Low-density lipoprotein values estimated by Friedewald equation are affected by diabetes control
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/200748 |
Resumo: | Fundamento: A equação de Friedewald (EF) é amplamente utilizada para estimar o LDL-c sem utilizar ultracentrifugação. Entretanto, a equação tem limitações em determinados cenários clínicos. Objetivo: O nosso objetivo era investigar a possível importância das diferenças entre a EF e a medição direta de LDL-c em pacientes com diabetes. Métodos: Realizamos um estudo transversal entre 466 pacientes com doença coronária estável. Colesterol total, triglicérides, HDL-c e LDL-c foram coletados, e a EF foi calculada. A acurácia foi calculada como percentagem de estimativas dentro de 30% (P30) do LDL medido. O viés foi calculado como a diferença média entre o LDL-c medido e o estimado. A concordância entre os métodos foi avaliada utilizando gráficos de Bland-Altman. Resultados: O viés foi de 3,7 (p=0,005) e 1,1 mg/dl (p=0,248), e a acurácia foi de 86% e 93% em pacientes diabéticos e não-diabéticos, respectivamente. Entre os pacientes com diabetes, o viés foi de 5 mg/dl (p=0,016) e 1,93 mg/dl (p=0,179), e a acurácia foi de 83% e 88% em indivíduos com hemoglobina A1c superior a 8 mg/dl versus abaixo do ponto de corte, respectivamente. O viés foi similar em pacientes sem diabetes comparados com pacientes com diabetes e HbA1C < 8 (1,1 e 1,93 mg/dl). Conclusão: A EF é imprecisa entre indivíduos gerais com diabetes. Porém, ao estratificar pacientes com diabetes em bom e mau controle da doença, o primeiro grupo se comporta como se não tivesse diabetes, com uma boa correlação entre o LDL-c calculado e o mensurado. É importante saber quando é razoável usar a EF, porque uma estimativa imprecisa dos níveis de LDL-c pode resultar no subtratamento da dislipidemia e predispor estes pacientes a eventos agudos. |
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Vieira, Pedro LimaAraújo, Gustavo Neves deTeló, Guilherme HeidenSmidt, Luis Felipe SilvaJost, Mariana FerreiraFurtado, Mariana VargasMoriguchi, Emílio HideyukiPolanczyk, Carisi Anne2019-10-17T03:51:10Z20162359-5647http://hdl.handle.net/10183/200748001104272Fundamento: A equação de Friedewald (EF) é amplamente utilizada para estimar o LDL-c sem utilizar ultracentrifugação. Entretanto, a equação tem limitações em determinados cenários clínicos. Objetivo: O nosso objetivo era investigar a possível importância das diferenças entre a EF e a medição direta de LDL-c em pacientes com diabetes. Métodos: Realizamos um estudo transversal entre 466 pacientes com doença coronária estável. Colesterol total, triglicérides, HDL-c e LDL-c foram coletados, e a EF foi calculada. A acurácia foi calculada como percentagem de estimativas dentro de 30% (P30) do LDL medido. O viés foi calculado como a diferença média entre o LDL-c medido e o estimado. A concordância entre os métodos foi avaliada utilizando gráficos de Bland-Altman. Resultados: O viés foi de 3,7 (p=0,005) e 1,1 mg/dl (p=0,248), e a acurácia foi de 86% e 93% em pacientes diabéticos e não-diabéticos, respectivamente. Entre os pacientes com diabetes, o viés foi de 5 mg/dl (p=0,016) e 1,93 mg/dl (p=0,179), e a acurácia foi de 83% e 88% em indivíduos com hemoglobina A1c superior a 8 mg/dl versus abaixo do ponto de corte, respectivamente. O viés foi similar em pacientes sem diabetes comparados com pacientes com diabetes e HbA1C < 8 (1,1 e 1,93 mg/dl). Conclusão: A EF é imprecisa entre indivíduos gerais com diabetes. Porém, ao estratificar pacientes com diabetes em bom e mau controle da doença, o primeiro grupo se comporta como se não tivesse diabetes, com uma boa correlação entre o LDL-c calculado e o mensurado. É importante saber quando é razoável usar a EF, porque uma estimativa imprecisa dos níveis de LDL-c pode resultar no subtratamento da dislipidemia e predispor estes pacientes a eventos agudos.Background: Friedewald equation (FE) is widely used to estimate the LDL-c without the use of ultra-centrifugation. However, the equation has limitations in some clinical settings. Objective: Our goal was to investigate the potential importance of differences between FE and direct measurement of LDL-c in patients with diabetes. Methods: We conducted a cross-sectional study among 466 patients with stable coronary disease. Total cholesterol, triglycerides, HDL-c and LDL-c were collected, and FE was calculated. Accuracy was calculated as the percentage of estimates within 30% (P30) of measured LDL. Bias was calculated as the mean difference between measured and estimated LDL-c. Agreement between methods was evaluated using Bland-Altman plots. Results: Bias was 3.7 (p=0.005) and 1.1 mg/dl (p=0.248), and accuracy was 86% and 93% in diabetic and non-diabetic patients, respectively. Among patients with diabetes, bias was 5 mg/dl (p=0.016) and 1.93 mg/dl (p=0.179), and accuracy was 83% and 88% in subjects with Hemoglobin A1C above 8 mg/dl versus below cutoff point, respectively. Bias was similar in patients without diabetes compared to patients with diabetes and HbA1C < 8 (1.1 and 1.93 mg/dl). Conclusion: FE is inaccurate among overall individuals with diabetes. However, when stratifying patients with diabetes into good and poor disease control, the first group behaves as if it does not have diabetes, with a good correlation between calculated and measured LDL-c. It is important to know when is it reasonable to use FE because an inaccurate estimation of LDL-c levels could result in undertreatment of dyslipidemia and predispose these patients to acute events.application/pdfengInternational journal of cardiovascular sciences. Rio de Janeiro. vol. 29, n. 5 (2016), p. 348-354HipercolesterolemiaLDL-colesterolVLDL-colesterolDiabetes mellitusHypercholesterolemyCholesterol, LDLCholesterol, VLDLMathematicsDiabetes mellitusLow-density lipoprotein values estimated by Friedewald equation are affected by diabetes controlValores de LDL-colesterol estimados pela equação de Friedewald são afetados pelo controle do diabetes info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001104272.pdf.txt001104272.pdf.txtExtracted Texttext/plain19215http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/200748/3/001104272.pdf.txt2af4fb75c1b1d91f6e6206fcec19c7d3MD53001104272-02.pdf.txt001104272-02.pdf.txtExtracted Texttext/plain22346http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/200748/4/001104272-02.pdf.txtdd480edfd693ff2afee5a781abb37290MD54ORIGINAL001104272.pdfTexto completo (inglês)application/pdf426055http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/200748/1/001104272.pdf4bceb1fe6ed3300007e5216e441db12bMD51001104272-02.pdfTexto completoapplication/pdf454156http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/200748/2/001104272-02.pdf6f1fb19612d29361634588b067d985d8MD5210183/2007482021-05-07 04:38:45.831002oai:www.lume.ufrgs.br:10183/200748Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2021-05-07T07:38:45Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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