O caso de Alex na obra fílmica XXY : uma análise de corpo, gênero e sexualidade no cinema argentino

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dias Neto, Fernando Souto
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/29262
Resumo: O cinema, desde seu surgimento, vem até seus consumidores elaborar novos imaginários, (des)legitimar estilos de vida, (des)construir identidades. O Filme XXY mostra a história de uma jovem adolescente hermafrodita, assunto que provocou o surgimento de inúmeras questões durante esta pesquisa; questões que vão desde a análise da inserção da figura feminina no cinema, dos estudos sobre gênero e sexualidade, as fronteiras entre feminilidade e masculinidade, a questão da identidade sexual, até os impactos que a jovem enfrenta, devido a sua condição biológica na sociedade. Em 2007, é lançado o filme XXY, dirigido pela argentina Lucía Puenzo. A história trata de um romance fictício, entre Alex (interpretada pela jovem atriz Inés Efron) e um adolescente. Todo esse romance coexiste com o drama que passa a jovem com uma doença genética fazendo com que ela possua características dos dois sexos. Um médico vai visitar a família de Alex, devido ao quadro que ela se encontra e por se recusar a tomar os hormônios, estes que inibem a masculinização do seu corpo por completo. O médico leva consigo seu filho, um jovem que logo desperta uma relação de afeto e amizade com Alex. A partir de então a protagonista passa uma jornada em busca de vivência e autoconhecimento, a fim de tomar uma decisão sobre seu corpo e tendo que assumir uma identidade, que será descoberta no final da história. De um lado da relação está um adolescente com o corpo masculino e de outro, temos Alex, uma adolescente que na película não é explicitamente desvendada, somente após uma leitura sobre o filme poderá ser identificado que a jovem é hermafrodita.
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