Polycystic ovary syndrome : reviewing diagnosis and management of metabolic disturbances

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Spritzer, Poli Mara
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/195812
Resumo: A síndrome dos ovários policísticos (PCOS) é um distúrbio frequente em mulheres em idade reprodutiva, associado com disfunção reprodutiva e metabólica. Os critérios diagnósticos atuais para PCOS incluem pelo menos dois dos três seguintes: hiperandrogenismo, irregularidade menstrual e aparência policística dos ovários à ultrassonografia (PCO), após exclusão de outras causas de hiperandrogenismo e anovulação. Com base nesses critérios diagnósticos, os fenótipos mais comuns são “PCOS clássico”– hiperandrogenismo e oligomenorreia, com ou sem PCO; o “fenótipo ovulatório” – hiperandrogenismo e PCO em mulheres ovulatórias; e o “fenótipo não hiperandrogênico”– no qual ocorrem oligomenorreia e PCO sem hiperandrogenismo evidente. A presença de obesidade pode exacerbar os distúrbios metabólicos e reprodutivos associados com a síndrome. Além disso, mulheres com PCOS apresentam maior risco para diabetes tipo 2 e maior prevalência de fatores de risco cardiovascular, que parecem estar associados com o fenótipo clássico. As principais intervenções para minimizar riscos metabólicos e cardiovasculares em PCOS são mudanças de estilo de vida, tratamento farmacológico e cirurgia bariátrica. O tratamento com metformina melhora a sensibilidade à insulina, reduz a glicemia e os níveis de androgênios. Esses efeitos são mais evidentes quando a metformina é associada às mudanças de estilo de vida. Em conclusão, além das anormalidades reprodutivas, a PCOS tem sido associada com comorbidades metabólicas ligadas à obesidade. Fatores confundidores, como a falta de critérios diagnósticos padronizados, heterogeneidade da apresentação clínica e presença de obesidade, tornam difícil o manejo clínico de PCOS. Assim, a abordagem das anormalidades metabólicas deve ser individualizada para os riscos e objetivos terapêuticos de cada mulher.
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