Proficiência em língua inglesa : concepções e preconceitos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Steigleder, Ingrid Christine Cramer Nunes
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/115684
Resumo: Através da experiência da autora com o ensino de inglês foram delimitadas algumas perguntas referentes à descrença dos alunos quanto ao que sabem de inglês ou quanto ao inglês que falam. Visando responder tais questionamentos, partiu-se das diferentes concepções de proficiência e do reforço negativo dado pela mídia para o inglês falado pelos brasileiros. Inglês esse, que embora seja generalizado, analisado e julgado como uma única língua, é, na verdade, mais de uma. Surgem, então, termos como Língua Franca, Língua Estrangeira, Língua Adicional e Língua Internacional para caracterizar a existência de um inglês que não é falado por nativos. O desconhecimento de tal conceito e o reconhecimento da existência de diferenças entre falantes, contextos e funções acabam por gerar expectativas inalcançáveis e, posteriormente, frustrações nos falantes que não falam inglês como primeira língua. Falantes, de acordo com as ideias de Rajagopalan (2004), do World English, uma língua que pertence a todos que a falam, mas que é nativa de ninguém. Além das frustrações que a busca por um inglês ideal deixa nos alunos, há também as frustrações do professor não-nativo de inglês, que podem ser reconhecidas na síndrome do impostor (BERNAT, 2008), uma vez que há uma sensação evidente de fracasso em algum ponto da carreira daquele que deve ser julgado um perito em uma língua que lhe foi ensinada como estrangeira. Para finalizar, um questionário foi aplicado e analisado confirmando a insegurança daqueles que lidam com o idioma profissionalmente e as expectativas que são assimiladas por todos e acabam influenciando a forma como avaliamos nosso próprio conhecimento, em comparação com os preconceitos já culturalmente estabelecidos a respeito do inglês.
id UFRGS-2_7d510dfbe5bce43d0d7a1d79ffa61f1f
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/115684
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Steigleder, Ingrid Christine Cramer NunesSarmento, Simone2015-04-30T01:59:07Z2014http://hdl.handle.net/10183/115684000956535Através da experiência da autora com o ensino de inglês foram delimitadas algumas perguntas referentes à descrença dos alunos quanto ao que sabem de inglês ou quanto ao inglês que falam. Visando responder tais questionamentos, partiu-se das diferentes concepções de proficiência e do reforço negativo dado pela mídia para o inglês falado pelos brasileiros. Inglês esse, que embora seja generalizado, analisado e julgado como uma única língua, é, na verdade, mais de uma. Surgem, então, termos como Língua Franca, Língua Estrangeira, Língua Adicional e Língua Internacional para caracterizar a existência de um inglês que não é falado por nativos. O desconhecimento de tal conceito e o reconhecimento da existência de diferenças entre falantes, contextos e funções acabam por gerar expectativas inalcançáveis e, posteriormente, frustrações nos falantes que não falam inglês como primeira língua. Falantes, de acordo com as ideias de Rajagopalan (2004), do World English, uma língua que pertence a todos que a falam, mas que é nativa de ninguém. Além das frustrações que a busca por um inglês ideal deixa nos alunos, há também as frustrações do professor não-nativo de inglês, que podem ser reconhecidas na síndrome do impostor (BERNAT, 2008), uma vez que há uma sensação evidente de fracasso em algum ponto da carreira daquele que deve ser julgado um perito em uma língua que lhe foi ensinada como estrangeira. Para finalizar, um questionário foi aplicado e analisado confirmando a insegurança daqueles que lidam com o idioma profissionalmente e as expectativas que são assimiladas por todos e acabam influenciando a forma como avaliamos nosso próprio conhecimento, em comparação com os preconceitos já culturalmente estabelecidos a respeito do inglês.Based on the experience of the author as an English teacher, some questions were delineated regarding the disbelief of the students in relation to what they know regarding the English language or about their level of proficiency. In order to answer such questions, different conceptions of proficiency and the negative reinforcement given by the media to the English spoken by Brazilians were researched. English, that although generalized, analyzed and judged as a single language, is actually more than one. Thus, terms like English as a Língua Franca, a Foreign Language, an Additional Language, and English as an International Language arise to characterize the existence of an English language that is not spoken by natives. The ignorance of the existence of these concepts and the recognition of differences between speakers, contexts and roles eventually generate unreachable expectations and subsequently frustrations in speakers who do not speak English as their first language. According to the ideas of Rajagopalan (2004), these people are speakers of World English, a language that belongs to everyone who speaks it, but it is native to no one. Besides the frustrations that the search for an ideal English causes in the students, there is also the frustration of non-native English teachers. This frustration can be recognized as belonging to the impostor syndrome (BERNAT, 2008); since there is an evident sense of failure at some point of their career due to the fact