Síntese verde via micro-ondas de nanopartículas de prata usando extrato aquoso de rabanete (raphanus sativus) aplicação em biossensor nanoplasmônico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Flach, Eduarda de Castro
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/233353
Resumo: O presente trabalho descreve a síntese verde de nanopartículas de prata (AgNPs) por uma metodologia simples a partir da química assistida por irradiação micro-ondas (MWAC), bem como a aplicação dessas AgNPs como biossensores nanoplasmônicos. As AgNPs foram sintetizadas utilizando extrato de rabanete rosa como agentes redutor/estabilizante e soluções aquosas com diferentes concentrações de AgNO3. O extrato de rabanete foi analisado por espectroscopia no infravermelho com reflexão total atenuada (FTIR-ATR). As AgNPs foram caracterizadas por espectroscopia UV-Visível (UV-VIS) e microscopia eletrônica de transmissão (MET). Houve a formação de estruturas com pequeno diâmetro, sendo que o pH alcalino favoreceu as propriedades ópticas e morfológicas das AgNPs, obtendo-se uma banda plasmônica com máximo de intensidade em 406 nm, largura a meia altura (FWHM) igual a 126 nm e tamanho médio de 7±3 nm. As AgNPs mostraram alta estabilidade ao decorrer de 5 meses, sem praticamente nenhuma mudança nas suas propriedades ópticas. O sensor construído pela adsorção destas AgNPs em lâminas de vidro apresentou sensibilidade de 201 nm RIU-1 (unidades de índice de refração) e figura de mérito (FOM) igual a 1,33 RIU-1. Posteriormente, o biossensor, formado com a funcionalização das AgNPs impregnadas, foi aplicado na biodetecção da proteína estreptavidina, com base em sua forte ligação com a biotina. Todas as etapas de funcionalização foram acompanhadas pelo deslocamento da banda plasmônica para maiores comprimentos de onda. A metodologia verde desenvolvida no presente trabalho demonstrou a factibilidade de sintetizar AgNPs utilizando extratos de rabanete, possuindo diversas potenciais aplicações além da área de biossensores.
id UFRGS-2_7a6ce806d41712111f2ec7f13cb5afc0
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/233353
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Flach, Eduarda de CastroWeibel, Daniel EduardoFerreira, Jacqueline2021-12-22T04:29:31Z2021http://hdl.handle.net/10183/233353001134871O presente trabalho descreve a síntese verde de nanopartículas de prata (AgNPs) por uma metodologia simples a partir da química assistida por irradiação micro-ondas (MWAC), bem como a aplicação dessas AgNPs como biossensores nanoplasmônicos. As AgNPs foram sintetizadas utilizando extrato de rabanete rosa como agentes redutor/estabilizante e soluções aquosas com diferentes concentrações de AgNO3. O extrato de rabanete foi analisado por espectroscopia no infravermelho com reflexão total atenuada (FTIR-ATR). As AgNPs foram caracterizadas por espectroscopia UV-Visível (UV-VIS) e microscopia eletrônica de transmissão (MET). Houve a formação de estruturas com pequeno diâmetro, sendo que o pH alcalino favoreceu as propriedades ópticas e morfológicas das AgNPs, obtendo-se uma banda plasmônica com máximo de intensidade em 406 nm, largura a meia altura (FWHM) igual a 126 nm e tamanho médio de 7±3 nm. As AgNPs mostraram alta estabilidade ao decorrer de 5 meses, sem praticamente nenhuma mudança nas suas propriedades ópticas. O sensor construído pela adsorção destas AgNPs em lâminas de vidro apresentou sensibilidade de 201 nm RIU-1 (unidades de índice de refração) e figura de mérito (FOM) igual a 1,33 RIU-1. Posteriormente, o biossensor, formado com a funcionalização das AgNPs impregnadas, foi aplicado na biodetecção da proteína estreptavidina, com base em sua forte ligação com a biotina. Todas as etapas de funcionalização foram acompanhadas pelo deslocamento da banda plasmônica para maiores comprimentos de onda. A metodologia verde desenvolvida no presente trabalho demonstrou a factibilidade de sintetizar AgNPs utilizando extratos de rabanete, possuindo diversas potenciais aplicações além da área de biossensores.The present work describes the green synthesis of silver nanoparticles (AgNPs) by a simple methodology using a microwave-assisted chemistry (MWAC), as well as the application of these AgNPs as nanoplasmonic biosensors. AgNPs were chemically synthesized using rose radish extract as reducing/stabilizing agents and aqueous solutions with different concentrations of AgNO3. The radish extract was analyzed by attenuated total reflectance infrared spectroscopy (FTIR-ATR). The AgNPs were characterized by UV-Visible spectroscopy (UV-VIS) and transmission electron microscopy (MET). Structures with small diameter were formed, and alkaline pH favored the optical and morphological properties of the AgNPs, resulting in a plasmonic band with maximum intensity at 406 nm, Full width at half maximum (FWHM) equal to 126 nm and average size of 7±3 nm. AgNPs showed high stability over the course of 5 months, with practically no change in their optical properties. The sensor assembled with the adsorption of AgNPs onto glass slides presented sensitivity of 201 nm RIU-1 and figure of merit (FOM) of 1.33 RIU-1. Subsequently, the biosensor assembled with the AgNPs surface functionalization was applied in the biodetection of the protein streptavidin, due to its strong binding with biotin. All functionalization steps were monitored with redshifts of the plasmonic band. The green methodology developed in this work demonstrated the feasibility of synthesizing AgNPs using radish extracts, having several potential