Evolution of natural resistance to glyphosate in morning glory populations

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pazuch, Daiana
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Trezzi, Michelangelo Muzell, Guimarães, Ana Carolina Dias, Barancelli, Marcos Vinícius Jaeger, Pasini, Renato, Vidal, Ribas Antonio
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/185285
Resumo: A tolerância, também referida como resistência natural, é uma característica existente na planta mesmo antes da aplicação do herbicida em uma área. As espécies de corda-de-viola I. grandifolia, I. indivisa e I. purpurea estão entre as espécies tolerantes ao glyphosate mais comumente encontradas em lavouras do Sul do Brasil. Hipotetiza-se que o uso intensivo de glyphosate incrementa os níveis de tolerância e, consequentemente, acentua a variabilidade de resposta ao herbicida em populações da mesma espécie de Ipomoea. Os objetivos deste trabalho foram identificar variações de tolerância ao glyphosate entre as espécies de cordade- viola I. grandifolia, I. indivisa e I. purpurea e entre populações dentro de cada uma dessas espécies. Em lavouras das regiões Sudoeste do Paraná e Oeste de Santa Catarina foram coletados 31 biótipos (20 de I. grandifolia, 7 de I. indivisa e 4 de I. purpurea), nas quais foram aplicados 0, 216, 432, 864, 1.296, 1.728 e 2.160 g e.a. ha-1de glyphosate e foi determinada a dose necessária para redução de 50% da matéria seca da parte aérea (GR50). Plantas dos biótipos das três espécies de Ipomoea apresentaram variabilidade na tolerância ao glyphosate. Os fatores de tolerância apresentaram maior amplitude entre biótipos nas espécies I. grandifolia e I. indivisa (entre 1,7 e 33,6 e entre 3,3 e 34,2, respectivamente) do que em I. purpurea (entre 3,7 e 4,9). Especialmente nas espécies I. grandifolia e I. indivisa, alguns biótipos necessitaram de dose muito superior à recomendada para o controle do biótipo selvagem, indicando evolução no nível de resistência natural ao herbicida glyphosate, o que comprova a hipótese deste trabalho.
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