Avaliação da exposição anticolinérgica em idosos de uma Unidade Básica de Saúde de Porto Alegre
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/266050 |
Resumo: | Objetivos: Estimar a carga anticolinérgica em idosos de uma Unidade Básica de Saúde do município de Porto Alegre a partir de duas ferramentas e avaliar o grau de concordância. Métodos: Foram utilizados dados de um estudo observacional. A carga anticolinérgica foi avaliada a partir da Muscarinic Acetylcholinergic Receptor ANTagonist Exposure Scale (MARANTE) e da Escala Brasileira de Medicamentos com Atividade Anticolinérgica (EBMA). A pontuação da carga anticolinérgica cumulativa foi classificada utilizando uma abordagem categórica: EBMA (0: nenhuma, 1 – 2: baixa, ≥ 3: alta) e MARANTE (0: nenhuma, 0,5 – 1,5: baixa, ≥ 2: alta). O grau de concordância entre as duas ferramentas de carga anticolinérgica foi obtido através do coeficiente Capa de Cohen. Resultados: Foram incluídos 374 idosos, sendo a maioria do sexo feminino e com idade entre 60 a 69 anos. O uso de pelo menos um medicamento potencialmente inapropriado com atividade anticolinérgica foi de 60,7% (EBMA) e 32,9% (MARANTE). Em média, 20% estavam sob uma alta exposição anticolinérgica. A concordância entre as escalas foi moderada (Capa = 0,43). Conclusão: Um percentual elevado de idosos estavam expostos a medicamentos com carga anticolinérgica, oferecendo risco para a saúde e qualidade de vida desses indivíduos. Ademais, é necessário um consenso sobre os escores de carga anticolinérgica e a padronização da lista de medicamentos incluídos. |
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