Medidas de benefício de terapia de fala em grupo para Pacientes portadores da doença de Machado Joseph
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/238758 |
Resumo: | Objetivo: verificar o benefício de uma abordagem de terapia de fala em grupo, junto a pacientes portadores da doença de Machado Joseph (DMJ). Metodologia: um estudo de uma série de casos. Contexto: Ambulatório de fonoaudiologia para adultos neurodegenerativos em um hospital de referência no sul do Brasil. Amostra: Cinco pacientes com o diagnóstico médico confirmado de DMJ. Medidas de desfecho: Uma comparação entre os diagnósticos fonoaudiológicos clínicos de disartria e de disfagia e as medidas acústicas obtidas com o software Praat®. Resultados: Três participantes receberam diagnóstico fonoaudiológico clínico inicial de disartria leve e de deglutição funcional. Uma recebeu diagnóstico fonoaudiológico clínico inicial de disartria e de disfagia leve. Outra recebeu diagnóstico fonoaudiológico clínico inicial de disartria moderada e de disfagia leve. Coletas de fala pré intervenção, analisadas com o software Praat®, demonstraram que todos os pacientes apresentaram tempo máximo de fonação (TMF), jitter, shimmer e de proporção harmônico ruído (PHR) significativamente aquém das médias de normalidade. Após quatro semanas de terapia intensiva de fala com exercícios, somente o parâmetro de tempo máximo de fonação (TMF) demonstrou melhora em 3 dos 5 pacientes. Os parâmetros de jitter, shimmer e PHR não apresentaram melhora. Os diagnósticos fonoaudiológicos se mantiveram na avaliação pós-intervenção. Conclusão: Os achados sugerem que a intervenção teve efeito de melhora no parâmetro de TMF. Não teve efeito de melhora nos outros parâmetros: jitter, shimmer e PHR. Além do mais, as medidas acústicas objetivas demonstraram que o diagnóstico fonoaudiológico clínico e experiente pode não refletir a funcionalidade estomatognática real em pacientes com DMJ. As medidas acústicas parecem oferecer mais precisão. |
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Millette, Renelle ChayaOlchik, Maira Rozenfeld2022-05-19T04:44:27Z2019http://hdl.handle.net/10183/238758001112531Objetivo: verificar o benefício de uma abordagem de terapia de fala em grupo, junto a pacientes portadores da doença de Machado Joseph (DMJ). Metodologia: um estudo de uma série de casos. Contexto: Ambulatório de fonoaudiologia para adultos neurodegenerativos em um hospital de referência no sul do Brasil. Amostra: Cinco pacientes com o diagnóstico médico confirmado de DMJ. Medidas de desfecho: Uma comparação entre os diagnósticos fonoaudiológicos clínicos de disartria e de disfagia e as medidas acústicas obtidas com o software Praat®. Resultados: Três participantes receberam diagnóstico fonoaudiológico clínico inicial de disartria leve e de deglutição funcional. Uma recebeu diagnóstico fonoaudiológico clínico inicial de disartria e de disfagia leve. Outra recebeu diagnóstico fonoaudiológico clínico inicial de disartria moderada e de disfagia leve. Coletas de fala pré intervenção, analisadas com o software Praat®, demonstraram que todos os pacientes apresentaram tempo máximo de fonação (TMF), jitter, shimmer e de proporção harmônico ruído (PHR) significativamente aquém das médias de normalidade. Após quatro semanas de terapia intensiva de fala com exercícios, somente o parâmetro de tempo máximo de fonação (TMF) demonstrou melhora em 3 dos 5 pacientes. Os parâmetros de jitter, shimmer e PHR não apresentaram melhora. Os diagnósticos fonoaudiológicos se mantiveram na avaliação pós-intervenção. Conclusão: Os achados sugerem que a intervenção teve efeito de melhora no parâmetro de TMF. Não teve efeito de melhora nos outros parâmetros: jitter, shimmer e PHR. Além do mais, as medidas acústicas objetivas demonstraram que o diagnóstico fonoaudiológico clínico e experiente pode não refletir a funcionalidade estomatognática real em pacientes com DMJ. As medidas acústicas parecem oferecer mais precisão.Aim: To verify the benefit of group speech therapy with oral motor exercise for patients with Machado Joseph disease (MJD). Study design: This is a case series. Universe: An outpatient clinic providing speech language pathology services for adults with neurodegenerative diseases at a hospital offering benchmark care in south Brazil. Sample: Five patients with a confirmed medical diagnosis of MJD. Outcome measures: A