Nomadismo involuntário na reestruturação produtiva do trabalho bancário
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Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/20157 |
Resumo: | Este artigo trata das conseqüências humanas advindas dos modos de trabalhar e de gerir implementados pela reestruturação produtiva do trabalho. Mapeia e analisa a mobilidade – transferências de lugar e/ou de cargo – de sujeitos da reestruturação numa instituição bancária pública; e apresenta as conseqüências da reestruturação a partir da visão dos bancários. O estudo de caso foi utilizado como estratégia de pesquisa, cujos dados foram coletados via documentos da empresa, entrevistas informativas e entrevistas semiestruturadas em 1998 e 2003. Os dados sofreram análise estatística e de conteúdo. Os resultados indicam que a reestruturação produtiva acarretou mobilidade de modo diferenciado, e os efeitos mais perversos recaíram sobre sujeitos mais velhos e com mais tempo de serviço, já que estes descenderam na hierarquia da empresa. Como conseqüências humanas, têm-se nomadismo involuntário, instabilidade na estabilidade do emprego, relacionamentos de curto prazo, ruptura dos laços de confiança e sofrimento psíquico. |
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Grisci, Carmem Ligia IochinsCigerza, Gilles ChemaleHofmeister, Pedro MendesBecker, Joao Luiz2010-04-16T09:13:18Z20060034-7590http://hdl.handle.net/10183/20157000521103Este artigo trata das conseqüências humanas advindas dos modos de trabalhar e de gerir implementados pela reestruturação produtiva do trabalho. Mapeia e analisa a mobilidade – transferências de lugar e/ou de cargo – de sujeitos da reestruturação numa instituição bancária pública; e apresenta as conseqüências da reestruturação a partir da visão dos bancários. O estudo de caso foi utilizado como estratégia de pesquisa, cujos dados foram coletados via documentos da empresa, entrevistas informativas e entrevistas semiestruturadas em 1998 e 2003. Os dados sofreram análise estatística e de conteúdo. Os resultados indicam que a reestruturação produtiva acarretou mobilidade de modo diferenciado, e os efeitos mais perversos recaíram sobre sujeitos mais velhos e com mais tempo de serviço, já que estes descenderam na hierarquia da empresa. Como conseqüências humanas, têm-se nomadismo involuntário, instabilidade na estabilidade do emprego, relacionamentos de curto prazo, ruptura dos laços de confiança e sofrimento psíquico.This paper deals with the human consequences caused by modes of working and managing in the restructuring of banking work. It analyzes the mobility – transferences of place and/or position – of employees submitted to restructuring in a public banking institution and presents the consequences of restructuring from the viewpoint of the bank workers. It is a case study, whose data were collected from corporate documents, personal interviews and semi-structured interviews in 1998 and 2003. Data received statistical and content analysis. Results indicate that the restructuring of banking work caused mobility in different manners. The worst effects were on the senior employees and on those who had more length of service, since they descended in the hierarchy. The main human consequences were the instability in work stability, involuntary nomadism, short-term relationships, break of trust and psychic suffering.application/pdfporRevista de administração de empresas, São Paulo,. Vol. 46, n. 1 (jan./mar 2006), p. 27-40Reestruturação produtivaTrabalho bancárioBanking workRestructuring workMobilityHuman consequencesInvoluntary nomadismNomadismo involuntário na reestruturação produtiva do trabalho bancárioinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000521103.pdf000521103.pdfTexto completoapplication/pdf113649http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/20157/1/000521103.pdf5d14decaa7255a68d5453ef5e064bd25MD51TEXT000521103.pdf.txt000521103.pdf.txtExtracted Texttext/plain58260http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/20157/2/000521103.pdf.txta0a87eeffcc326ed1a03cc9f7f3b275cMD52THUMBNAIL000521103.pdf.jpg000521103.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1612http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/20157/3/000521103.pdf.jpg3f978b6f7594e6bf87ffcebc56d01a6dMD5310183/201572018-10-10 08:01:57.598oai:www.lume.ufrgs.br:10183/20157Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-10T11:01:57Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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