Relação matemática entre espessuras real e aparente em fase livre de contaminações subterrâneas: comparativo entre gasolina pura e gasolina com etanol
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Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/231170 |
Resumo: | Para a quantificação da fase livre em contaminações subterrâneas usa-se a leitura da espessura aparente (espessura de fase livre medida no poço de monitoramento). Entretanto, a espessura aparente é diferente da espessura real (espessura de contaminante realmente existente no solo). Para se obter a espessura real a partir da espessura aparente é preciso usar uma equação matemática. Nas contaminações com gasolina brasileira, a presença do etanol altera o comportamento da contaminação devido a mudanças nos parâmetros físicos da gasolina e no comportamento hidrofílico do etanol que tende a migrar para a água do aqüífero. Neste artigo é proposta uma relação matemática entre espessuras real e aparente e são realizados testes de ajuste da equação em experimentos, comparando contaminações com gasolina pura e com gasolina e etanol em meio poroso de esferas de vidro e areia quartzosa. A equação apresentou bom ajuste para o meio poroso composto de esferas de vidro e gasolina pura, demonstrando que para a gasolina com etanol deverá haver a inserção de um termo que contabilize a transferência do etanol para a água e melhor avaliação do meio poroso real. |
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Finotti, Alexandra RodriguesLuna Caicedo, Nelson OswaldoOliveira, Everton de2021-10-22T04:28:05Z20061414-381Xhttp://hdl.handle.net/10183/231170000570947Para a quantificação da fase livre em contaminações subterrâneas usa-se a leitura da espessura aparente (espessura de fase livre medida no poço de monitoramento). Entretanto, a espessura aparente é diferente da espessura real (espessura de contaminante realmente existente no solo). Para se obter a espessura real a partir da espessura aparente é preciso usar uma equação matemática. Nas contaminações com gasolina brasileira, a presença do etanol altera o comportamento da contaminação devido a mudanças nos parâmetros físicos da gasolina e no comportamento hidrofílico do etanol que tende a migrar para a água do aqüífero. Neste artigo é proposta uma relação matemática entre espessuras real e aparente e são realizados testes de ajuste da equação em experimentos, comparando contaminações com gasolina pura e com gasolina e etanol em meio poroso de esferas de vidro e areia quartzosa. A equação apresentou bom ajuste para o meio poroso composto de esferas de vidro e gasolina pura, demonstrando que para a gasolina com etanol deverá haver a inserção de um termo que contabilize a transferência do etanol para a água e melhor avaliação do meio poroso real.Volume estimation of free phase gasoline in aquifers is based on measurements of the apparent thickness of the product n the monitoring wells, although this thickness does not correspond to the real thickness in most cases. The correspondence between them is achieved using the mathematical relationship proposed and presented in this paper. The presence of ethanol as an oxygenate in gasoline composition, as used in Brazilian gasolines, alters the free phase behavior in the subsurface due to changes in the physical parameters of the gasoline because ethanol is hydrophilic and partitions preferentially to groundwater. This paper presents a mathematical relationship between real and apparent thicknesses of free phase for gasoline with ethanol compared with pure gasoline. The equation best fit is obtained through column experiments using glass beads and pure quartz sand as porous media. The equation fits well for glass beads with pure gasoline indicating that an extra term must be used to account for ethanol partition to groundwater and best fit to the porous medium.application/pdfporRbrh: revista brasileira de recursos hídricos. Porto Alegre,RS: ABRH. Vol. 11, n. 3 (jul./set. 2006), p. 31-42Águas subterrâneas : ContaminaçãoGasolinaEtanolQualidade da água subterrâneaGroundwater contaminationWell-aquifer relationshipBrazilian gasolineGasoline and ethanolRelação matemática entre espessuras real e aparente em fase livre de contaminações subterrâneas: comparativo entre gasolina pura e gasolina com etanolMathematical relationship between real and apparent thicknesses of free phase of groundwater contaminations comparing pure gasoline with gasoline with ethanol info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000570947.pdf.txt000570947.pdf.txtExtracted Texttext/plain51571http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/231170/2/000570947.pdf.txt24010aa717407e6ec2912d318fd4cb11MD52ORIGINAL000570947.pdfTexto completoapplication/pdf345825http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/231170/1/000570947.pdff4acf52e9f1f5f71ec76e74495fb689aMD5110183/2311702021-11-20 06:17:30.206876oai:www.lume.ufrgs.br:10183/231170Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2021-11-20T08:17:30Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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Para a quantificação da fase livre em contaminações subterrâneas usa-se a leitura da espessura aparente (espessura de fase livre medida no poço de monitoramento). Entretanto, a espessura aparente é diferente da espessura real (espessura de contaminante realmente existente no solo). Para se obter a espessura real a partir da espessura aparente é preciso usar uma equação matemática. Nas contaminações com gasolina brasileira, a presença do etanol altera o comportamento da contaminação devido a mudanças nos parâmetros físicos da gasolina e no comportamento hidrofílico do etanol que tende a migrar para a água do aqüífero. Neste artigo é proposta uma relação matemática entre espessuras real e aparente e são realizados testes de ajuste da equação em experimentos, comparando contaminações com gasolina pura e com gasolina e etanol em meio poroso de esferas de vidro e areia quartzosa. A equação apresentou bom ajuste para o meio poroso composto de esferas de vidro e gasolina pura, demonstrando que para a gasolina com etanol deverá haver a inserção de um termo que contabilize a transferência do etanol para a água e melhor avaliação do meio poroso real. |
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