Estudo comparativo da alteração de risco periodontal a partir do tratamento periodontal realizado em duas fases : análise secundária de um ensaio clínico randomizado
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/197002 |
Resumo: | O objetivo desta investigação foi avaliar, por meio do recurso Perio-Tools® (www.perio-tools.com), a alteração de risco periodontal, bem como da sugestão de frequência de consultas de manutenção periódica preventiva (MPP) a partir do tratamento periodontal não-cirúrgico realizado em duas fases (tratamento da gengivite como uma etapa prévia ao tratamento da periodontite). Quarenta e quatro participantes (65,9% mulheres; 31,82% fumantes; 51,5±9,60 anos,) tratados de gengivite associada à placa e periodontite crônica (generalizada, moderada à avançada) compuseram a amostra. Em T1 (dia zero, baseline), T2 (após o tratamento da gengivite) e T3 (após o tratamento da periodontite) foram realizados os exames periodontais: Índice de Placa Visível (IPV), Índice de Sangramento Gengival (ISG), Profundidade de Sondagem (PS), Sangramento Subgengival (SS) e Perda de Inserção (PI). Os dados sóciodemográficos e os indicadores periodontais que fazem parte do arsenal do Perio-Tools® (idade; fatores sistêmicos: diabetes tipo I ou II; número de dentes ausentes; número de sítios examinados por dente; número de sítios com PS ≥ 5mm; extensão de PI; número de sítios com SS; grau de exposição ao fumo) foram digitados no site http://www.perio-tools.com/pra/en/. Assim, os dados de Risco (alto, médio ou baixo) e da sugestão de frequência de MPP (em meses), para cada momento experimental, foram obtidos. Na análise estatística, médias ou frequências (%) foram geradas e comparadas entre si, considerando-se a dependência dos dados. Pelas variáveis clínicas, pode-se observar que o tratamento da gengivite resultou na redução significativa dos indicadores supragengivais e que estes se mantiveram estáveis durante o tratamento da periodontite. Por outro lado, a PS e o percentual de sítios positivos para SS foram reduzidos de forma significativa, respectivamente, entre T1 (3,0±0,62mm; 62,67±21,8) e T2 (2,63±0,56mm; 35,97±21,1), e entre T2 e T3 (2,30± 0,39mm; 23,37±12,7). A PI, no entanto, só foi reduzida de forma significativa entre T1 (3,33±01,1mm) e T2 (3,14±01,0mm), quando comparado a T3 (3,03±0,99mm). O risco ALTO reduziu (p=0,02) de T1 (84,1%) para T2 (61,36), e também de T2 para T3 (38,7%; p=0,06). O intervalo sugerido para as consultas de MPP, de 3,48±1,11 meses, em T1, aumentou para 4,43±2,19 (p=0,002) em T2, e para 5,11±2,10 (p=0,008) em T3. Conclui-se que o tratamento da gengivite é igualmente capaz, quando comparado ao tratamento da periodontite, de reduzir o risco periodontal e aumentar o intervalo sugerido para as consultas de MPP, reforçando a importância do controle do biofilme supragengival quando o risco periodontal está em discussão. |
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Brown, Michelle AntonetteGomes, Sabrina Carvalho2019-07-17T02:36:19Z2014http://hdl.handle.net/10183/197002000980739O objetivo desta investigação foi avaliar, por meio do recurso Perio-Tools® (www.perio-tools.com), a alteração de risco periodontal, bem como da sugestão de frequência de consultas de manutenção periódica preventiva (MPP) a partir do tratamento periodontal não-cirúrgico realizado em duas fases (tratamento da gengivite como uma etapa prévia ao tratamento da periodontite). Quarenta e quatro participantes (65,9% mulheres; 31,82% fumantes; 51,5±9,60 anos,) tratados de gengivite associada à placa e periodontite crônica (generalizada, moderada à avançada) compuseram a amostra. Em T1 (dia zero, baseline), T2 (após o tratamento da gengivite) e T3 (após o tratamento da periodontite) foram realizados os exames periodontais: Índice de Placa Visível (IPV), Índice de Sangramento Gengival (ISG), Profundidade de Sondagem (PS), Sangramento Subgengival (SS) e Perda de Inserção (PI). Os dados sóciodemográficos e os indicadores periodontais que fazem parte do arsenal do Perio-Tools® (idade; fatores sistêmicos: diabetes tipo I ou II; número de dentes ausentes; número de sítios examinados por dente; número de sítios com PS ≥ 5mm; extensão de PI; número de sítios com SS; grau de exposição ao fumo) foram digitados no site http://www.perio-tools.com/pra/en/. Assim, os dados de Risco (alto, médio ou baixo) e da sugestão de frequência de MPP (em meses), para cada momento experimental, foram obtidos. Na análise estatística, médias ou frequências (%) foram geradas e comparadas entre si, considerando-se a dependência dos dados. Pelas variáveis clínicas, pode-se observar que o tratamento da gengivite resultou na redução significativa dos indicadores supragengivais e que estes se mantiveram estáveis durante o tratamento da