Chemical signature of two Permian volcanic ash deposits within a bentonite bed from Melo, Uruguay

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Calarge, Liane Maria
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Meunier, Alain, Lanson, Bruno, Formoso, Milton Luiz Laquintinie
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/37612
Resumo: Um depósito Permiano de bentonita em Melo, Uruguai, é composto por um arenito com cimento calcítico contendo pseudomorfos de argila sobre detritos vítreos (0–0.50 m) superpostos a um deposito maciço de argila rosado (0.50–2.10 m). A camada maciça é composta por dois níveis contendo quartzo e esmectita ou esmectita pura, respectivamente. A homogeneidade de esmectita ao longo do perfil é notável: trata-se de um interestratificado composto de três tipos de camadas, cuja expansibilidade com etileno-glicol (folhas 2EG, 1EG ou 0EG na zona interfoliar correspondentes a camadas com baixa, média e alta carga, respectivamente) variam com o tipo de cátion que satura a zona interfoliar. A homogeneidade da esmectita ao longo do perfil é a assinatura de um processo de alteração precoce em uma água lagunar supersaturada em calcita. Acompactação durante o soterramento tornou a camada de bentonita um sistema fechado empobrecido em K no qual a ilitização diagenética foi inibida. Variações nas abundâncias de elementos maiores, menores e ETR no depósito maciço de argila sugere que este foi originado a partir de duas quedas sucessivas de cinza. A abundância de elementos incompatíveis é consistente com a de um vidro vulcânico fracionado a partir de um magma riolitico formado em um ambiente geológico de subducção/colisão.
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