Percepções dos profissionais de saúde do SUS sobre religiosidade/espiritualidade no contexto hospitalar
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/225427 |
Resumo: | Sendo o Brasil um país de uma enorme diversidade religiosa, pode-se inferir que a demanda para trabalhar as intersecções da religiosidade e espiritualidade (R/E) nos atendimentos de saúde pode ser maior do que o esperado e maior do que os profissionais de saúde estejam preparados para lidar. Este trabalho buscou investigar se os profissionais de saúde de um hospital-escola de Porto Alegre têm algum aprendizado formal dentro das suas formações sobre o tema da R/E e o quanto estão receptivos para lidar com religiosidades/espiritualidades diferentes da sua e talvez desconhecidas. Foi feita uma entrevista semiestruturada com 14 profissionais de saúde (médicos, enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais) com o objetivo de conhecer as percepções deles no que se refere a como abordam a questão da R/E no contexto hospitalar. Após análise de conteúdo, os resultados foram divididos em três eixos temáticos: boas e más práticas de assistência espiritual no contexto hospitalar, R/E na saúde e formação. Cada um desses eixos foi subdividido e agrupado em outras categorias. Foi possível observar que o tema da R/E aparece cotidianamente no contexto hospitalar, ora promovendo reflexões e incentivando uma maior integralidade no cuidado com o paciente, ora sendo invisível ou de difícil abordagem. As conclusões apontam para a necessidade de maior inserção do tema da R/E na graduação e maior oferta de educação continuada nesses temas no sentido de gerar uma formação mais adequada para que os profissionais de saúde no contexto hospitalar possam instrumentalizar-se com essa temática. |
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Silva, Tiago D'OliveiraMarques, Luciana Fernandes2021-08-10T04:31:50Z20182525-507Xhttp://hdl.handle.net/10183/225427001074508Sendo o Brasil um país de uma enorme diversidade religiosa, pode-se inferir que a demanda para trabalhar as intersecções da religiosidade e espiritualidade (R/E) nos atendimentos de saúde pode ser maior do que o esperado e maior do que os profissionais de saúde estejam preparados para lidar. Este trabalho buscou investigar se os profissionais de saúde de um hospital-escola de Porto Alegre têm algum aprendizado formal dentro das suas formações sobre o tema da R/E e o quanto estão receptivos para lidar com religiosidades/espiritualidades diferentes da sua e talvez desconhecidas. Foi feita uma entrevista semiestruturada com 14 profissionais de saúde (médicos, enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais) com o objetivo de conhecer as percepções deles no que se refere a como abordam a questão da R/E no contexto hospitalar. Após análise de conteúdo, os resultados foram divididos em três eixos temáticos: boas e más práticas de assistência espiritual no contexto hospitalar, R/E na saúde e formação. Cada um desses eixos foi subdividido e agrupado em outras categorias. Foi possível observar que o tema da R/E aparece cotidianamente no contexto hospitalar, ora promovendo reflexões e incentivando uma maior integralidade no cuidado com o paciente, ora sendo invisível ou de difícil abordagem. As conclusões apontam para a necessidade de maior inserção do tema da R/E na graduação e maior oferta de educação continuada nesses temas no sentido de gerar uma formação mais adequada para que os profissionais de saúde no contexto hospitalar possam instrumentalizar-se com essa temática.Since Brazil is a country of huge religious diversity, it can be inferred that the demand to work the intersections of religiousness and spirituality (R/S) in health care may be higher than expected and higher than health professionals are prepared to deal with. This paper aimed to investigate whether the health professionals of a school hospital in Porto Alegre have education within their training on R/S and how receptive they are to dealing with different and/or unknown religiousness and spiritualities than their own. A semi-structured interview was conducted with 14 health professionals (physicians, nurses, psychologists and social workers) in order to know their perceptions regarding how they address R/S in the hospital context. After content analysis, the results were divided into 3 thematic axes: Good and bad practices of spiritual care in the hospital context, R/S in health and Education. Each of these axes was subdivided and grouped into other categories. It was possible to observe that R/S issue appears daily in the hospital context, sometimes promoting reflections and encouraging a greater integrality in patient care, sometimes invisible or difficult to approach. The conclusions point