epidemiológicosObesity, epidemiologyBody weightValidityValidity of self-reported weight : a study of urban brazilian adultsValidade do peso auto-referido : estudo de população urbana de adultos, Brasilinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000036158.pdf000036158.pdfTexto completo (inglês)application/pdf504010http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/71383/1/000036158.pdf2ce94f53b4bc81ab9211619125dabb4dMD51TEXT000036158.pdf.txt000036158.pdf.txtExtracted Texttext/plain19683http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/71383/2/000036158.pdf.txtb8573cbdc5ca04ea9f3f937c70ecd17aMD52THUMBNAIL000036158.pdf.jpg000036158.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2065http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/71383/3/000036158.pdf.jpgaef6dac2890d3710e0fa26caf1c9c6f2MD5310183/713832023-07-28 03:35:41.227166oai:www.lume.ufrgs.br:10183/71383Repositório InstitucionalPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.bropendoar:2023-07-28T06:35:41Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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Para avaliar a validade do peso auto-referido em inquéritos de prevalência de obesidade, o mesmo foi comparado com o peso medido de 659 adultos, residentes em Porto Alegre, RS, Brasil, em 1986-87. Ambos os pesos foram obtidos por entrevistador, na casa do participante, na mesma ocasião. A média das diferenças entre peso auto-referido e peso medido foi pequena (-0,06 +/-3,16 kg; média +/- desvio padrão) e a correlação entre eles alta (r=0,97). Sessenta e dois por cento dos participantes referiram seu peso com erro < 2 kg, 87% com erro menor do que 4 kg e 95% com erro < 6 kg. Indivíduos de baixo peso hiperestimaram seu peso, o oposto ocorrendo com indivíduos obesos (p<0,05). Os homens tendiam a superestimar seu peso, o oposto ocorrendo com as mulheres (p=0,04). A prevalência geral de baixo peso (índice de massa corporal (IMC) < 20) por peso auto-referido foi de 11% e a por peso medido, de 13%; a prevalência geral de obesidade (IMC > 30) por peso referido, foi de 10% e a por peso medido, de 11%. Concluindo, a validade do peso auto-referido é aceitável para inquéritos de prevalência realizados em contextos similares. |
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