periodontite. Por outro lado, a PS e o percentual de sítios positivos para SS foram reduzidos de forma significativa, respectivamente, entre T1 (3,0±0,62mm; 62,67±21,8) e T2 (2,63±0,56mm; 35,97±21,1), e entre T2 e T3 (2,30± 0,39mm; 23,37±12,7). A PI, no entanto, só foi reduzida de forma significativa entre T1 (3,33±01,1mm) e T2 (3,14±01,0mm), quando comparado a T3 (3,03±0,99mm). O risco ALTO reduziu (p=0,02) de T1 (84,1%) para T2 (61,36), e também de T2 para T3 (38,7%; p=0,06). O intervalo sugerido para as consultas de MPP, de 3,48±1,11 meses, em T1, aumentou para 4,43±2,19 (p=0,002) em T2, e para 5,11±2,10 (p=0,008) em T3. Conclui-se que o tratamento da gengivite é igualmente capaz, quando comparado ao tratamento da periodontite, de reduzir o risco periodontal e aumentar o intervalo sugerido para as consultas de MPP, reforçando a importância do controle do biofilme supragengival quando o risco periodontal está em discussão.The objective of this study was to evaluate using the resource Perio-Tools® (www.perio-tools.com), the alteration of periodontal risk, as well suggest the frequency of supportive periodontal therapy sessions (SPT) based on non surgical periodontal treatment done in two separate phases (treatment of gingivitis as a previous step to the treatment of periodontitis). Fortyfour participants (65,9% women; 31,82% smokers; 51,5±9,61 years old,) received treatment for gingivitis plaque associated and chronic periodontitis (generalized, moderate to advanced) composed the sample. On T1 (day zero, baseline), T2 (after gingivitis treatment) and T3 (after periodontitis treatment) periodontal examinations were carried out: the visible plaque index (VPI), gingival bleeding index (GBI), periodontal probing depth (PPD), bleeding on probing (BOP) and clinical attachment loss (CAL). The socio-demographic data and periodontal indicators that compose the Perio-Tools® (age, systemic factors: diabetes type I or type II, polymorphism, stress; number of teeth absent; number of sites examined in each tooth; number of sites with PPD greater than or equal to 5mm; CAL extent; number of sites that present BOP and the degree of exposure to smoking) were typed into the site http://www.perio-tools.com/pra/en/ Henceforth, periodontal risk data (high, medium and low) and suggestions of frequencies of SPT sessions (in months) were obtained. In the statistical analysis, averages or frequencies (%) were produced and compared together, considering the data dependency. According to the clinical variables, it was observed that gingival treatment resulted in significant reduction of the supragingival indicators and that these were maintained stable during the treatment of periodontitis. On the other hand, PPD and the percentage of positive BOP sites reduced significantly, respectively, between T1 (3,0±0,62mm; 62,67±21,8) and T2 (2,63±0,56mm; 35,97±21,1), and between T2 and T3 (2,30± 0,39mm; 23,37±12,7). CAL, however, was only reduced significantly between T1 (3,33±01,1mm) and T2 (3,14±01,0mm), when compared to T3 (3,03±0,99mm). High risk was reduced (p=0,02) from T1 (84,1%) to T2 (61,36), and also from T2 to T3 (38,7%; p=0,06). The suggested interval for SPT sessions, from 3,48±1,11 months, in T1, increased to 4,43±2,19 (p=0,002) in T2, and from 5,11±2,10 (p=0,008) in T3. It was, therefore, concluded that the treatment of gingivitis is equally capable, when compared to the treatment of periodontitis, to reduce periodontal risk and increase the interval suggested for the frequency of SPT sessions, reinforcing the importance of supragingival biofilm control when discussing periodontal risk.application/pdfporBiofilmesGengivitePeriodontiteBiofilmGingivitisPeriodontitisRiskEstudo comparativo da alteração de risco periodontal a partir do tratamento periodontal realizado em duas fases : análise secundária de um ensaio clínico randomizadoComparative study of periodontal risk alteration regarding periodontal treatment done in two phases : secondary analysis of a randomized controlled trialinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de OdontologiaPorto Alegre, BR-RS2014Odontologiagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000980739.pdf.txt000980739.pdf.txtExtracted Texttext/plain61464http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/197002/2/000980739.pdf.txtc715315d679602df97572e4da075b55dMD52ORIGINAL000980739.pdfTexto completoapplication/pdf728256http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/197002/1/000980739.pdf9de4d6e808ae4f52a185e15a6ac2f2baMD5110183/1970022019-07-18 02:39:04.985599oai:www.lume.ufrgs.br:10183/197002Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2019-07-18T05:39:04Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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