Análise da proporção sexual e do desenvolvimento gonadal da tartaruga-verde, Chelonia mydas (Linnaeus, 1758), no litoral norte e médio do Rio Grande do Sul
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/72396 |
Resumo: | No Rio Grande do Sul são encontradas cinco espécies de tartarugas marinhas, todas consideradas ameaçadas de extinção global e regionalmente. O litoral do Estado não apresenta áreas próprias para a desova de tartarugas marinhas, mas é utilizado regularmente por algumas espécies como área de alimentação em certa etapa de seu desenvolvimento. Estudos envolvendo biologia reprodutiva de tartarugas marinhas raramente são realizados com animais juvenis e em áreas de alimentação. Como resultado pouco se sabe a respeito do desenvolvimento gonadal e proporção sexual nestas populações. As tartarugas marinhas, tal como outros répteis, são dependentes da temperatura para a determinação do sexo. Como indivíduos jovens não possuem características externas que possam ser usadas para distinguir o sexo, a sua identificação só pode ser feita a partir de estudos histológicos. Este estudo visa identificar a proporção sexual da população de Chelonia mydas, do litoral norte e médio do RS e o estágio de desenvolvimento gonadal, através de análise histológica. Além da análise histológica, as gônadas foram analisadas visualmente quanto a suas características macro morfológicas, com objetivo de testar sua validade na identificação do sexo dos indivíduos. Foram coletadas 23 tartarugas-verdes no período de janeiro de 2011 a abril de 2012. Os indivíduos utilizados nas análises são oriundos do Centro de Reabilitação do CECLIMAR e dos monitoramentos de praia realizados pelo GEMARS. As tartarugas amostradas apresentaram comprimento curvilíneo de carapaça variando de 28.2 a 52.5 cm, com média de 36,8 cm. Com relação à proporção sexual foram identificados 13 fêmeas e 10 machos. As características macro morfológicas das gônadas não se mostraram eficientes na identificação dos sexos, inviabilizando vários dos critérios comumente utilizados. A gametogênese apresentou-se na fase de proliferação e crescimento, com presença inicial de ductos seminíferos em machos e ovócitos em diferentes estágios de desenvolvimento em fêmeas. Foi possível estabelecer três estágios de desenvolvimento dos ovócitos com base na estrutura do citoplasma, sendo o desenvolvimento gonadal considerado concomitante com o crescimento do animal. Os resultados devem ser analisados com cautela, pois o tamanho da amostra se apresenta insuficiente para a realização de algumas relações. Entretanto, os resultados são relevantes para futuros trabalhos de identificação de sexo e proporção sexual. |
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Kondak, Halina CamposMartins, Márcio BorgesTrigo, Cariane Campos2013-06-12T01:46:38Z2012http://hdl.handle.net/10183/72396000877324No Rio Grande do Sul são encontradas cinco espécies de tartarugas marinhas, todas consideradas ameaçadas de extinção global e regionalmente. O litoral do Estado não apresenta áreas próprias para a desova de tartarugas marinhas, mas é utilizado regularmente por algumas espécies como área de alimentação em certa etapa de seu desenvolvimento. Estudos envolvendo biologia reprodutiva de tartarugas marinhas raramente são realizados com animais juvenis e em áreas de alimentação. Como resultado pouco se sabe a respeito do desenvolvimento gonadal e proporção sexual nestas populações. As tartarugas marinhas, tal como outros répteis, são dependentes da temperatura para a determinação do sexo. Como indivíduos jovens não possuem características externas que possam ser usadas para distinguir o sexo, a sua identificação só pode ser feita a partir de estudos histológicos. Este estudo visa identificar a proporção sexual da população de Chelonia mydas, do litoral norte e médio do RS e o estágio de desenvolvimento gonadal, através de análise histológica. Além da análise histológica, as gônadas foram analisadas visualmente quanto a suas características macro morfológicas, com objetivo de testar sua validade na identificação do sexo dos indivíduos. Foram coletadas 23 tartarugas-verdes no período de janeiro de 2011 a abril de 2012. Os indivíduos utilizados nas análises são oriundos do Centro de Reabilitação do CECLIMAR e dos monitoramentos de praia realizados pelo GEMARS. As tartarugas amostradas apresentaram comprimento curvilíneo de carapaça variando de 28.2 a 52.5 cm, com média de 36,8 cm. Com relação à proporção sexual foram identificados 13 fêmeas e 10 machos. As características macro morfológicas das gônadas não se mostraram eficientes na identificação dos sexos, inviabilizando vários dos critérios comumente utilizados. A gametogênese apresentou-se na fase de proliferação e crescimento, com presença inicial de ductos seminíferos em machos e ovócitos em diferentes estágios de desenvolvimento em fêmeas. Foi possível estabelecer três estágios de desenvolvimento dos ovócitos com base na estrutura do citoplasma, sendo o desenvolvimento gonadal considerado concomitante com o crescimento do animal. Os resultados devem ser analisados com cautela, pois o tamanho da amostra se apresenta insuficiente para a realização de algumas relações. Entretanto, os resultados são relevantes para futuros trabalhos de identificação de sexo e proporção sexual.application/pdfporChelonia mydasTartarugaReproduçãoAnálise da proporção sexual e do desenvolvimento gonadal da tartaruga-verde, Chelonia mydas (Linnaeus, 1758), no litoral norte e médio do Rio Grande do Sulinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de BiociênciasPorto Alegre, BR-RS2012especializaçãoCurso de Especialização em Diversidade e Conservação da Faunainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000877324.pdf000877324.pdfTexto completoapplication/pdf1728825http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/72396/1/000877324.pdfc6421bdc686df9a3d519eda1f2a01b35MD51TEXT000877324.pdf.txt000877324.pdf.txtExtracted Texttext/plain67615http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/72396/2/000877324.pdf.txte26520c64a97bc1b372a1b860d8a6791MD52THUMBNAIL000877324.pdf.jpg000877324.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1206http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/72396/3/000877324.pdf.jpgcbac72a64abe917e2f6e1bb068ce2876MD5310183/723962018-10-15 09:31:44.237oai:www.lume.ufrgs.br:10183/72396Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-15T12:31:44Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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