Alteração da inclinação dos incisivos inferiores e ocorrência de recessão gengival

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Closs, Luciane Quadrado
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Grehs, Betina, Raveli, Dirceu Barnabé, Rösing, Cassiano Kuchenbecker
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/63148
Resumo: Objetivos: o objetivo deste estudo foi investigar se alteracoes na posicao vestibulolingual dos incisivos inferiores em adolescentes podem predispor ao desenvolvimento de recessoes gengivais. Metodos: documentacoes de 189 adolescentes leucodermas (107 meninos e 81 meninas) pre e pos-tratamento ortodontico foram selecionadas. Os pacientes apresentavam uma idade media de 11,2 } 1,9 anos nos exames iniciais e 14,7 } 1,8 anos nos exames finais. A presenca de recessao gengival foi avaliada em modelos de estudo e em fotografias. A inclinacao dos incisivos inferiores, em relacao ao plano mandibular (IMPA) foi medida nos cefalogramas laterais pre e pos-tratamento e os casos foram divididos em proclinados, retroinclinados e inalterados. Resultados: nao foi observada associacao significativa entre a alteracao da inclinacao dentaria e a presenca de recessoes gengivais, utilizando o teste do qui-quadrado (p = 0,277). Foi observado que 107 pacientes (56,6%) apresentaram os incisivos proclinados; 64 pacientes (33,9%) com incisivos retroinclinados; e 18 pacientes (9,5%) nao apresentaram alteracao na inclinacao. Nos casos em que novas recessoes gengivais ocorreram, 64,9% foram vestibularizados, 26,3% foram lingualizados e 8,8% nao apresentaram alteracao na inclinacao. No grupo de pacientes que apresentou migracao coronal da margem gengival, 60% foram movimentados para lingual, 30% foram vestibularizados e 10% nao alteraram de posicao. Conclusoes: apesar de a porcentagem de casos que foram vestibularizados apresentar um maior numero de novas recessoes, esse nao foi estatisticamente significativo.
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spelling Closs, Luciane QuadradoGrehs, BetinaRaveli, Dirceu BarnabéRösing, Cassiano Kuchenbecker2013-01-24T01:36:39Z20091415-5419http://hdl.handle.net/10183/63148000705614Objetivos: o objetivo deste estudo foi investigar se alteracoes na posicao vestibulolingual dos incisivos inferiores em adolescentes podem predispor ao desenvolvimento de recessoes gengivais. Metodos: documentacoes de 189 adolescentes leucodermas (107 meninos e 81 meninas) pre e pos-tratamento ortodontico foram selecionadas. Os pacientes apresentavam uma idade media de 11,2 } 1,9 anos nos exames iniciais e 14,7 } 1,8 anos nos exames finais. A presenca de recessao gengival foi avaliada em modelos de estudo e em fotografias. A inclinacao dos incisivos inferiores, em relacao ao plano mandibular (IMPA) foi medida nos cefalogramas laterais pre e pos-tratamento e os casos foram divididos em proclinados, retroinclinados e inalterados. Resultados: nao foi observada associacao significativa entre a alteracao da inclinacao dentaria e a presenca de recessoes gengivais, utilizando o teste do qui-quadrado (p = 0,277). Foi observado que 107 pacientes (56,6%) apresentaram os incisivos proclinados; 64 pacientes (33,9%) com incisivos retroinclinados; e 18 pacientes (9,5%) nao apresentaram alteracao na inclinacao. Nos casos em que novas recessoes gengivais ocorreram, 64,9% foram vestibularizados, 26,3% foram lingualizados e 8,8% nao apresentaram alteracao na inclinacao. No grupo de pacientes que apresentou migracao coronal da margem gengival, 60% foram movimentados para lingual, 30% foram vestibularizados e 10% nao alteraram de posicao. Conclusoes: apesar de a porcentagem de casos que foram vestibularizados apresentar um maior numero de novas recessoes, esse nao foi estatisticamente significativo.Aim: The aim of this study is to investigate whether altering the labial-lingual position of the lower incisors in adolescents might predispose to the development of gingival recession. Methods: Records from 189 Caucasian adolescents (107 female and 81 male) pre and post orthodontic treatment were selected. Patients presented mean } SD values of initial records age of 11.2 } 1.9 years and final records age of 14.7 } 1.8 years. The presence of gingival recession was evaluated in models and photographs. The inclination of lower incisors to the mandibular plane angle (IMPA) was measured on lateral cephalograms, pre and post-treatment. Cases were divided in: proclined, retroclined and unaltered. No significant association was observed between the alteration of tooth inclination and the presence of gingival recessions, based on chi square analysis (p = 0,277). Results: Data demonstrated that in 107 patients (56.6%) incisors were proclined, in 64 patients (33.9%) incisors were retroinclined and 18 patients (9.5%) did not shown alteration in tooth inclination. In the cases where new gingival recessions occurred, 64.9% had been moved buccally, 26.3% had been moved lingually and 8.8% did not changed inclination. In the group of patients that displayed coronal migration of the gingival margin, 60% had been moved lingually, 30% had been moved buccally and 10% did not changed inclination. Conclusion: Even though the percentage of cases where teeth were proclined showed a larger number of new gingival recessions, it was not statistically significant.application/pdfporRevista dental press de ortodontia e ortopedia facial. Maringá. Vol. 14, n. 4 (jul./ago. 2009), p. 66-73Gengiva : DoencasLower incisorsInclinationGingival recessionOrthodontic tooth movementAlteração da inclinação dos incisivos inferiores e ocorrência de recessão gengivalChanges in the inclination of lower incisors and the occurrence of gingival recession info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000705614.pdf000705614.pdfTexto completoapplication/pdf645960http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/63148/1/000705614.pdfe860861709a4536ed155c8ac48f94458MD51000705614-02.pdf000705614-02.pdfTexto completo (inglês)application/pdf633409http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/63148/2/000705614-02.pdf434b67dc187c8496d35bb2ea6b0ccdb5MD52TEXT000705614-02.pdf.txt000705614-02.pdf.txtExtracted Texttext/plain27074http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/63148/3/000705614-02.pdf.txt8ced33c7cbf41c799e4c752bdf0c19e0MD53000705614.pdf.txt000705614.pdf.txtExtracted Texttext/plain30834http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/63148/4/000705614.pdf.txt385af7d2347478e81b4c9f9ebb3b80f4MD54THUMBNAIL000705614.pdf.jpg000705614.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1738http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/63148/5/000705614.pdf.jpg09dcb30db791507e93f6751f24c79b21MD55000705614-02.pdf.jpg000705614-02.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1708http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/63148/6/000705614-02.pdf.jpgcb8d875d47edb1d161e915579bd4feb7MD5610183/631482018-10-18 09:11:37.415oai:www.lume.ufrgs.br:10183/63148Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-18T12:11:37Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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