they should be judged as experts in a language they have been taught as being a foreign one. Finally, a questionnaire was administered and analyzed confirming the insecurity of those who deal professionally with the language and the expectations that are assimilated by everyone and ultimately influence how we evaluate our own knowledge, in comparison with the already culturally established prejudices about English.application/pdfporLíngua adicionalProficiênciaLíngua inglesaEnsino e aprendizagemEnglish proficiencyWorld englishImpostor syndromeEnglish teachingPrejudicesProficiência em língua inglesa : concepções e preconceitosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de LetrasPorto Alegre, BR-RS2014Letras: Licenciaturagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000956535.pdf000956535.pdfTexto completoapplication/pdf894796http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/115684/1/000956535.pdf7f9995e11f8496b007289e8ea84ff867MD51TEXT000956535.pdf.txt000956535.pdf.txtExtracted Texttext/plain77057http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/115684/2/000956535.pdf.txt75d0cc993891df2eac4cf31256589e69MD52THUMBNAIL000956535.pdf.jpg000956535.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1075http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/115684/3/000956535.pdf.jpg8cad9e3e5c2c759b7eab2c7a15a1ed7dMD5310183/1156842022-08-06 04:49:46.405778oai:www.lume.ufrgs.br:10183/115684Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2022-08-06T07:49:46Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Proficiência em língua inglesa : concepções e preconceitos
title Proficiência em língua inglesa : concepções e preconceitos
spellingShingle Proficiência em língua inglesa : concepções e preconceitos
Steigleder, Ingrid Christine Cramer Nunes
Língua adicional
Proficiência
Língua inglesa
Ensino e aprendizagem
English proficiency
World english
Impostor syndrome
English teaching
Prejudices
title_short Proficiência em língua inglesa : concepções e preconceitos
title_full Proficiência em língua inglesa : concepções e preconceitos
title_fullStr Proficiência em língua inglesa : concepções e preconceitos
title_full_unstemmed Proficiência em língua inglesa : concepções e preconceitos
title_sort Proficiência em língua inglesa : concepções e preconceitos
author Steigleder, Ingrid Christine Cramer Nunes
author_facet Steigleder, Ingrid Christine Cramer Nunes
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Steigleder, Ingrid Christine Cramer Nunes
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Sarmento, Simone
contributor_str_mv Sarmento, Simone
dc.subject.por.fl_str_mv Língua adicional
Proficiência
Língua inglesa
Ensino e aprendizagem
topic Língua adicional
Proficiência
Língua inglesa
Ensino e aprendizagem
English proficiency
World english
Impostor syndrome
English teaching
Prejudices
dc.subject.eng.fl_str_mv English proficiency
World english
Impostor syndrome
English teaching
Prejudices
description Através da experiência da autora com o ensino de inglês foram delimitadas algumas perguntas referentes à descrença dos alunos quanto ao que sabem de inglês ou quanto ao inglês que falam. Visando responder tais questionamentos, partiu-se das diferentes concepções de proficiência e do reforço negativo dado pela mídia para o inglês falado pelos brasileiros. Inglês esse, que embora seja generalizado, analisado e julgado como uma única língua, é, na verdade, mais de uma. Surgem, então, termos como Língua Franca, Língua Estrangeira, Língua Adicional e Língua Internacional para caracterizar a existência de um inglês que não é falado por nativos. O desconhecimento de tal conceito e o reconhecimento da existência de diferenças entre falantes, contextos e funções acabam por gerar expectativas inalcançáveis e, posteriormente, frustrações nos falantes que não falam inglês como primeira língua. Falantes, de acordo com as ideias de Rajagopalan (2004), do World English, uma língua que pertence a todos que a falam, mas que é nativa de ninguém. Além das frustrações que a busca por um inglês ideal deixa nos alunos, há também as frustrações do professor não-nativo de inglês, que podem ser reconhecidas na síndrome do impostor (BERNAT, 2008), uma vez que há uma sensação evidente de fracasso em algum ponto da carreira daquele que deve ser julgado um perito em uma língua que lhe foi ensinada como estrangeira. Para finalizar, um questionário foi aplicado e analisado confirmando a insegurança daqueles que lidam com o idioma profissionalmente e as expectativas que são assimiladas por todos e acabam influenciando a forma como avaliamos nosso próprio conhecimento, em comparação com os preconceitos já culturalmente estabelecidos a respeito do inglês.
publishDate 2014
dc.date.issued.fl_str_mv 2014
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2015-04-30T01:59:07Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/115684
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 000956535
url http://hdl.handle.net/10183/115684
identifier_str_mv 000956535
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/115684/1/000956535.pdf
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/115684/2/000956535.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/115684/3/000956535.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 7f9995e11f8496b007289e8ea84ff867
75d0cc993891df2eac4cf31256589e69
8cad9e3e5c2c759b7eab2c7a15a1ed7d
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801224483819749376