Relações Brasil-China : quais os efeitos para a vulnerabilidade externa brasileira?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Correia, Julia Maria Taboada
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/256660
Resumo: O presente trabalho parte do entendimento acerca da posição desprivilegiada dos países emergentes no Sistema Monetário Financeiro Internacional Contemporâneo, baseado em uma hierarquia monetária e influenciado pelo fenômeno da Globalização Financeira, para compreender de que forma a inserção externa brasileira, que apresenta crescente dependência das dinâmicas econômicas da China, impacta a vulnerabilidade externa do Brasil. Para isso, far-se-á uso do método analítico-descritivo que reúne uma revisão bibliográfica de relevantes autores na área, combinada com análise de fatos estilizados. O amplo processo de abertura financeira implementado pelo governo brasileiro na década de 1990 e aprofundado nos anos 2000 provocou uma redução na autonomia de política econômica do país, aumentou a volatilidade dos seus fluxos de capitais e impactou também de forma significativa o setor produtivo brasileiro, cuja importância da indústria nacional perante a internacional se viu reduzida. A complementaridade nas trocas comerciais Brasil-China bem como o direcionamento dos investimentos chineses para setores intensivos em recursos naturais tem favorecido a especialização brasileira na produção de commodities e, portanto, contribuído para o aumento da vulnerabilidade externa brasileira no período recente. Existe, portanto, a necessidade de que o Brasil estabeleça uma estratégia de longo prazo para a China com vistas a ampliar a produtividade e a competitividade da indústria brasileira.
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