applications beyond the area of nanobiosensors.application/pdfporQuímica verdeNanopartículas de prataBiossensoresGreen SynthesisSilver NanoparticlesMicrowaveNanoplasmonic BiosensorSíntese verde via micro-ondas de nanopartículas de prata usando extrato aquoso de rabanete (raphanus sativus) aplicação em biossensor nanoplasmônicoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de QuímicaPorto Alegre, BR-RS2021Química: Bachareladograduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001134871.pdf.txt001134871.pdf.txtExtracted Texttext/plain84722http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/233353/2/001134871.pdf.txt027c064bf1aa60b4b0a9aafe68b29aa4MD52ORIGINAL001134871.pdfTexto completoapplication/pdf3473775http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/233353/1/001134871.pdf4684a40af760360926fa53969b77c434MD5110183/2333532022-01-07 05:32:59.322706oai:www.lume.ufrgs.br:10183/233353Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2022-01-07T07:32:59Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Síntese verde via micro-ondas de nanopartículas de prata usando extrato aquoso de rabanete (raphanus sativus) aplicação em biossensor nanoplasmônico
title Síntese verde via micro-ondas de nanopartículas de prata usando extrato aquoso de rabanete (raphanus sativus) aplicação em biossensor nanoplasmônico
spellingShingle Síntese verde via micro-ondas de nanopartículas de prata usando extrato aquoso de rabanete (raphanus sativus) aplicação em biossensor nanoplasmônico
Flach, Eduarda de Castro
Química verde
Nanopartículas de prata
Biossensores
Green Synthesis
Silver Nanoparticles
Microwave
Nanoplasmonic Biosensor
title_short Síntese verde via micro-ondas de nanopartículas de prata usando extrato aquoso de rabanete (raphanus sativus) aplicação em biossensor nanoplasmônico
title_full Síntese verde via micro-ondas de nanopartículas de prata usando extrato aquoso de rabanete (raphanus sativus) aplicação em biossensor nanoplasmônico
title_fullStr Síntese verde via micro-ondas de nanopartículas de prata usando extrato aquoso de rabanete (raphanus sativus) aplicação em biossensor nanoplasmônico
title_full_unstemmed Síntese verde via micro-ondas de nanopartículas de prata usando extrato aquoso de rabanete (raphanus sativus) aplicação em biossensor nanoplasmônico
title_sort Síntese verde via micro-ondas de nanopartículas de prata usando extrato aquoso de rabanete (raphanus sativus) aplicação em biossensor nanoplasmônico
author Flach, Eduarda de Castro
author_facet Flach, Eduarda de Castro
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Flach, Eduarda de Castro
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Weibel, Daniel Eduardo
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Ferreira, Jacqueline
contributor_str_mv Weibel, Daniel Eduardo
Ferreira, Jacqueline
dc.subject.por.fl_str_mv Química verde
Nanopartículas de prata
Biossensores
topic Química verde
Nanopartículas de prata
Biossensores
Green Synthesis
Silver Nanoparticles
Microwave
Nanoplasmonic Biosensor
dc.subject.eng.fl_str_mv Green Synthesis
Silver Nanoparticles
Microwave
Nanoplasmonic Biosensor
description O presente trabalho descreve a síntese verde de nanopartículas de prata (AgNPs) por uma metodologia simples a partir da química assistida por irradiação micro-ondas (MWAC), bem como a aplicação dessas AgNPs como biossensores nanoplasmônicos. As AgNPs foram sintetizadas utilizando extrato de rabanete rosa como agentes redutor/estabilizante e soluções aquosas com diferentes concentrações de AgNO3. O extrato de rabanete foi analisado por espectroscopia no infravermelho com reflexão total atenuada (FTIR-ATR). As AgNPs foram caracterizadas por espectroscopia UV-Visível (UV-VIS) e microscopia eletrônica de transmissão (MET). Houve a formação de estruturas com pequeno diâmetro, sendo que o pH alcalino favoreceu as propriedades ópticas e morfológicas das AgNPs, obtendo-se uma banda plasmônica com máximo de intensidade em 406 nm, largura a meia altura (FWHM) igual a 126 nm e tamanho médio de 7±3 nm. As AgNPs mostraram alta estabilidade ao decorrer de 5 meses, sem praticamente nenhuma mudança nas suas propriedades ópticas. O sensor construído pela adsorção destas AgNPs em lâminas de vidro apresentou sensibilidade de 201 nm RIU-1 (unidades de índice de refração) e figura de mérito (FOM) igual a 1,33 RIU-1. Posteriormente, o biossensor, formado com a funcionalização das AgNPs impregnadas, foi aplicado na biodetecção da proteína estreptavidina, com base em sua forte ligação com a biotina. Todas as etapas de funcionalização foram acompanhadas pelo deslocamento da banda plasmônica para maiores comprimentos de onda. A metodologia verde desenvolvida no presente trabalho demonstrou a factibilidade de sintetizar AgNPs utilizando extratos de rabanete, possuindo diversas potenciais aplicações além da área de biossensores.
publishDate 2021
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2021-12-22T04:29:31Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2021
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/233353
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 001134871
url http://hdl.handle.net/10183/233353
identifier_str_mv 001134871
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/233353/2/001134871.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/233353/1/001134871.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv 027c064bf1aa60b4b0a9aafe68b29aa4
4684a40af760360926fa53969b77c434
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801224617039233024