Avaliação de métodos diagnósticos para infecção ativa por citomegalovírus em receptores de transplante renal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Franco, Rodrigo Fontanive
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Montenegro, Rosangela Munhoz, Machado, Alice Beatriz Mombach Pinheiro, Paris, Fernanda de, Menezes, Denise da Silva, Manfro, Roberto Ceratti
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/183975
Resumo: Introdução: Citomegalovírus (CMV) é uma importante causa de infecção viral após o transplante renal. Os métodos diagnósticos presentemente utilizados são a antigenemia pp-65 e os métodos que utilizam a amplificação de ácidos nucléicos pela reação em cadeia da polimerase (PCR) e visam à detecção da replicação viral. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar e comparar a incidência de infecção ativa por CMV em pacientes transplantados renais pelos dois métodos e estabelecer a melhor correlação clínico-laboratorial. Métodos: Trinta pacientes transplantados renais seqüenciais em um único centro foram incluídos em um estudo de coorte prospectiva. Amostras de sangue periférico foram coletadas a partir do 15º dia até o 6º mês pós-transplante e avaliadas para replicação de CMV por Antigenemia pp-65 e PCR quantitativo (qPCR). Resultados: Foram analisadas 240 amostras e a incidência de infecção ativa foi similar pelos dois métodos. O tempo médio transcorrido desde o transplante até o primeiro teste com resultado positivo foi quase idêntico entretanto mais amostras tiveram resultado positivo por qPCR do que antigenemia, um comportamento que se manteve quase uniforme ao longo do tempo. Concordância entre os testes foi observada em 217 amostras (90,4%; kappa = 0,529; p < 0,001) e em 25 pacientes (83,3%; kappa = 0,667; p < 0,001). A avaliação dos parâmetros diagnósticos para replicação de CMV revelaram maior sensibilidade para qPCR (82,1%) contra antigenemia (59,0%). PCR quantitativo também foi levemente mais preciso do que antigenemia. Conclusão: Nossos dados demonstram que ambos os métodos são adequados e tem precisão quase equivalente para a detecção da replicação do CMV após o transplante renal. A escolha entre um ou outro deve levar em consideração a demanda, capacidade de execução e custo-efetividade em cada instituição.
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spelling Franco, Rodrigo FontaniveMontenegro, Rosangela MunhozMachado, Alice Beatriz Mombach PinheiroParis, Fernanda deMenezes, Denise da SilvaManfro, Roberto Ceratti2018-10-25T02:44:50Z20170101-2800http://hdl.handle.net/10183/183975001074638Introdução: Citomegalovírus (CMV) é uma importante causa de infecção viral após o transplante renal. Os métodos diagnósticos presentemente utilizados são a antigenemia pp-65 e os métodos que utilizam a amplificação de ácidos nucléicos pela reação em cadeia da polimerase (PCR) e visam à detecção da replicação viral. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar e comparar a incidência de infecção ativa por CMV em pacientes transplantados renais pelos dois métodos e estabelecer a melhor correlação clínico-laboratorial. Métodos: Trinta pacientes transplantados renais seqüenciais em um único centro foram incluídos em um estudo de coorte prospectiva. Amostras de sangue periférico foram coletadas a partir do 15º dia até o 6º mês pós-transplante e avaliadas para replicação de CMV por Antigenemia pp-65 e PCR quantitativo (qPCR). Resultados: Foram analisadas 240 amostras e a incidência de infecção ativa foi similar pelos dois métodos. O tempo médio transcorrido desde o transplante até o primeiro teste com resultado positivo foi quase idêntico entretanto mais amostras tiveram resultado positivo por qPCR do que antigenemia, um comportamento que se manteve quase uniforme ao longo do tempo. Concordância entre os testes foi observada em 217 amostras (90,4%; kappa = 0,529; p < 0,001) e em 25 pacientes (83,3%; kappa = 0,667; p < 0,001). A avaliação dos parâmetros diagnósticos para replicação de CMV revelaram maior sensibilidade para qPCR (82,1%) contra antigenemia (59,0%). PCR quantitativo também foi levemente mais preciso do que antigenemia. Conclusão: Nossos dados demonstram que ambos os métodos são adequados e tem precisão quase equivalente para a detecção da replicação do CMV após o transplante renal. A escolha entre um ou outro deve levar em consideração a demanda, capacidade de execução e custo-efetividade em cada instituição.Introduction: Cytomegalovirus (CMV) infection is a main viral infection after kidney transplantation. The diagnostic methods currently employed are pp65 antigenemia and nucleic acid amplification by polymerase chain reaction (PCR) and aim at detecting viral replication. Objective: The goal of this study was to evaluate and compare by both methods the incidence of CMV active infection in kidney transplant patients and to establishthe best clinicallaboratory correlation. Methods: Thirty sequential kidney transplant recipients were enrolled in a single center prospective cohort study. Peripheral blood samples were drawn from day 15 until the 6th month after transplantation and tested for CMV replication by pp65 antigenemia and quantitative PCR assays (qPCR). Results: Two hundred forty samples were analyzed and the incidence of active infection was similar by both methods. Time elapsed to the first positive test was almost identical but more samples tested positive by qPCR than by antigenemia in a behavior that was almost evenly distributed overtime. Agreement between tests was observed in 217 samples (90.4%; kappa = 0.529; p < 0.001) and in 25 patients the tests were concordant (83.3%; kappa = 0.667; p < 0.001). The evaluation of the diagnostic parameters for CMV replication revealed higher sensitivity for the qPCR test (82.1%) against antigenemia (59.0%). Quantitative PCR was also slightly more accurate than antigenemia. Conclusion: Our data demonstrate that both methods are suitable and have almost equivalent accuracy for the detection of post-transplant cytomegalovirus replication. The choice for either test must take in consideration the demand, execution capability and costeffectiveness at each institution.application/pdfporJornal brasileiro de nefrologia. Vol. 39, no. 1 (jan./mar. 2017), p. 46-54CitomegalovirusTransplante de rimDiagnósticoIncidênciaComplicações pós-operatóriasInfecções por CitomegalovirusBenchmarkingTransplantadosCytomegalovirusImmunohistochemistryKidney transplantationPolymerase chain reactionAvaliação de métodos diagnósticos para infecção ativa por citomegalovírus em receptores de transplante renalEvaluation of diagnostic tests for cytomegalovirus active infection in renal transplant recipients info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL001074638.pdfTexto completoapplication/pdf583277http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/183975/1/001074638.pdfaf1c0fe5c4b6d9e929f65dad33ac36d5MD51001074638-02.pdfTexto completo (inglês)application/pdf600611http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/183975/2/001074638-02.pdfcb977c1c813fdf9b5a3796db8df5509aMD52TEXT001074638.pdf.txt001074638.pdf.txtExtracted Texttext/plain35913http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/183975/3/001074638.pdf.txtd220359110c7eb00af6f3a3997a4f149MD53001074638-02.pdf.txt001074638-02.pdf.txtExtracted Texttext/plain33808http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/183975/4/001074638-02.pdf.txt1fd61a27f5ae533e4bb49e53c2295778MD54THUMBNAIL001074638.pdf.jpg001074638.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2060http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/183975/5/001074638.pdf.jpg7ed62b954873d0c41f65f9f0de95a028MD55001074638-02.pdf.jpg001074638-02.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2017http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/183975/6/001074638-02.pdf.jpgfa9b50e08d2019cdcd5a38788a3ef568MD5610183/1839752022-09-24 05:00:16.197064oai:www.lume.ufrgs.br:10183/183975Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2022-09-24T08:00:16Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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