comparison between clinical speech language diagnoses of dysarthria and dysphagia and acoustic measures obtained through Praat® software. Results: Initially, three subjects were clinically diagnosed with mild dysarthria and functional swallowing. Another was clinically diagnosed as having mild dysarthria and mild dysphagia. One more participant was clinically diagnosed with moderate dysarthria and mild dysphagia. Pre-intervention speech samples put under analysis with Praat® software showed that all participants presented maximum phonation time (MPT), jitter and shimmer perturbations and harmonic-noise ratios (HNRs) which were significantly different from scores of normality. After four weeks of intensive speech therapy with exercises, only the MPT scores showed improved response from 3 of the 5 patients. The jitter, shimmer and HNR scores did not improve. Post-intervention clinical speech therapy diagnoses remained the same. Conclusion: Our findings suggest that therapy with oral motor exercises was effective in improving the MPT of 3 of the 5 patients. Jitter, shimmer and HNR parameters showed no improvement. Furthermore, objective acoustic analysis demonstrated that even experienced clinical speech therapy diagnoses may not necessarily reflect the true functionality of the speech and swallowing system of patients with MJD. Objective acoustic measures seem to be more precise.application/pdfporFonoaudiologiaFalaDisartriaDoença de Machado-JosephMachado Joseph diseaseDysarthriaRehabilitationSpeech language pathologyMedidas de benefício de terapia de fala em grupo para Pacientes portadores da doença de Machado JosephMeasuring the therapeutic benefits of group speech therapy for patients with Machado Joseph disease info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de PsicologiaFaculdade de OdontologiaPorto Alegre, BR-RS2019Fonoaudiologiagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001112531.pdf.txt001112531.pdf.txtExtracted Texttext/plain35616http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/238758/2/001112531.pdf.txtde8ac4f85e58b205e61d613493a1ef29MD52ORIGINAL001112531.pdfTexto completoapplication/pdf398437http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/238758/1/001112531.pdfba16475ed5cee836c6c19c7c81616aa3MD5110183/2387582022-05-24 04:44:28.415189oai:www.lume.ufrgs.br:10183/238758Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2022-05-24T07:44:28Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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Objetivo: verificar o benefício de uma abordagem de terapia de fala em grupo, junto a pacientes portadores da doença de Machado Joseph (DMJ). Metodologia: um estudo de uma série de casos. Contexto: Ambulatório de fonoaudiologia para adultos neurodegenerativos em um hospital de referência no sul do Brasil. Amostra: Cinco pacientes com o diagnóstico médico confirmado de DMJ. Medidas de desfecho: Uma comparação entre os diagnósticos fonoaudiológicos clínicos de disartria e de disfagia e as medidas acústicas obtidas com o software Praat®. Resultados: Três participantes receberam diagnóstico fonoaudiológico clínico inicial de disartria leve e de deglutição funcional. Uma recebeu diagnóstico fonoaudiológico clínico inicial de disartria e de disfagia leve. Outra recebeu diagnóstico fonoaudiológico clínico inicial de disartria moderada e de disfagia leve. Coletas de fala pré intervenção, analisadas com o software Praat®, demonstraram que todos os pacientes apresentaram tempo máximo de fonação (TMF), jitter, shimmer e de proporção harmônico ruído (PHR) significativamente aquém das médias de normalidade. Após quatro semanas de terapia intensiva de fala com exercícios, somente o parâmetro de tempo máximo de fonação (TMF) demonstrou melhora em 3 dos 5 pacientes. Os parâmetros de jitter, shimmer e PHR não apresentaram melhora. Os diagnósticos fonoaudiológicos se mantiveram na avaliação pós-intervenção. Conclusão: Os achados sugerem que a intervenção teve efeito de melhora no parâmetro de TMF. Não teve efeito de melhora nos outros parâmetros: jitter, shimmer e PHR. Além do mais, as medidas acústicas objetivas demonstraram que o diagnóstico fonoaudiológico clínico e experiente pode não refletir a funcionalidade estomatognática real em pacientes com DMJ. As medidas acústicas parecem oferecer mais precisão. |
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