to the need for a greater insertion of the R/S issue in undergraduate studies and a greater offer of continuing education in these issues in order to generate a more adequate education so that health professionals in the hospital context can be trained in this issue.Siendo Brasil un país de una enorme diversidad religiosa, se puede inferir que la demanda para trabajar las intersecciones de la religiosidad y la espiritualidad (R/E) en las atenciones de salud puede ser mayor de lo esperado y mayor que los profesionales de salud estén preparados para tratar. Este trabajo buscó investigar si los profesionales de salud de un hospital-escuela de Porto Alegre tienen algún aprendizaje formal dentro de sus formaciones sobre el tema de la R/E y cuánto están receptivos para lidiar con religiosidades/espiritualidades diferentes a la suya y tal vez desconocidas. Se realizó una entrevista semiestructurada con 14 profesionales de salud (médicos, enfermeros, psicólogos y asistentes sociales) con el objetivo de conocer sus percepciones en lo que se refiere a cómo abordan la cuestión de la R/E en el contexto del hospital. Después del análisis de contenido, los resultados se dividieron en tres ejes temáticos: buenas y malas prácticas de asistencia espiritual en el contexto del hospital, R/E en la salud y la formación. Cada uno de estos ejes fue subdividido y agrupado en otras categorías. Es posible observar que el tema de la R/E aparece cotidianamente en el contexto del hospital, ora promoviendo reflexiones e incentivando una mayor integralidad en el cuidado con el paciente, siendo invisible o de difícil abordaje. Las conclusiones apuntan a la necesidad de una mayor inserción del tema de la R/E en la graduación y mayor oferta de educación continuada en esos temas en el sentido de generar una formación más adecuada para que los profesionales de salud puedan instrumentalizarse con esa temáticaapplication/pdfporRevista saberes plurais : educação na saúde. Vol. 2, n. 2 (ago. 2018), p. 134-147EspiritualidadeReligiosidadeSistema Único de SaúdeSpiritualityReligionHospitalsHealth personnelEspiritualidadReligiónHospitalesPersonal de saludPercepções dos profissionais de saúde do SUS sobre religiosidade/espiritualidade no contexto hospitalarPerceptions of health professionals of sus on religiousity/spirituality in the hospital context Percepciones de los profesionales de salud del sus sobre religiosidad / espiritualidad en el contexto hospital info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001074508.pdf.txt001074508.pdf.txtExtracted Texttext/plain43343http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/225427/2/001074508.pdf.txt4c380fe457650d8db60f3977565bb6e8MD52ORIGINAL001074508.pdfTexto completoapplication/pdf432149http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/225427/1/001074508.pdfaba07052ac21818965e31033126b7281MD5110183/2254272021-08-18 04:40:22.817126oai:www.lume.ufrgs.br:10183/225427Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2021-08-18T07:40:22Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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Sendo o Brasil um país de uma enorme diversidade religiosa, pode-se inferir que a demanda para trabalhar as intersecções da religiosidade e espiritualidade (R/E) nos atendimentos de saúde pode ser maior do que o esperado e maior do que os profissionais de saúde estejam preparados para lidar. Este trabalho buscou investigar se os profissionais de saúde de um hospital-escola de Porto Alegre têm algum aprendizado formal dentro das suas formações sobre o tema da R/E e o quanto estão receptivos para lidar com religiosidades/espiritualidades diferentes da sua e talvez desconhecidas. Foi feita uma entrevista semiestruturada com 14 profissionais de saúde (médicos, enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais) com o objetivo de conhecer as percepções deles no que se refere a como abordam a questão da R/E no contexto hospitalar. Após análise de conteúdo, os resultados foram divididos em três eixos temáticos: boas e más práticas de assistência espiritual no contexto hospitalar, R/E na saúde e formação. Cada um desses eixos foi subdividido e agrupado em outras categorias. Foi possível observar que o tema da R/E aparece cotidianamente no contexto hospitalar, ora promovendo reflexões e incentivando uma maior integralidade no cuidado com o paciente, ora sendo invisível ou de difícil abordagem. As conclusões apontam para a necessidade de maior inserção do tema da R/E na graduação e maior oferta de educação continuada nesses temas no sentido de gerar uma formação mais adequada para que os profissionais de saúde no contexto hospitalar possam instrumentalizar-se com essa temática. |
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