Mortalidade perioperatória em 48 horas e 30 dias : estudo de coorte retrospectiva analisando os óbitos no perioperatório de janeiro de 2018 a junho de 2022 no Hospital de Clínicas de Porto Alegre
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Data de Publicação: | 2024 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/273825 |
Resumo: | Introdução: Apesar de constantes avanços tecnológicos e aprimoramento de técnicas anestésicas e cirúrgicas, a mortalidade perioperatória permanece como importante causa de óbito intra hospitalar. É necessária investigação dos fatores de risco para piores desfechos pós-operatórios, a fim de que seja possível implementar medidas preventivas. Objetivos: Classificar a causa de óbitos ocorridos no perioperatório, desde o transoperatório até 30 dias da cirurgia. Determinar fatores de risco associados ao paciente e à assistência perioperatória prestada. Métodos: Estudo de coorte retrospectiva, com base em dados coletados no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). A busca foi realizada através do ambiente de Informações Gerais (IG). Foram analisados todos os casos de óbito em trans e pós-operatório entre janeiro de 2018 e junho de 2022. Os dados foram revisados e, para classificá-los quanto à provável causa de óbito, realizou-se discussão entre três anestesiologistas, tendo como base o estudo ANZCA. Subsequentemente, foram identificados os procedimentos cirúrgicos com maior mortalidade associada e fatores de risco associados. Resultados: A mortalidade perioperatória no HCPA foi de 840 em 56.168 procedimentos cirúrgicos realizados no bloco cirúrgico no período estudado. A maior parte dos pacientes foi classificada como ASA IV, com risco de óbito pelo estudo Ex-care maior ou igual a 10% e pacientes submetidos a procedimentos de urgência e emergência. O procedimento com maior índice de óbitos foi laparotomia exploradora, seguido por outros procedimentos de pequeno e médio porte. Somente 3 casos foram relacionados à anestesia ou a fatores sob controle do anestesista. Chama a atenção o grande número de traqueostomias, o que pode refletir uma mudança do padrão dos pacientes durante a pandemia de COVID-19, ocorrida no mesmo período estudado. Conclusão: Os principais fatores de risco para a mortalidade perioperatória envolvem principalmente as comorbidades prévias do paciente, bem como o maior porte cirúrgico. |
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Salvi, Artur AlbanRibeiro, Arthur MendonçaRamalho, Giovanna ResminiPalazzo, Lara BothBraulio, GilbertoStefani, Luciana Paula Cadore2024-03-19T05:05:13Z2024http://hdl.handle.net/10183/273825001198360Introdução: Apesar de constantes avanços tecnológicos e aprimoramento de técnicas anestésicas e cirúrgicas, a mortalidade perioperatória permanece como importante causa de óbito intra hospitalar. É necessária investigação dos fatores de risco para piores desfechos pós-operatórios, a fim de que seja possível implementar medidas preventivas. Objetivos: Classificar a causa de óbitos ocorridos no perioperatório, desde o transoperatório até 30 dias da cirurgia. Determinar fatores de risco associados ao paciente e à assistência perioperatória prestada. Métodos: Estudo de coorte retrospectiva, com base em dados coletados no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). A busca foi realizada através do ambiente de Informações Gerais (IG). Foram analisados todos os casos de óbito em trans e pós-operatório entre janeiro de 2018 e junho de 2022. Os dados foram revisados e, para classificá-los quanto à provável causa de óbito, realizou-se discussão entre três anestesiologistas, tendo como base o estudo ANZCA. Subsequentemente, foram identificados os procedimentos cirúrgicos com maior mortalidade associada e fatores de risco associados. Resultados: A mortalidade perioperatória no HCPA foi de 840 em 56.168 procedimentos cirúrgicos realizados no bloco cirúrgico no período estudado. A maior parte dos pacientes foi classificada como ASA IV, com risco de óbito pelo estudo Ex-care maior ou igual a 10% e pacientes submetidos a procedimentos de urgência e emergência. O procedimento com maior índice de óbitos foi laparotomia exploradora, seguido por outros procedimentos de pequeno e médio porte. Somente 3 casos foram relacionados à anestesia ou a fatores sob controle do anestesista. Chama a atenção o grande número de traqueostomias, o que pode refletir uma mudança do padrão dos pacientes durante a pandemia de COVID-19, ocorrida no mesmo período estudado. Conclusão: Os principais fatores de risco para a mortalidade perioperatória envolvem principalmente as comorbidades prévias do paciente, bem como o maior porte cirúrgico.Introduction: Despite constant technological advances and improvements in anesthetic and surgical techniques, perioperative mortality remains an important cause of in-hospital death to this day. Better investigation of risk factors for worse postoperative outcomes is necessary in order to implement preventive measures. Objectives: To classify the cause of deaths occurred during the perioperative period, ranging from the intraoperative period up to thirty days after surgery. Another objective was to find out the risk factors associated with the patient and the perioperative care provided. Methods: Retrospective cohort study, based on data collected at the Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). The search was carried out through the General Information (IG) environment. All cases of trans and postoperative deaths between January 2018 and June 2022 were analyzed. The collected data was reviewed and, in order to classify them regarding the most likely cause of death, a discussion was held between three anesthesiologists, based on the ANZCA study. Subsequently, surgical procedures with the highest associated mortality and risk factors associated with the patient were identified. Results: The perioperative mortality at HCPA was 840 in 56.168 surgical procedures performed during the studied period. Most patients were subjected to urgent or emergency procedures and classified as ASA IV, with risk of death greater than or equal to 10% according to the Ex-care study. The procedure with the highest death rate was Exploratory Laparotomy, followed by other small and medium procedures. Only 3 cases were related to anesthesia or factors under the control of the anesthetist. The increase of procedures such as tracheostomy in relation to similar studies is noteworthy, which may reflect a change in patient patterns during the COVID-19 pandemic, occurred in the same period as the data collection. Conclusion: The risk factors for perioperative mortality mainly include the patient's previous comorbidities, as well as more complex procedures.application/pdfporMortalidadeFatores de riscoAnestesiaPeríodo perioperatórioPerioperative mortalityRisk factorsAnesthesia-related deathsMortalidade perioperatória em 48 horas e 30 dias : estudo de coorte retrospectiva analisando os óbitos no perioperatório de janeiro de 2018 a junho de 2022 no Hospital de Clínicas de Porto Alegreinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisHospital de Clínicas de Porto AlegrePorto Alegre, BR-RS2024especializaçãoPrograma de Residência Médica em Anestesiologiainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001198360.pdf.txt001198360.pdf.txtExtracted Texttext/plain41468http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/273825/2/001198360.pdf.txtc6b28477d9a73846a0acf80bd8d500a8MD52ORIGINAL001198360.pdfTexto parcialapplication/pdf1450674http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/273825/1/001198360.pdf8c2e589c6c7dcbcf615d93ff3b4ba15dMD5110183/2738252024-03-20 04:49:44.33329oai:www.lume.ufrgs.br:10183/273825Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2024-03-20T07:49:44Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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