Avaliação hidrogeológica, hidroquímica e da ocorrência de ferro e manganês nas aguas subterrâneas do distrito de Ipiranga, região noroeste do município de Gravataí.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Winck, Níkolas Bitello
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/170419
Resumo: Este trabalho apresenta uma avaliação hidrogeológica, hidroquímica e da ocorrência de Fe e Mn nas águas subterrâneas captadas por poços localizados no distrito de Ipiranga, região noroeste do município de Gravataí. As águas captadas por esses poços apresentaram indícios de concentrações elevadas de Fe e Mn. Em função disso, o trabalho teve como objetivo principal avaliar as características hidrogeológicas, hidroquímicas e a ocorrência de Fe e Mn nas águas subterrâneas da região. Para a análise hidrogeológica foram avaliados dados geológicos e hidrogeológicos de poços cadastrados na CPRM e em empresas de perfuração, que foram utilizados na identificação das principais litologias e aquíferos. Para avaliação hidroquímica foram realizadas coletas e análises físico-químicas de pontos amostrados, além da interpretação dos dados através do software livre Qualigraf. Os valores dos parâmetros físico-químicos analisados foram comparados com os VMP’s estabelecidos em normas regulamentadoras. Na área de estudo foram identificadas uma sequência de camadas formadas por sedimentos, arenitos, siltitos e folhelhos, que fazem parte das Formações Rio do Rastro, Rio Bonito, Rosário do Sul e Irati. A interpretação dos perfis geológicos indicou que os poços captam águas de aquíferos que estão associados as camadas de sedimentos e de rochas como os arenitos, siltitos e folhelhos. Na comparação dos parâmetros com os VMP’s, alguns poços apresentaram pH, turbidez e amônia fora dos limites estabelecidos. Segundo o diagrama de Piper, as águas subterrâneas foram classificadas como Bicarbonatadas Cálcicas ou Magnesianas (40%) e Bicarbonatadas Sódicas (60%). As análises de Fe realizadas tiveram teor médio de 1,04 mg/L e apresentaram concentrações acima dos limites permitidos para consumo humano em 40% dos pontos analisados. As concentrações de Mn se apresentaram acima do VMP em 33% dos pontos analisados. Os teores mais elevados de Fe e Mn provavelmente tem sua origem associada às camadas de siltito, bem como aos sedimentos localizados próximos a superfície. Neste sentido, sugerem-se estudos mais detalhados e a utilização de filtros nas residências, desde que comprovada sua eficiência para remoção de Fe e Mn a níveis aceitáveis para consumo humano.
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