Antibiotic resistance and enterotoxin genes in Staphylococcus sp. isolates from polluted water in Southern Brazil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Basso, Ana Paula
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Martins, Paula Dalcin, Garbinatto, Gisele Nachtigall, Van der Sand, Sueli Terezinha, Moura, Tiane Martin de, Frazzon, Ana Paula Guedes
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/119148
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar a distribuição das espécies, perfil de resistência a antibióticos e presença de enterotoxinas (SE) genes em estafilococos isolados do arroio Dilúvio no Sul do Brasil. Oitenta e oito estafilococos foram identificados, 93,18% foram identificados como coagulase negativa (SCN) e 6,82% coagulase-positiva (SCP). Quatorze espécies de Staphylococcus foram detectados e as mais frequentes foram Staphylococcus cohnii (30,48%) e S. haemolyticus (21,95%). Resistência à eritromicina foi verificada em 37,50% das cepas, seguido por 27,27% de penicilina, 12,50% de clindamicina, 6,81% de trimetoprim-sulfametoxazol, 5,68% a cloranfenicol e 2,27% a norfloxacina. Nenhuma das cepas investigadas mostrou resistência a gentamicina e ciprofloxacina. As cepas foram testadas para a presença dos genes sea, seb, sec, sed e see por PCR e somente as cepas SCN (43,18%) apresentaram resultados positivos para um ou mais genes SE. A importância científica dos nossos resultados é devida à falta de dados sobre esses temas em águas poluídas no Brasil. Em conclusão, as águas poluídas do córrego Dilúvio podem constituir um reservatório de disseminação de resistência a antibióticos e enterotoxina na comunidade. Além disso, a detecção de estafilococos em águas poluídas do arroio do Dilúvio indicou uma situação de contaminação do ambiente e condições ruins de saneamento
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