Sobre o início da rede de drenagem definida a partir dos modelos digitais de elevação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fan, Fernando Mainardi
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Collischonn, Walter, Sorribas, Mino Viana, Pontes, Paulo Rógenes Monteiro
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/229588
Resumo: Atualmente é comum determinar a rede de drenagem, os divisores de água e a delimitação de bacias hidrográficas de forma automática, a partir de informações de relevo, representadas na forma de uma matriz de altitudes, os chamados modelos digitais de elevação (MDE). Uma etapa fundamental desta metodologia é a obtenção da hidrografia arbitrando um limite inferior de área de drenagem a partir do qual um pixel do MDE é considerado como parte da rede de drenagem. O valor deste limite, no entanto, pode variar em diferentes regiões, dependendo das características físicas locais e dos objetivos do mapeamento. Neste artigo são propostos alguns critérios que podem servir para definir a área de drenagem mínima neces sária para a melhor representação das nascentes, ou do início da rede de drenagem, a partir do processamento de um MDE. Os critérios foram desenvolvidos a partir da análise de 28 bacias em diferentes regiões do Brasil, onde o valor da melhor área de drenagem limite foi estimado com base na comparação entre a rede de drenagem derivada do MDE e as nascentes identificadas em imagens de satélite de alta resolução. Nas mesmas regiões foram obtidos dados de características geológicas, declividade média, precipitação média anual e vazões. Como resultado foram identificadas relações gerais para o valor da área de drenagem mínima (ou limiar de área de drenagem) em função do tipo de geologia (porosa ou fissural), declividade média da bacia e relação Q90/Q50, de tal forma que os valores determinados podem servir como fundamento inicial para definição da área limite para início da rede de drenagem. Além disso, verificou-se que o uso de um único valor de área mínima para bacias com características físicas variadas pode ser inapropriado. Dessa forma foi sugerido uma metodologia para a delimitação da rede de drenagem para áreas compostas por regiões físicas distintas. Espera-se que este método seja utilizado como uma função de geoprocessamento para bacias heterogêneas.
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